quinta-feira, 21 de abril de 2016

Não quero!



Não quero que venhas
Não quero que o digas
Sabes que não ligo a profundas entranhas
Muito menos a intrigas


Não quero que me subestimes
Não quero me desvalorizes
Quero apenas que me estimes
E entendas as minhas raízes


Não quero que digas que sou cruel
Não quero que digas que sou anormal
Se há algo que eu sou é formal
Mesmo que alguém me seja infiel


Não quero que digas que não frisei
Muito menos que digas que foi por falta de improviso
Eu te avisei
Mas tu não ligaste ao aviso

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