quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Cego, surdo e mudo


Bem-vindos ao meu mundo!
Um mundo onde eu e mais alguns vagabundos caminhamos sem rumo
Se isso é justo? Não é nada justo, não é nada, não é
Mas ninguém disse que a vida era pêra doce
Quem disse uma coisa dessas enganou-se
Se isso é justo? Não é nada justo, não é nada, não é

Porque num segundo és uma criança inocente
No outro uma ratazana com medo de se tornar independente
No agora presente és um adulto
Como tal tens de te resolver
Se alguém te mandar um insulto
Tenta não te envolver
Somente ires em frente e aquilo que para ti era incerto acabou por ser seguro
Porque num segundo és uma criança inocente
Num mundo onde é urgente ser gente que sente

Bem-vindos ao meu mundo!
Um mundo onde eu e mais alguns vagabundos caminhamos sem rumo
Se isso é justo? Não é nada justo, não é nada, não é
Mas ninguém disse que a vida era pêra doce
Quem disse uma coisa dessas enganou-se
Se isso é justo? Não é nada justo, não é nada, não é

Porque no teu entender és, porque no teu entender és, porque no teu entender és cego, surdo e mudo
Porque no teu entender és, porque no teu entender és, porque no teu entender és cego, surdo e mudo
Queres fortalecer o teu ego mas no teu entender és cego, surdo e mudo
Ter o mundo a teus pés mas no teu entender és cego, surdo e mudo

Porque num segundo és uma criança inocente
No outro uma ratazana com medo de ser tornar independente
No agora presente és um adulto
Como tal tens de te resolver
Se alguém te mandar um insulto
Tenta não te envolver
Somente ires em frente e aquilo que para ti era incerto acabou por ser seguro
Porque num segundo és uma criança inocente
Num mundo onde é urgente ser gente que sente

Pode não parecer mas eu sei que consegues ser o eco
Fazê-lo chegar aos seus ouvidos de lés a lés
Pode não parecer mas eu sei que consegues ser o eco
Fazê-lo chegar aos seus ouvidos de lés a lés
Pode não parecer mas eu sei que consegues ser o eco
Fazê-lo chegar aos seus ouvidos de lés a lés
Pode não parecer mas eu sei que consegues ser o eco
Fazê-lo chegar aos seus ouvidos de lés a lés

Bem-vindos ao meu mundo!
Porque no teu entender és, porque no teu entender és, porque no teu entender és cego, surdo e mudo
Bem-vindos ao meu mundo!
Porque no teu entender és, porque no teu entender és, porque no teu entender és cego, surdo e mudo
Bem-vindos ao meu mundo!
Porque no teu entender és, porque no teu entender és, porque no teu entender és cego, surdo e mudo
Bem-vindos ao meu mundo!
Porque no teu entender és, porque no teu entender és, porque no teu entender és cego, surdo e mudo

Porque no teu entender és, porque no teu entender és, porque no teu entender és cego, surdo e mudo
Porque no teu entender és, porque no teu entender és, porque no teu entender és cego, surdo e mudo
Queres fortalecer o teu ego mas no teu entender és cego, surdo e mudo
Ter o mundo a teus pés mas no teu entender és cego, surdo e mudo


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Vocês sabem o meu nome, mas não a minha história


Vocês sabem o meu nome
Mas não a minha história
Então se não sabem o que comigo houve
Como esperam ficar na minha memória?

Vocês sabem o meu nome
Mas não a minha história
Com certeza que aquilo que não me matou
Tornou-me mais forte em qualquer cerimónia

Vocês sabem o meu nome
Mas não a minha história
Que me levou a ser uma pessoa de renome
Ao invés de mais uma cópia

Vocês sabem o meu nome
Mas não a minha história
Encontra-se na minha fronte
Até ao dia da minha escapatória

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

O que para mim é importante?


O que para mim é importante?
Sentir-me feliz a todo instante!
Claro que acabarão por haver inúmeros momentos de apreensão
Mas esquecer a sua dimensão
Rodear-me de quem só me quer bem
Afastar-me de quem vai mas não vêm
Praticar um pouco de desporto
Deixar de ser assim um homem morto
Claro que ninguém é eterno
Mas ninguém quer ir tão cedo para o empíreo
Além disso se temos oportunidade de o evitar
Então vamos todos gritar
Como forma de protesto
Com um só gesto
Retribuir o agradecimento
Com muito sentimento
Pois é essa a chave
Para ter uma vida impecável
Só é real o que é autêntico
O resto é miragem no deserto

domingo, 28 de janeiro de 2018

Passado


Não dá para apagar
O duro passado
Mas dá para mudar
O futuro aproximado

Não da para apagar
O duro passado
Que nos fez envergonhar
Por passar a noite em claro

Não dá para apagar
O duro passado
Mas pensando bem estou-me a borrifar
Se não se exprimiu é porque não sentiu todo meu cuidado

Não dá para apagar
O duro passado
Só me maltratar
A cada vez que por si sou atravessado

Tantas folhas brancas


Tantas folhas brancas
À espera de ser escritas
Como quem diz, nas suas ancas
Encontram-se tão aflitas!

Tantas folhas brancas
À espera de ser escritas
Pousar nuas para as bancas
De tão catitas

Tantas folhas brancas
À espera de ser escritas
Depositam todas as esperanças
Nestas minhas ricas mãozitas

Tantas folhas brancas
À espera de ser escritas
Como plantas
À espera de ser colhidas

Amo-te como nunca amei ninguém


Amo-te 
Como nunca amei ninguém, minha querida
Chamo-te 
Mesmo sabendo que estás para lá do além, que não é aqui

Amo-te
Como nunca amei ninguém, minha querida
Roubo-te
Além disso sabes que é para teu próprio bem, já não vais sair daqui viva!

Amo-te
Como nunca amei ninguém, minha querida
Tranco-te
Neste meu coração que é vítima de desdém noite e dia

Amo-te 
Como nunca amei ninguém, minha querida
Solto-te
Tendo a perfeita noção que não consigo viver sem ti

Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti


Quanto mais me bates
Mais eu gosto de ti
É assim que começam os engates
Com uma palmada aqui e ali

Quanto mais me bates
Mais eu gosto de ti
Pois a simpatia é uma carrada de disparates
Eu pelo menos penso assim

Quanto mais me bates
Mais eu gosto de ti
É preciso ter tomates
Para o admitir

Quanto mais me bates
Mais eu gosto de ti
A ira entre amantes
Faz parte da simpatia



A luz dos meus olhos


És a luz dos meus olhos
Dás um pouco de alegria à minha vida
Em ti, eles ficam postos
Recusam o momento de despedida!

És a luz dos meus olhos
Dás um pouco de alegria à minha vida
Em todos jantares e almoços
Nunca me deixas sem comida!

És a luz dos meus olhos
Dás um pouco de alegria à minha vida
Em umas quantas fotos
Que logo passam para o meu album de fotografia

És a luz dos meus olhos
Dás um pouco de alegria à minha vida
Que nunca fica em destroços
Porque tu me pões sempre de cabeça erguida

sábado, 27 de janeiro de 2018

Às vezes


Às vezes dá vontade de desaparecer
Esquecer assim tudo aquilo que me atormenta
Mas se quero vencer
Tenho de ser aquele homem forte e robusto que tudo aguenta

Às vezes dá vontade de desaparecer
Esquecer assim tudo aquilo que me atormenta
Que a meu ver
Na minha vida pouco ou nada acrescenta

Às vezes dá vontade de desaparecer
Esquecer assim tudo aquilo que me atormenta
Pode não parecer
Mas isso é tudo peta

Às vezes dá vontade de desaparecer
Esquecer assim tudo aquilo que me atormenta
Mas já deveriam saber que é muito cedo para isso acontecer
Com tantos planos que tenho por realizar na minha agenda

Radical


A minha conduta
É a de se radical
Não em qualquer altura
Logo no retiro do cordão umbilical!

A minha conduta
É a de ser radical
Apanhar uma buba
Esquecer assim o mundo real!

A minha conduta
É a de ser radical
Ir à luta
Sempre que sentir que alguém me está a tratar mal

A minha conduta
É a de ser radical
No final gritar Hip Hip hurra
Bem na cara do rival

Todas as fotos que tiras


Todas as fotos que tiras
São lindas para mim
Sabes disso e por isso suspiras
Porque mais nenhum homem te trata assim

Todas as fotos que tiras
São lindas para mim
Daí tantos mal-entendidos e mentiras
Porque para as menos lindas eu estou nem aí

Todas as fotos que tiras
São lindas para mim
É por isso mesmo que já não te livras
Deste homem aqui

Todas as fotos que tiras
São lindas para mim
As que consomem o meu dia 
Por fim, que me deixam em grande frenesim

Toma o meu peito


Eu sei 
Que te fiz mal
Pois bem
Comportei-me como um animal!

Eu sei
Que te fiz mal
A ti me declarei
Numa rede social

Eu sei
Que te fiz mal
Mas eu hei
De te provar que o meu amor por ti é real

Eu sei
Que te fiz mal
Então toma o peito
Sonha com o meu funeral!

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Quando eu te vir à minha frente


Quando eu te vir à minha frente
Não sei o que vou fazer
Ou agir para contigo a quente
Ou pedir-te para termos uma noite de prazer

Quando eu te vir à minha frente
Não sei o que vou fazer
Ou fingir que me és indiferente
Ou dizer que te amo pelo que és e pelo que me fazes ser

Quando eu te vir à minha frente
Não sei o que vou fazer
Porque tu és uma beleza rara, certamente
Eu, um osso duro de roer

Quando eu te vir à minha frente
Não sei o que vou fazer
Se calhar dizer-te que estou gravemente doente
Porque só tu me fazes tão bem como ninguém, sofrer

Quanto mais alto se sobe, maior é a queda


Quanto mais alto se sobe
Maior é a queda
Isto é para todo ser snobe
Que menospreza quem está na merda

Quanto mais alto se sobe
Maior é a queda
Neste caso a classe pobre
Por esta não ter uma única moeda

Quanto mais alto se sobe
Maior é a queda
Não quero que fique a cair de podre
Mas se calhar era preciso para perceber que nada resta

Quanto mais alto se sobe
Maior é a queda
Independentemente da dimensão do cofre
Sei que pode parecer mas não foi nenhuma indirecta

Aquilo de que sou capaz


Dêem-me só uma chance
Para vos mostrar aquilo de que sou capaz
Que eu não sou o mesmo de antes
Para mim acabou-se toda e alguma paz!

Dêem-me só uma chance
Para vos mostrar aquilo de que sou capaz
Daqui em diante
Vão ter a oportunidade de ver o segundo Satanás

Dêem-me só uma chance
Para vos mostrar aquilo de que sou capaz
Sei bem que estão à espera que eu me canse
Mas tanta subestimação só me faz ir a todo gás

Dêem-me só uma chance
Para vos mostrar aquilo de que sou capaz
Destruir todo e algum romance 
Essa aberração lilás

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

A pensar


Há uma mulher que me deixa a pensar
Quer pôr-me à prova, tão fria e insensível
Não sei quem a fez assim, é de louvar
Até à data ninguém chegou ao seu nível

Tenho sérias dúvidas se existem motivos para comemorar
Se na verdade aquela que se intitula de mulher invisível 
É a mesma que a brincar a brincar dá e muito que falar
Quem me dera que a minha letra fosse assim tão legível

Mas se formos a ver bem até que sou um sortudo, tenho a oportunidade de escolher
Então em vez de encolher os ombros
Eu opto por tomar uma posição

O que não inclui viver fechado dentro de 4 paredes
Bem como ficar a ouvir os desatinos dos meus parentes
Apenas visitar o estádio do dragão, minha grande paixão



Eu sou primeiro!


Ser o primeiro
É no meio de tanto membro
Aquele que dizes ser o teu amor verdadeiro
Dar um novo conceito à palavra tempo

Ser o primeiro
É no meio de tanto membro
O teu respeito permanecer inteiro
Enquanto o seu levado pelo vento

Ser o primeiro
É no meio de tanto membro
Seres eleito em Janeiro
Enquanto ele, em Novembro

Ser o primeiro
É no meio de tanto membro
Seres protagonista da despedida de solteiro
Bem como no momento do casamento

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Minha namorada


Ando cansado e desanimado à procura daquela a quem eu possa chamar de minha namorada
Para que saibam ainda não perdi essa esperança
Sei que por volta das 2 da madrugada
Eu vou saber de novo o que é ser uma criança

Ando cansado e desanimado à procura daquela a quem eu possa chamar de minha namorada
Para que saibam ainda não perdi essa esperança
Sei que do outro lado da estrada
Vais lá estar para eu te colocar no dedo anelar, a aliança

Ando cansado e desanimado à procura daquela a quem eu possa chamar de minha namorada
Para que saibam ainda não perdi essa esperança
Que em seguida vais-me levar para tua casa
Sabes perfeitamente que esta vida de mendigo é uma vida que me cansa

Ando cansado e desanimado à procura daquela a quem eu possa chamar de minha namorada
Para que saibam ainda não perdi essa esperança
Viver longe do amor é algo que só nos atrasa
Eu quero encher sem mais demoras a tua pança

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A minha resposta




Fazem uma roda

A que para vocês é a nova moda
Então porque é que eu penso que é mais antiga que a minha avó?
Não é de mim mas sim de vocês mesmos que devem ter dó
Acharam mesmo que bastava meterem-me no meio
Bem como ameaçarem-me ficar ali, nessa e na próxima hora de recreio?
Filhos da puta
Eu melhor que ninguém conheço o vosso estilo de luta
Por sinal muito cobarde
Eu digo-vos o que arde
Se eu quisesse caldinhos, ia comprar os tão famosos caldos de knorr
Sim, que existem à venda no pingo doce, agora se não te importas morre!

Foi essa a minha resposta, podem crer (a minha resposta)

Foi essa a minha resposta, podem crer (a minha resposta)

Aquela resposta deu-lhes azia
A prova é que a escola que se encontrava cheia agora encontra-se vazia
Ainda pensei que fosse eu que me tivesse enganado
Sei lá, que tivesse ido para a escola em dia de feriado
Como é que eu nunca entendi
A educação e os valores morais foram coisas que sempre fizeram parte de mim!
Por alguma razão sou a sua vítima de eleição
Porque eles não lidam nada bem com a rejeição
Nós falamos quando eu ver que se tornaram homens com H grande
Até lá deixem que o verdadeiro, comande
Tão bons ratos que são
Então deveriam saber a diferença entre o Ratatui e o Rei leão

Foi essa a minha resposta, podem crer (a minha resposta)
Foi essa a minha resposta, podem crer (a minha resposta)

Vais-te arrepender
Resposta típica de quem não sabe perder!
Dizes que vai para a escola para passear os livros
Mas não são os livros, são as bibliotecárias que te fazem arrancar uns quantos suspiros
Para ti qualquer dia é dia de festa
Desde que não te enfeitem a testa
Aí o caso torna-se crítico
Até porque ninguém vai querer um puto que toma ansiolíticos
Tenho a faca e o queijo na mão
Posto isto decido desobedecer-vos seguindo assim as pisadas de Adão
Vou para o inferno o tanas
Abram a pestana, gente que se preze não compactua com bosta, vai uma aposta?

Foi essa a minha resposta, podem crer (a minha resposta)
Foi essa a minha resposta, podem crer (a minha resposta)


segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Chama-me pelo teu nome


Chama-me pelo teu nome
Que eu chamo-te pelo meu
Serei um ser humano de renome
Serás maior que o céu

Chama-me pelo teu nome
Que eu chamo-te pelo meu
Ontem hoje e amanhã
Sem seguirmos as pisadas de Romeu e Julieta

Chama-me pelo teu nome
Que eu chamo-te pelo meu
Isso é algo que realmente me comove
Só para terem a noção que a terra ainda nem tremeu

Chama-me pelo teu nome
Que eu chamo-te pelo meu
Se não me chamares pelo cognome
Chamar-te-ei pelo meu verdadeiro, eu





Nas bocas do mundo


Ando nas bocas do mundo
Tudo por meus modos, meus comportamentos
Ando sem rumo
Da forma mais nua e crua, eu o assumo!
Mas não o consumo
Como certas pessoas que não tem outro passatempo
A não ser o de julgarem mal o próximo por este estar a ser ele próprio
Talvez tenham sido as inúmeras anestesias que sofri no bloco operatório
Que me tenham tornado imparcial

Meto todos no mesmo prato da balança
Infelizmente sou o único a pensar assim
Quem não está com eles é perfurado por uma lança
É a triste realidade que se vive por aqui
Mas se pensam que vou recuar perante a ameaça estão muito mal enganados
Sempre ouvi dizer que quanto mais medo se mostra pior é
Ao contrário se eu sair à rua e mostrar toda minha indignação irão ficar pior que estragados
Nunca imaginaram ver-me a remar contra a maré
Eu também não principalmente quando a quantidade faz toda a diferença
Temos de admitir que a união faz a força
Eu estava sozinho nesta minha crença
Que a brincar a brincar partiu a louça toda

Tão roucas por me estarem sempre a pronunciar
Até parece castigo!
Talvez um dia quando vos falte um porto de abrigo
Consigam entender o meu lado
Que sou incapaz de ficar parado
Quando vos vejo a meterem-se com alguém que não é do vosso tamanho
Estão habituados a que sigam o rebanho
Eu tenho a dizer que não adopto este silêncio
Aos bombeiros que combatem todos tipos de incêndios
Merecem apenas e somente o meu respeito
Acreditem que não estou a fazer peito
Como já disse isso não faz parte da minha essência
Eu sou outro nível!
Que para muitos é inatingível
Só conhecem a bebida e o tabaco
Típico de quem tem a vida num caco
Então não deveriam ser tão ruins
Até porque todos vamos parar aos confins
Dizem que o tempo cura tudo
Mas cá dentro existem feridas que ainda não cicatrizaram
A todo minuto a todo segundo
Eu simulo o meu luto
Contudo continuo a andar nas bocas do mundo
É duro!

domingo, 14 de janeiro de 2018

Vêm me tirar da solidão


Oh amor
Olha só no estado em que se encontra o meu coração
Um verdadeiro tremor
Desde que saíste sem dar uma única justificação

Oh amor
Olha só no estado em que se encontra o meu coração
Sei que fui o principal autor
Por essa tua decisão

Oh amor 
Olha só no estado em que se encontra o meu coração
Além disso nunca te pedi nenhum favor
Mas agora peço o teu perdão

Oh amor 
Olha só no estado em que se encontra o meu coração
A prova disso é que aquele que no passado agia como um pinga-amor
Agora só se refugia no seio da solidão

sábado, 13 de janeiro de 2018

És tu


No meio de tantas mulheres
És tu quem eu quero
Sei que também me queres
Esse gajo não faz o teu género

No meio de tantas mulheres
És tu quem eu quero
Então muito cuidado com quem te metes
Tenho a estranha sensação que hoje vou ser teu magneto

No meio de tantas mulheres
És tu quem eu quero
A culpa deve-se aos teus malditos genes
Que te fazem gritar de desespero

No meio de tantas mulheres
És tu quem eu quero
Com isto dizer que faças o que fizeres
Eu vou estar sempre por perto

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Diz-me o que sentes


Quando eu te disse que não me eras indiferente
Eu estava a ser sincero, tu pões-me doente
Sem forças para sair de casa, sem forças, para viver
Parece que só tu é que não o consegues ver

Desde que te vi que já não sou o mesmo
Casados de fresco
Meu maior sonho, que espero realizar
Mas para isso é preciso estarmos de acordo
Não quero que a coisa dê para o torto
Que digas que sim, para no fim andares a vida inteira a me culpabilizar

Diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
Diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
Que queres de mim, preciso de saber
Se na verdade estás comigo pelo pilim
Diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
Diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
Se somos assim tão diferentes, para acabarmos um perto do outro tão sorridentes
Mas eu é que estou a beber

Dizes que sou bom como o milho
O que tu queres é arranjar sarilho
Se não vens em paz então podes ir
Se vens, olha para o que estou a sentir
Um amor descontrolado, a cada vez que te sentas do meu lado
Com certeza que isto não pode acabar bem

Se me dás socos no ombro
O meu coração fica em escombros
Tudo era mais fácil quando ainda não te conhecia, agora sou teu refém

Diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
Diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
Que queres de mim, necessito urgentemente de saber
Se na verdade o estás comigo pelo pilim
Diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
Diz-me, diz-me, diz-me, diz-me
Se somos assim tão diferentes, para acabarmos um perto do outro tão sorridentes
Mas eu é que estou a beber



quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Fiquei sem luz


Descer de tom
Não é nenhum dom
É sim, uma triste sina
Que me acompanhará para o resto da minha vida
Não é muito difícil isso me acontecer
Basta apenas não ter a luz do dia
Que me dê toda e alguma força para viver

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Se me der na cabeça


Se me der na cabeça
Ponho-me a matar
Cada pessoa que me aborreça
Enquanto estou a tentar-me concentrar

Se me der na cabeça
Ponho-me a matar
Aquele que me desobedeça
Quando eu peça para parar

Se me der na cabeça
Ponho-me a matar
Pois a coisa não lá vai com conversa
É preciso actuar!

Se me der na cabeça
Ponho-me a matar
Até aquele que se intrometa
Isto não é a Marvel

à nora


Tenho tudo
Menos o mais importante
Aquele abraço reconfortante
Para mim o melhor do mundo!
Ele existe só que eu não o procuro
Porque sou casmurro
Tenho tudo
Menos o mais importante
Aquele abraço reconfortante
Que deveria ser prematuro
Mas ele demora a chegar
Porque eu não me deixo aconchegar
Opto por andar à nora
Quando eu sei muito bem que o rumo está lá
Nunca saiu de mim
Sei onde o encontrar

Eu não preciso de ninguém


Preciso de alguém?
Eu não preciso de ninguém!
Pois sozinho é que eu estou bem
Viver numa relação é viver refém
Eu não nasci para ter vida de escravo
Mas sim para ter vida de rei
A vida mudou depois da revolução dos cravos
Ao fim ao cabo eu já nem sei
As pessoas pensam que podem manejar tudo e todos como bem lhes apetece
Caso para dizer que ninguém merece
Acontece que eu já tenho 20 anos
Tenho outros planos
Engolir um dicionário
Bem como acabar o secundário
Ou então optar por fazer papel de otário




terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Empático


Eu não seria capaz de magoar
Alguém que amo tanto
Nem a brincar
Sou humano!

Eu não seria capaz de magoar
Alguém que amo tanto
Porque sei-me colocar no outro lugar
Até ao cair do pano

Eu não seria capaz de magoar
Alguém que amo tanto
Posso-o apregoar
Para verem que não vos estou a induzir ao engano

Eu não seria capaz de magoar
Alguém que amo tanto
Se o fizesse julgo que nunca viria a me conseguir perdoar
Porque desde cedo jurei ser brando

Velhos tempos


Saudades de tempos que não voltam mais
Aqueles tão especiais para mim
Que no meio de tantos ais jamais deram por si a reconhecer o seu fim
Na primeira vez que eu te vi
Não sei quanto a ti mas eu senti-me assim
Com um nó preso na garganta e a recusar-se a sair

A tua beleza era tanta que me custava a digerir
Mas longe de mim querer-te ferir
O que ganhava eu com isso? Julgo que nada! Não tenho nada mais a perder quando já perdi
Está mesmo diante do teu nariz pois neste caso foi a ti

Jasmim, a planta mais bonita do meu jardim
A precisar de claridade, eu com imensa pena minha sem estar afim
Ouvi algures por aí, que quem semeia ventos colhe tempestades
Eu colhi a mais dura das realidades, que foi nossa rivalidade, mau demais para ser verdade

Novidades, saudades de tempos, até onde a vista alcança, dos tempos de criança
Em que eu te ficava a dar falsas esperanças, incrível como nunca me deste falsas esperanças
Saudades dos tempos, em que os olhos diziam o que nos ia no pensamento, velhos tempos
Quando não existia conhecimento, quando dávamos atenção aos mais pequenos pormenores
Hoje não damos atenção a nada nem a ninguém, somos pobres
Ficamos só e somente pela vontade
Porque julgamos que não temos outra capacidade
Rivalidade é hoje o nosso bilhete de identidade
Não sei a profundidade da mesma mas sei que o amor não tem idade
Talvez a gente, passe de novo por aquela tão ansiada emotividade numa próxima posteridade

Jasmim, a planta mais bonita do meu jardim
A precisar de claridade, eu com imensa pena minha sem estar afim
Ouvi algures por aí, que quem semeia ventos colhe tempestades
Eu colhi a mais dura das realidades, que foi nossa rivalidade, mau demais para ser verdade

Jasmim, a planta mais bonita do meu jardim
A precisar de claridade, eu com imensa pena minha sem estar afim
Agora dou por mim a querer
Também não tenho nada mais que me faça prender
A não ser a esperança não fosse ela a última a morrer 
Foi precisamente o que eu te acabei por fazer
Mau demais para ser verdade

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Final infeliz


Nutro algo cá dentro
Que nunca pensei nutrir
A cada vez que eu entro
A minha vontade é a de sair

Sim, de um certo estabelecimento
Ficando dessa forma sem ouvir
Todo e algum ensinamento 
Que me permita evoluir

Instalou-se sem o meu consentimento
Quer acabar com tudo aquilo que eu levei anos a construir
Agora chegou a vez de ser a ganhar algum tento
Não vou ser eu mas também não vai ser ele o último a rir

É num momento de desespero
Ao mesmo tempo a perguntar-me o que fiz
Que me lanço para o buraco negro
De tão mal para ter este final tão infeliz

domingo, 7 de janeiro de 2018

Amor complicado





















Para dançar o tango são precisos dois
Eu estou mais focado em deixar esse pensamento para depois
Tem aquelas pessoas que não são nada boas em vocábulos
Tem aquelas pessoas que não são nada boas em actos
Eu para sincero julgo que não sou bom em nenhum
Então porque penso que temos tanto em comum?
Tenho a certeza absoluta que se não fosse todo este meu pavor
Já podíamos ter passado há que séculos para a parte do amor

Ainda por cima deste-me claros sinais
De que por mim sentias algo mais
Eu como burro que fui não consegui ver
Agora a custo luto para o reaver

Oh amor diz-me a razão de seres tão complicado
Pois por tua culpa ando desesperado à tua procura
Oh amor
Promete-me que vais voltar e jamais me deixar de lado
Pois por tua culpa ando desesperado à tua procura

Conseguir recuar no tempo
Seria esse o meu maior divertimento
Sentíamos os nervos à flor da pele
Deixar-me ir abaixo era o meu papel
O teu era o de me depositares toda e alguma energia
É verdade que eu dizia que a mesma me dava alergia
Mas eu dizia-o da boca para fora
Agora pensando bem maldita hora

Ainda por cima deste-me claros sinais
De que por mim sentias algo mais
Eu como burro que fui não consegui ver
Agora a custo luto para o reaver

Oh amor diz-me a razão de seres tão complicado
Pois por tua culpa ando desesperado à tua procura
Oh amor
Promete-me que vais voltar e jamais me deixar de lado
Pois por tua culpa ando desesperado à tua procura


Sim, sim, sim, sim, sim, sim
Sim, sim, sim

Sim, sim, sim, sim, sim, sim
Sim, sim, sim

Ainda por cima deste-me claros sinais
De que por mim sentias algo mais
Eu como burro que fui não consegui ver
Agora a custo luto para o reaver
(Para mim, para mim, para mim)

Oh amor diz-me a razão de seres tão complicado
Pois por tua culpa ando desesperado à tua procura
Oh amor
Promete-me que vais voltar e jamais me deixar de lado
Oh amor
Pois por tua culpa ando desesperado à tua procura
Oh amor
Promete-me que vais voltar e jamais me deixar de lado
Pois por tua culpa ando desesperado à tua procura

Sorri para a vida que ela sorrirá para ti


A vida só te sorri
Se sorrires para ela
Então sabes que o melhor está por vir
Sim, no momento que abrires a janela

A vida só te sorri
Se sorrires para ela
Pelo que eu já ouvi
É mega bela

A vida só te sorri
Se sorrires para ela
Acredita que só é bom para ti
Por isso liberta-te dessa maldita cela

A vida só te sorri
Se sorrires para ela
Se não for assim
Nem vale a pena pensares nela

Eu voltei


É certo que andei por muitos meses e anos fugindo
Mas o importante é que me encontrei de volta
Sério: Eles realmente pensaram que eu tinha esquecido
Sim, a origem de toda a minha revolta

É certo que andei por muitos meses e anos fugindo
Mas o importante é que me encontrei de volta
Há quem pense que sou algum anjo caído
Não! Sou burro como uma porta

É certo que andei por muitos meses e anos fugindo
Mas o importante é que me encontrei de volta
Há momentos em que acho que não é merecido
Aquele abraço que tanto me conforta

É certo que andei por muitos meses e anos fugindo
Mas o importante é que me encontrei de volta
Como se não bastasse, considero-me reconhecido
Sem o seu incentivo, eu não teria conseguido pôr mãos à obra



Vida boa eu não troco


Não troco uma vida boa
Por uma vida má
Porque melhor que ter uma coroa
No seio da cabeça não há

Não troco uma vida boa
Por uma vida má
Ser comparado a um Fernando pessoa
Que a um Malabá

Não troco uma vida boa
Por uma vida má
Tipo jogar cara e coroa
Deixar dessa forma a minha vida ao deus dará

Não troco uma vida boa
Por uma vida má
O poema de Lisboa
Pelo assim já não dá

Ri-te, ri-te


Ri-te, ri-te
Que logo choras
Meteres-te com um tropa que não era do teu calibre
Foi essa a tua derrota

Ri-te, ri-te
Que logo choras
Porque eu sou da alta elite
Por essa razão é que tu não me adoras

Ri-te, ri-te
Que logo choras
Assim de repente abri-te o apetite
Agora já só engordas

Ri-te, ri-te
Que logo choras
Eu disse-te
Esqueçe essa norma de ficares em forma


sábado, 6 de janeiro de 2018

Sente a ira


Tá-se bem
João braga
João braga
Eu perdoo mas não esqueço todo vosso desdém
Era preciso eu encontrar-me muito embriagado
João braga 
João braga
João braga
João braga
Que os jogos comecem
João braga
João braga
João braga
João braga
Aí fora vale tudo
João braga
João braga
João braga
João braga
Até arrancar olhos
João braga
João Braga
João Braga
João braga
Tá-se bem
Até porque não me merecem
Mas há espaço na minha bagagem
João Braga
João Braga
João Braga
João Braga
Eu também não posso fingir que sou cego surdo e mudo 
Principalmente quando estou a sentir que todos meus ossos estão a estalar
Sintam a revolta estampada no meu rosto
É tão notória que não consegue passar despercebida
Rei morto, rei posto?
Lamento mas ainda não tenho escrito na testa Bela adormecida
Agora sintam aquilo que eu senti
Tá-se bem
Quando disseram que eu tinha fama de péssimo Mc
Nota cem
Não vacila
Agora sintam aquilo que eu senti
Estavam a pedi-las
Estavam a pedi-las
Estavam a pedi-las
Quando disseram que eu tinha fama de péssimo Mc
Nota cem
Não vacila

Sim, sim, sim, sim
Estavam a pedi-las
Sim, sim, sim, sim
Não vacila
Sim, sim, sim, sim
Nota cem
Sim, sim, sim, sim
Não precisam de dizer nada 
Até porque está na cara que estão com uma dúzia de facas apontadas na vossa retaguarda
Também sei que sem eu ver ligaram para a guarda
Estão mesmo a pedir que me chegue a mostarda ao nariz
Qual a parte de que quanto mais mentem mais vos cresce o nariz que ainda não entenderam?
O nariz que ama entrar em contradição
O nariz que não aprende a lição
Nem a verem o filme do Pinóquio
Tá-se bem
Chegou a hora de por fim a todo esse pandemónio
O demónio disse para mim: escolhido destila ódio

Destila
Não vacila
Destila
Não vacila

Tá-se bem
Estou de consciência tranquila não tivesse rabo e pila
Então se fazem favor desopilem

Agora sintam aquilo que eu senti
Quando disseram que eu tinha fama de péssimo Mc
Agora sintam aquilo que eu senti
Quando disseram que eu tinha fama de péssimo Mc
Sim, sim, sim,
Sim, sim, sim
Tá-se bem
Nota cem
Sim, sim, sim
Sim, sim, sim
João braga
João braga
João braga
João braga
João braga
Táse bem
A ser ele mesmo de alma e coração

Destila
Não vacila
Destila
Não vacila 

Nota cem
Tá-se bem
Travessos
Este universo que dizem ser vosso está agora na palma da minha mão
Está agora na palma da minha mão



Donos disto tudo


Querida orquídea
És a luz do meu dia
Não sou ninguém sem ti
Apenas um anjo cheio de rebeldia
À margem da lei
No meu tempo nada era assim
Eu era calmo e pacato
Hoje todo mundo tem medo de mim
Da primeira vez eu não dei muita importância a este sentimento
Não me perguntes porquê
Muito menos agora que estou mais vermelho que um pimento
Só não vê quem não quer
Que só tu mulher
Só tu podes colar as asas deste anjo sem arranjo
Querida orquídea
Toca com o dedo na ferida
Não tenho nada a perder
Até porque tudo o que tinha a perder eu já perdi
Que foi a ti
Mas se o meu coração continua a bater por alguma razão é
Dizem que até chegar à tão desejada felicidade é preciso sofrer a valer
Eu não podia estar mais de acordo
A mim não me agrada nada mas se for a única forma de nos juntar então só me resta obedecer
Vou baixar a cabeça e agradecer a deus por tudo o que de mal me está a acontecer
Só nos momentos de dor é que a gente dá por nós a reconhecer a nossa própria força
A força interior
Sem ela julgo que já tinha ido desta para melhor
Mas ainda aqui estou
Uns dias bons
Outros nem tanto
Uns a ver 50 tons de cinza
Outros com o televisor apagado
Apenas estendido no meu canto
Querida orquídea
Mostra-me algumas das tuas perícias
Estas já estão mais que batidas
Querida orquídea
Mostra-me algumas das tuas perícias
Porque nessa hora eu quero ser mais alto
Mais alto que o sol
Mais alto que a lua
Mais alto que o céu
É a verdade mais nua e crua
Levanta a pontinha do véu
Que essa pontinha seja o despontar de uma nova era 
Aquela em que tu e eu ficamos cansados de estar à espera
Em que queremos ser os donos do mundo
Dominar tudo e todos