sexta-feira, 29 de abril de 2016
Não há amor!
Não há amor!
Há violência
Há um rumor
De certos jovens em decadência
Olham o puto
Traçam um plano
Com um ar astuto
Lhe causam puro dano
Lhe agarram a mochila
Lhe espetam Um soco
Colocam o puto na primeira fila
A ouvir o tilintar do relógio de cuco
Colocam ele na casa de banho
Lhe dão banhada
Roubam-lhe os pertences
E o metem a cuspir dentes
O que? Dementes?
O que? Putos sem dentes?
Gajos incoerentes
Que colocam sofrimento nos presentes
Agarra a mala!
Foge enquanto puderes
Mostra a tua revolta fala!
Neste jogo diz quantos queres
Se queres levar a dobrar
Se queres viver noites a chorar
Os gajos agarram-te e não mostram piedade
Muito menos na casa de banho mostram sanidade
É tudo gajos violentos
São falsos rumores difundidos aos 4 ventos
Não há lamentos
Não há arrependimentos
Há violência no seu extremo
Há um bando de gajos que te deixam enfermo
Lhe deixam com sequelas
Deixam o coitadinho a ver mil estrelas
Agarra enquanto puderes
Aceita o teu destino
Serás assassinado se não o fizeres
Agarra a mala
Estende-te na sala
Sofre pancada
Deixa a tua mente ser chacinada
Não há amor!
Há vestigios de dor
Não há amor
Há lágrimas de um puto sofredor
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