quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Quem corre por gosto não cansa




















Talvez seja fruto da minha imaginação
A perfeita imagem que criei
Eu e tu, unidos num só coração
Já não restam dúvidas de que é tudo fruto da minha imaginação, hoje sei
Se na verdade uma imagem é só uma imagem
Mais, se ficar especado a sonhar sem entrar em acção

Querida, tens razão quando dizes que queres atitudes porque palavras o vento leva
Caso não saibas foi essa tua contagiante determinação que me fez deixar a treva
Querida, tens razão quando dizes que queres atitudes porque palavras o vento leva
Correr atrás de ti na esperança de obter o teu perdão, vá lá deixa que me atreva

Porque quem corre por gosto não cansa
Porque quem corre por gosto não cansa
Ao invés, só descansa até avistar seu rosto
Porque quem corre por gosto não cansa

Talvez seja fruto da minha imaginação
A perfeita imagem que criei
Eu e tu, unidos num só coração
Já não restam dúvidas de que é tudo fruto da minha imaginação, hoje sei
Se na verdade uma imagem é só uma imagem
Mais, se ficar especado a sonhar sem entrar em acção

Querida, tens razão quando dizes que queres atitudes porque palavras o vento leva
Caso não saibas foi essa tua contagiante determinação que me fez deixar a treva
Querida, tens razão quando dizes que queres atitudes porque palavras o vento leva
Correr atrás de ti na esperança de obter o teu perdão, vá lá deixa que me atreva

Porque quem corre por gosto não cansa (não cansa)
Porque quem corre por gosto não cansa (não cansa)
Ao invés, só descansa até avistar seu rosto (até avistar seu rosto)
Porque quem corre por gosto não cansa

Tens razão
Há uma solução
É tão simples
Basta com isso, sentir a minha pulsação
Basta com isso, sentir a minha pulsação

Tens razão
Há uma solução
É tão simples
Basta com isso, sentir a minha pulsação
Basta com isso sentir a minha pulsação

Querida, tens razão quando dizes que queres atitudes porque palavras o vento leva
Caso não saibas foi essa tua contagiante determinação que me fez deixar a treva
Querida, tens razão quando dizes que queres atitudes porque palavras o vento leva
Correr atrás de ti na esperança de obter o teu perdão, vá lá deixa que me atreva

Porque quem corre por gosto não cansa (não cansa)
Porque quem corre por gosto não cansa (não cansa)
Ao invés, só descansa até avistar seu rosto (até avistar seu rosto)
Porque quem corre por gosto não cansa

Vingança






Posso dizer aquilo que neste momento nutro por ti?
Pois bem, nutro muito ódio
Pois bem, nutro muito ódio
Mas isso é mais do que óbvio
É esse o sentimento que eu nutro por ti
Quando no passado eu só conseguia ver amor
Acontece que tu não soubeste reconhecer o meu valor
Por isso

Aqui está o meu lado lunar
Aqui está o meu lado lunar
Que em momento algum vou largar
Ele faz-me muito bem, então deixa-me ficar consigo além
Decerto, dos olhares de reprovação
O homem bom que em tempos conheceste morreu de reprovação
Não suportou vinda da tua pessoa tamanha reprovação pois só queria ser aceite
Mas tu não quiseste, fizeste a tua seleção e por essa razão hoje somos água e azeite
Nada de misturas, que eu saiba para bom entendedor meia palavra basta
Ainda me torturas com a tua presença no meu raciocínio como se a minha vida já não fosse suficientemente madrasta

Todos os dias sofro um diferente rasgo no coração
Um mais forte do que o outro
Fico sempre a pensar que não vai haver qualquer salvação
Visto que num abrir e fechar de olhos esse mesmo, passa-me da perna para o ombro
A tendência é para, a cada segundo piorar
Em melhores condições eu já não vou poder ficar
Apenas desfazer-me em pedaços
De cada vez que penso no abraços
Que podíamos ter dado se tivéssemos fortalecido os laços
Mas entre nós nunca existiu um pingo de cumplicidade
Ali tratavas-me como principal prioridade e acolá com sete pedras na mão
Fica sabendo que eu recuso-me a ser segunda opção

Todos os dias penso no que podia ter-te falado e no entanto não te disse
Pois acumulei muito latim e agora pois claro apetece-me descarregar mas não tenho ideia de onde te possa encontrar
É isso que eu designo de grande chatice
Delineei um plano em que no mesmo não pode haver margem para falhar
É chegar perto e apertar desse jeito a tua goela
Ao ponto de já não saberes como a existência pode ser bela
Mas será que não se vê logo que a minha alma só gela?
Caso para dizer que é a lei do mais forte
Que neste caso sou eu!
O mesmo que vai conseguir o passaporte
Juntamente com meu íntimo para a vida eterna que no passado tal como este pobre, cedeu
Tenho todo o direito de seguir com a mesma por adiante
É por isso mesmo que eu vou acabar com esse cenário degradante

Num primeiro momento querer fazer teu interior bater
Até num segundo momento deixar de querer
Além disso é escusado suplicar por ajuda
Não sabias que lá fora nada muda?
Todos continuam com as suas vidas sem se preocuparem com a tua
Resumindo e concluindo, não te ligam nenhuma!
Sabes porquê? Porque quem sempre quis saber da tua presença foi o próprio que te sequestrou
Que ironia da vida não é? Sem te deixar ver a luz do dia
Essa já há muito que se esfumou
Bem como o homem que sempre te amou
Porque no fim foi ele que não aguentou e a uma corda se enforcou
Estava tão carente que não conseguiu ver com clareza
Que esse comportamento não era o mais decente para essa mulher, afastava toda a sua gentileza



quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Porto seguro





Todo mundo diz-me que a poesia não é nenhum futuro
Mas quem falou que eu estava a pensar viver da mesma
Eu escrevo porque vejo em si um porto seguro

Foram mal informados o que não é de admirar, andam na mesma como a lesma
Então tem de meter lenha na fogueira
Pois sabem que só assim conseguem ter uma sólida carreira

Gostava de tomar conhecimento de quem vos educou
Para dizer na sua cara que fizeram um péssimo trabalho
Anos surpreenderam mas a sua vida ao invés não mudou

Pais uma vez desnaturados sempre desnaturados e quanto a isso não há volta a dar
O mais triste de tudo é que muitos dos seus filhos prosseguem-lhes as pisadas
Caso para dizer que filho de peixe sabe nadar

Clap clap clap
Tudo o que vocês conseguem fazer
Quando confrontados com um texto é ignorá-lo
Pois sempre dá menos esforço do que o ler

Fãs frustrados
É o que vocês são
Porque vossos planos saíram furados

Para disfarçar dizem blá blá blá
Quem está lá?
A máscara já caiu
Só um cego ainda não viu
Para terminar vou cantar por esse motivo psiu

Um minuto de silêncio
Por todas as vítimas
Do incêndio que elas próprias atearam
Temos aí o exemplo de umas belas obras-primas

O problema dos espertos é achar que todo mundo é idiota
And i am poliglota
Aceito tudo menos entrar na bancarrota
Nem que tenha de enfrentar toda vossa batota

Jogar limpo é comigo
Jogar sujo nem frente ao meu maior inimigo
Para quem fala que eu não descanso enquanto não me vingo só digo, siga para bingo

Para quem me tenta desviar do caminho puta que pariu
Mais vale sozinho do que mal acompanhado, acompanhado de um doente cio

O problema não é terem inveja
Podem tê-la arranjando uma distracção
Acontece que querem ter de bandeja
Inspiração sem com isso puxar pela razão
Para si, a cereja no topo do bolo

Todo mundo diz-me que a poesia não é nenhum futuro
Mas quem falou que eu estava a pensar viver da mesma
Eu escrevo porque vejo em si um porto seguro

Foram mal informados o que não é de admirar, andam na mesma como a lesma
Então tem de meter lenha na fogueira
Pois sabem que só assim conseguem ter uma sólida carreira

Até podem-me querer ver bem mas nunca melhor
Luz própria incomoda quem está na escuridão
Logo nunca vão entender o que é derramar lágrimas e suor
Bem como comer o pão que o diabo amassou
Tive que crescer muito rápido para contrariar a dor

Querem mostrar que estão mudados
Muito bem, lancem sem mais demoras, os dados

Parece que o jogo vai começar
Agora é que vamos ver quem vai ganhar

A poesia só é de quem sente
Mas quem me assiste é delinquente
Sem sentimentos, muito frio
Incapaz de continuar sob seu poderio

Vamos tocar o leitor através do seu coração
Isto se ele tiver um
Eu tenho a estranha sensação
Que nesse momento se escuta pum pum pum

Queriam palavras, aqui as têm da forma mais nua e crua
A culpa é vossa por não as saberem decifrar
Tudo isso porque andam com a cabeça na lua
(Deviam ter vergonha), só de pensarem em me tramar

Todo mundo diz-me que a poesia não é nenhum futuro
Mas quem falou que eu estava a pensar viver da mesma
Eu escrevo porque vejo em si um porto seguro

Foram mal informados o que não é de admirar, andam na mesma como a lesma
Então tem de meter lenha na fogueira
Pois sabem que só assim conseguem ter uma sólida carreira

Gostava de tomar conhecimento de quem vos educou
Para dizer na sua cara que fizeram um péssimo trabalho
Anos surpreenderam mas a sua vida ao invés não mudou

Pais uma vez desnaturados sempre desnaturados e quanto a isso não há volta a dar
O mais triste de tudo é que muitos dos seus filhos prosseguem-lhes as pisadas
Caso para dizer que filho de peixe sabe nadar

Clap clap clap






domingo, 27 de agosto de 2017

Essa mulher





Essa mulher é um presente
Mas não um qualquer
Este é bem assente
Tanto que na hora de o viver, eu nem penso duas vezes sequer
Nem penso duas vezes sequer

Estava sentado num banco de jardim
Já sem esperança de encontrar o amor
Prestes a despedir-me da vida até por fim
Eu descobrir que a vontade de a manusear era maior
Para ser honesto de tal nunca tive tanta certeza
Foi preciso eu tomar conhecimento ao avistar essa beleza
Vou fazer o que já devia ter feito há mais tempo
Dar dois passos adiante e um na retaguarda com algum tento
Se o faço é porque não quero decepcionar-me por uma segunda vez
Tu aí, falas que eu tenho medo de arriscar pois não vês
Melhor, não sentes o que é a dor de ser rejeitado
Para sofrimento já basta todo esse de que eu fui vítima no passado
Agora sei que a história é bem diferente
Tenho alguém que não precisou que eu me chegasse tão à frente
Ao invés, sem pedir chegou por mim
Quem me dera que todos os amores fossem assim
Este planeta de peta seria um mar de rosas

Sei que me vais tirar da escuridão
Vá, mostra-me que me escolheres para teu futuro marido não foi uma eleição em vão
Além do mais, também observas enternecida bem como eu, o lindo nascer do sol
Se o meu coração ainda vê a luz ao fundo do túnel 
Então que sejas tu essa luz
Que me guies, que o faças em prol
De mim, de ti, mas nunca de um rol de mentiras

Essa mulher é um presente
Mas não um qualquer
Este é bem assente
Tanto que na hora de o viver, eu nem penso duas vezes sequer
Nem penso duas vezes sequer


Essa mulher é um presente
Mas não um qualquer
Este é bem assente
Tanto que na hora de o viver, eu nem penso duas vezes sequer
Nem penso duas vezes sequer

Juro, fiquei súper contente e ela sabe isso de cor
Por alguma razão disse na minha cara que sou um péssimo actor
Não posso disfarçar que a tenho em mente porque sei que logo acabaria descoberto
Até porque neste mundo tudo se descobre
Nem mesmo que essa mulher me fizesse esperto
Decerto ao ponto de eu me encontrar inserido numa classe nobre
A verdade é só uma, sou um pobre de espírito
Não estivesse eu, há anos neste afeto cíclico
Mas estou convencido que agora é que vou ser realizado
Digo isto, não porque ela me fez um pedido
Mas porque carregamos o mesmo fardo
O que ganhava ela em me enganar
Se também pelo que sei já perdeu um alguém em tempos atrás
Agora mais que tudo está livre para amar
Já foi avisada de que eu posso ser muita coisa mas nunca, leva e traz

Sei que me vais tirar da escuridão
Vá, mostra-me que me escolheres para teu futuro marido não foi uma eleição em vão
Além do mais, também observas enternecida bem como eu, o lindo por do sol
Se o meu coração ainda vê a luz ao fundo do túnel 
Então que sejas tu essa luz
Que me guies, que o faças em prol
De mim de ti, mas nunca de um rol de mentiras

Essa mulher é um presente
Mas não um qualquer
Este é bem assente
Tanto que na hora de o viver, eu nem penso duas vezes sequer
Nem penso duas vezes sequer

Essa mulher é um presente
Mas não um qualquer
Este é bem assente
Tanto que na hora de o viver, eu nem penso duas vezes sequer
Nem penso duas vezes sequer




sábado, 26 de agosto de 2017

Tempos dificeis




É esse
O retrato do ciclo humano
Que no espelho do quarto me aparece
Não, não é um engano
Antes fosse
Sinal que dava pano para mangas
O pensamento que circula por estas bandas
Irmão, ora andas, ora desandas

Os meus entes queridos trouxeram paz ao planeta terra
Só eles sabem e bem o quanto lhes custou
Trazer essa velha relíquia ao envés de mais guerra
Porque passados anos muita coisa mudou
Muita gente murchou, se refugiou, acobardou,
Nesse momento muitas mentes brincam com legos
Esquecendo-se assim de fortalecer seus egos
Anda um pai a criar um filho
Para este se revelar um autêntico empecilho
Algo me diz que pelo andar da carruagem virá aí sarilho
Creio que ninguém tem noção do que irá suceder
Muito jovem ficará sem saber ler e escrever
Isso significa que os postos de trabalho irão diminuir
Estou ciente de que hoje só querem curtir
Vão mas é para o caraças, é mesmo desse jeito que se querem dirigir para uma possível 3º batalha mundial?
Sempre que me questionar de tal, ouvirei uma voz que me dirá, bem-vindo ao mundo real!

Homens fortes criam tempos fáceis
Tempos fáceis geram homens fracos
Mas homens fracos criam tempos difíceis
Tempos difíceis geram homens fortes

Oh tempo, por favor regressa para trás
Pois nota-se a léguas que nos dias de hoje não existe alguém capaz
De dar a sua vida a quem já deu bastante de si, típico de um capataz
Sem saber se a ida poderia estar quem sabe de acordo com a volta
É isto que tanto me revolta
Por que razão, vocês não nos agradecem?
Podem fazê-lo a bater de frente
Além disso a chapa está quente, se é que me entendem
Que eu saiba cotonetes não mordem
Bem como verdades não ofendem
Isso seria um gesto digno
Mas vocês não são do mesmo signo
Em vós não consta qualquer garra
Já a mim ninguém me agarra

Homens fortes criam tempos fáceis
Tempos fáceis geram homens fracos
Mas homens fracos criam tempos difíceis
Tempos difíceis geram homens fortes

Cada acto tem a sua consequência
Damos a mão, eles querem o braço
Isso inclui a ausência de violência
Somente um constrangedor de um abraço
O que seria facilmente evitado com a existência de pulso firme
Logo eu que prometi ser essa a derradeira vez em que daria por mim a iludir-me
Cada um colhe o que semeia
Eu só consigo ver mais e mais diarreia
Nós não queremos gajos acagaçados
Queremos sim, armados
Em serial Killers, daqueles que criem thrillers psicológicos
Resumindo, desejamos novos Hitler's anti-letárgicos
Caso contrário podem ficar debaixo da cama
Cercados da vossa dama e a dar na mama
Mas se vos fizerem a cama
Não digam que foi falta de aviso
Pessoas vulgares vão julgar que tudo o que falo é drama
Eu até decidi fazer um pequeno improviso à última da hora
Até tenho um sorriso estampado na cara
Até sou um gatinho escondido com o rabinho de fora
Nesta fase fulcral começa-se a escrever a sua história
Só vocês decidem se preferem ser apelidados de alta elite ou de escória


Homens fortes criam tempos fáceis
Tempos fáceis geram homens fracos
Mas homens fracos criam tempos difíceis
Tempos difíceis geram homens fortes

Está nas suas mãos optar pelo mal menor

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

A ilusão não dura para sempre


















A ficha teimou por anos em cair
Como quem diz, a ilusão não dura para sempre
A ilusão não dura para sempre
Além do mais o teu olhar não me deixa mentir
Como quem diz, a ilusão não dura para sempre
A ilusão não dura para sempre

Mas palavras para quê?
Se uma imagem vale mais do que mil
Só não vê quem não quer
Somente acreditar que é dia 1 de Abril
Infelizmente o que eu mais receava se cumpriu
O teu coração após se fechar nunca mais se abriu
Que burro que eu fui por pensar que algum dia
Podíamos dançar os dois ao som da mesma melodia

A ficha teimou por anos em cair
Como quem diz, a ilusão não dura para sempre
A ilusão não dura para sempre
Além do mais o teu olhar não me deixa mentir
Como quem diz, a ilusão não dura para sempre
A ilusão não dura para sempre

Vai custar muito mas vai ter de ser
Que o que tem de ser tem muita força
Ela é tudo o que sobra para mim
Com isto dizer que não vou ver fundo ao tacho até te esquecer
Por fim deixar de estar de ti afim
Não acho, tenho a certeza que no preciso momento em que caíres em ti
Vais-te dar conta daquilo que eu senti
Se na verdade ninguém é feliz sem amor
Do mesmo jeito, todos os caminhos vão dar a Roma
Então nesse caso a dor no meu coração já cá mora

A ficha teimou por anos em cair
Como quem diz, a ilusão não dura para sempre
A ilusão não dura para sempre
Além do mais o teu olhar não me deixa mentir
Como quem diz, a ilusão não dura para sempre
A ilusão não dura para sempre

Estás redondamente enganada se julgas que ser sincero é bater na mesma tecla
Clichê é fingir que não me importo contigo
Ah pois é ah pois é ah pois é
Ah pois é ah pois é ah pois é
Dizer que tenho tanto por ti e por esse ardor que é só calmaria em vez de perigo
Quem diz a verdade não merece castigo
Ah pois é ah pois é ah pois é
Ah pois é ah pois é ah pois é
Tu és a prova viva que nem tudo o que é antigo se encontra fora de moda
Como quem diz, a ilusão não dura para sempre
A ilusão não dura para sempre
Não fosse a razão tão incómoda para comigo
A ilusão não dura para sempre
A ilusão não dura para sempre


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Stop desrespeito!






Eu já fui muito boa pessoa, nesse momento não sou
O tempo passou, da mesma forma o vento mudou
Ainda assim cá estou para confirmar uma vez mais
Que dar amor e carinho ao próximo nunca é demais
Resumindo e concluindo, peço nessa hora menos ais
Até porque nem todo mundo se comporta de jeito igual
Há quem seja heterossexual, bissexual, assexual, homossexual
Não há porque ter medo de ser diferente
Mas sim, de ser como toda a gente
Então eu apelo à presença do respeito
Que não me apontem o dedo como há muito tem feito
Que não cuspam no prato onde tem tirado proveito, como há muito tem feito

Caramba, não faria mal um pouco de civismo
Por isso parem de uma vez por todas de fazer peito
Ouviram bem, não faria mal um pouco de civismo
Por isso parem de uma vez por todas de fazer peito
Por isso deixem-se de racismo, o que nos últimos tempos mais tem feito
Esse cataclismo tem sido o que nas últimas décadas mais tem feito
Caí no abismo, por culpa do que tem feito, Caí no abismo

Triste por saber que não existe fuga possível
Que o declínio é tudo o que resta
Eu não acho, eu considero inadmissível
Virem com cara de pau de desmentir sua atitude como se eu comesse gelados com a testa
Todos conhecem a má fama deste cubículo
Não consta em si qualquer vínculo
Meia dúzia de membros fingindo ser uma família feliz
Estou mesmo a ver, lá vão dizer quem o diz é quem é

Caramba, não faria mal um pouco de civismo
Por isso parem de uma vez por todas de fazer peito
Ouviram bem, não faria mal um pouco de civismo
Por isso parem de uma vez por todas de fazer peito
Por isso deixem-se de racismo, o que nos últimos tempos mais tem feito
Esse cataclismo tem sido o que nas últimas décadas mais tem feito
Caí no abismo, por culpa do que tem feito, Caí no abismo


Pensam que é fácil viver num corpo que não se ajusta
Caso para dizer que a vida é injusta
Porque qualquer sítio que rumo lá estão uma dúzia de facas apontadas nas minhas costas
Ainda mais, de no fim me perguntarem, porque raio ripostas tu
Só digo, e que tal meterem as perguntas no vosso cu

Não devo nada a ninguém
Tenho o direito de querer viver em liberdade
E não, de viver refém
De quem ainda nem atingiu a fase da puberdade
É com cada criatura que um gajo tem de aturar
Hoje decidi e não estou para quem quer que seja
Porque se eu olhar nos seus olhos não me vou conseguir segurar
Então vou antes rezar na igreja
Meu senhor, eu não cometi nenhum pecado mortal
Antes pelo contrário, sou a maior vítima
Estou a ser alvo de um enorme mal
Querem provocar no meu corpo um bombardeamento como o do Hiroxima
Você sabe que eu costumo agir de cabeça quente
Se vierem na minha frente eu não vou recuar
Em contrapartida entrar a atentar contra a sua vida
Creio que mereço, permaneci muito tempo de bico calado
Só Deus ainda não tomou conhecimento que já passei há que séculos para o outro lado
Na esperança que não se perca o legado
Dar tudo de mim como quem diz no amor e na guerra vale tudo
Pistolas, pedras, caçadeiras, navalha, língua, manipulação no seu melhor
Caso para dizer que aqui é mentira existir jogo com o coração
Cabeça fria até até mais não é esse o espírito
Nem pensar que nessa história eu vou ser o acólito
Mas sim o tipo que ganha todas as casas do monopólio
O que faz mais maldades que o Hipólito da novela amanhecer
Aconteça o que acontecer, garantir a mim mesmo que chego ao pódio
Deixando-me assim consumir pelo ódio até meu intimo deixar de bater

Não faria mal algum um pouco de civismo, logo parem de uma vez de fazer peito
Ouviram bem, não faria mal um pouco de civismo
Por isso parem de uma vez por todas de fazer peito
Por isso deixem-se de racismo, o que nos últimos tempos mais tem feito
Esse cataclismo tem sido o que nas últimas décadas mais tem feito
Caí no abismo, por culpa do que tem feito, Caí no abismo


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Num futuro próximo





Nós temos a sensação que só aos outros é que tudo pode acontecer
Bem-vindo à realidade, a gente também chegou à terra para sofrer
É a lei da natureza e quanto a isso não há nada a fazer
Sim, deixarmo-nos usar por os demais a seu belo prazer
O resto já todos sabem, o pranto vai escorrendo com mais força pela cara
Partindo do ponto que começa nunca mas nunca mais para
O mais triste e revoltante é que ninguém repara
Por essa razão eu penso que nos dias de hoje, é cada um por si
Já desisti de acreditar que vale a pena pedir socorro ao FBI
Estamos entregues a escumalha da pior espécie
Ansiando que depois da intempérie venha a bonança
Para quem já se conformou eu tenho a dizer que ainda não perdi a esperança
Pois a meu ver ela é a última a morrer
Logo não me podem condenar por eu acreditar que o afecto possa vencer
E eu que sou de desistir à primeira oportunidade que me aparece
Acontece que me dei conta que Deus
Além de coisas ruins também coisas boas, ele me oferece
Como por exemplo os meus
Podem ser poucos mas são os melhores
Os mesmos que me aliviam todas as dores
Com certeza não devem existir razões para atentar contra a minha própria existência
Como também para me julgarem pela aparência
A solução é viver o primeiro dia como se fosse o último
Como quem diz, deixar em cada local pelo qual passo, a minha marca
Num futuro próximo o patriarca, num futuro próximo raio que o parta


Remexer vezes sem conta no passado não me vai trazer felicidade
Ao invés, perdoar quem me magoou revela um elevado sinal de maturidade
Claro que as cicatrizes são para sempre (todas elas carregam uma grande história, que nem todo mundo pode desvendar)
Porque nem todo ele sente empatia: Quando se trata de distribuir entre si, um bolo com formato de alegria fica consigo a maior fatia, tratam-me como minoria e isso provoca em mim uma tamanha avaria)
Mas estou seguro que posso dar o máximo (num futuro próximo)
Pois sei que vou ter lá do cimo do céu uma estrelinha que me vai ajudar a enfrentar o impasse que por aí se avizinha com muita mas muita classe
Resumindo, não vou permitir que o dia de ontem possa denegrir o presente
Mesmo que tentem-me desviar do caminho, eu vou insistir que o meu destino é seguir em frente
Quando se trata de distribuir entre si, um bolo com formato de alegria fica consigo a maior fatia (todas elas carregam uma história)
Empatia (que nem todo mundo pode desvendar
Sem sentimentos (quando se trata de distribuir entre si, um bolo com formato de alegria fica consigo a maior fatia, tratam-me como minoria e isso provoca em mim tamanha avaria)
Nunca tive tanta certeza como tenho de tal ser legítimo (num futuro próximo)
Mas estou seguro que posso dar o máximo (num futuro próximo)
Quando se trata de distribuir entre si, um bolo com formato de alegria fica consigo a maior fatia
Então chegou a altura de mostrar minha oculta mestria

É verdade que eu falei que essa seria a última vez
Em que eu me deixaria dominar pela puta da timidez
Mas terminei o derradeiro capitulo a revelar-me um fraco
Dá para perceber assim que não cumpri com meu trato
Sou contra a violência seja aqui ou até mesmo na china
Nem me venham falar sequer numa possível chacina
Não sei quanto a eles mas eu ainda tenho os meus valores
Não faço questão de os perder mesmo que já esteja de amores
Há outras formas de lidar face à inveja e ao preconceito
Sempre com postura e nunca a baixar o patamar do respeito
Chama-se ignorar quem só nos quer ver no fundo do poço
Ou eu nunca dei a entender que sou um osso duro de roer
Ao início tenho consciência que vai doer e bem para caralho
Mas sei que no fim das contas serão eles a carta fora do baralho
Basta com isso jogar a cartada de entre todas a mais acertada
Todos sabem que só admito ocupar um lugar, o primeiro
Além disso o senhor não me pode julgar por querer fazer justiça
Deixem passar, vou abrir alas tal como faz um pioneiro
Tudo menos viver o quotidiano como um prisioneiro
Agora quem me quis ver lá no chão vai provar de seu próprio veneno
Que eu saiba não estava escrito que nessa hora tinha de ser sereno
Assim é que se está bem a ver o seu coração a andar para trás
Quem vai passando de nível sou eu porque tenho em meu poder o ás de espadas
Ainda estou para ver se acham que tudo o que sempre sonharam se converteu ou não num conto de fadas
Isto chama-se a lei do retorno
O que fazem aos outros volta para vocês e com mais contorno
Só vos digo, nem tentem repetir a gracinha
Até porque Deus escreve direito por linhas tortas
Então resumam-se à vossa insignificância como o Paulo portas
O planeta agradece então o meu peito nem se fala, estremece
De emoção por haver contos com uma óptima terminação
Mas isso também aconteceu porque não cruzei os braços
Passei depois de tantos anos de juras aos actos
Os resultados não podiam ser mais satisfatórios
Todos sem excepção enjaulados em diferentes manicómios
Sempre falei que o seu desfecho ia ser o mais trágico
Eu pois claro o mais mediático até à data
Porque o tiro lhes saiu pela culatra
Só porque tive uma infância ingrata
Isso não significa que eu tenha de consultar um psiquiatra
Medito porque acredito que possa ser beneficiante
É isso mesmo, ao meu subconsciente
Evito desse jeito acabar doente
Sou um utente como todos vós
Que fica em lista de espera
Aguardando que lhe sorria a primavera
Se ela não chegar é porque teve de ser assim
Tinha que permanecer sem o odor a jasmim
Um jardim deflorado (num futuro próximo)


Remexer vezes sem conta no passado não me vai trazer felicidade
Ao invés, perdoar quem me magoou revela um elevado sinal de maturidade
Claro que as cicatrizes são para sempre (todas elas carregam uma grande história, que nem todo mundo pode desvendar)
Porque nem todo ele sente empatia: Quando se trata de distribuir entre si, um bolo com formato de alegria fica consigo a maior fatia, tratam-me como minoria e isso provoca em mim uma tamanha avaria)
Mas estou seguro que posso dar o máximo (num futuro próximo)
Pois sei que vou ter lá do cimo do céu uma estrelinha que me vai ajudar a enfrentar o impasse que por aí se avizinha com muita mas muita classe
Resumindo, não vou permitir que o dia de ontem possa denegrir o presente
Mesmo que tentem-me desviar do caminho, eu vou insistir que o meu destino é seguir em frente
Quando se trata de distribuir entre si, um bolo com formato de alegria fica consigo a maior fatia (todas elas carregam uma história)
Empatia (que nem todo mundo pode desvendar
Sem sentimentos (quando se trata de distribuir entre si, um bolo com formato de alegria fica consigo a maior fatia, tratam-me como minoria e isso provoca em mim tamanha avaria)
Nunca tive tanta certeza como tenho de tal ser legítimo (num futuro próximo)
Mas estou seguro que posso dar o máximo (num futuro próximo)
Quando se trata de distribuir entre si, um bolo com formato de alegria fica consigo a maior fatia
Então chegou a altura de mostrar minha oculta mestria

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Tadeu




















Está na cara que sou um pobre coitado
Espero desesperadamente ser atingido pela seta do cupido
Pouco importa se o faço em pé ou sentado
Apenas desejo que me tirem todas as dores do peito
Resumindo, façam todo e algum proveito

A armadilha está montada, as miúdas já cá estão
Então podem começar a tratar da minha tesão à dentada, nem é necessário pedido de adesão

Indo, indo eu, indo eu, indo eu (a caminho)
Do meu Tadeu- deu-deu (a caminho)
Do meu Tadeu-deu-deu (do meu Tadeu-deu-deu)
Do meu Tadeu-deu-deu
Indo, indo eu, indo eu, indo eu (a caminho)
Do meu Tadeu- deu-deu (a caminho)
Do meu Tadeu-deu-deu (do meu Tadeu-deu-deu)
Do meu Tadeu-deu-deu
Todo seu, todo seu pitéu
Sou todo seu, todo seu pitéu

Indo indo indo eu, indo sim
Porque gosto muito do meu Tadeu
Da mesma forma, ele de mim
Se aleijar é sinal que a missão foi concluída
Que sua alma foi toda mas toda corrompida
A cena final dá-se com ela completamente despida
A zelar pela sua preciosa vida
Anda muito mas muito atrevida
Meterem um pedaço de mau caminho na minha frente
É pedir mesmo para que o meu raciocínio fique doente
Logo eu que não posso agir de cabeça quente
Acontece que desmaiar nos seus braços é um acontecimento tão mas tão importante


A armadilha está montada, as miúdas já cá estão
Então podem começar a tratar da minha tesão à dentada, nem é necessário pedido de adesão

Indo, indo eu, indo eu, indo eu (a caminho)
Do meu Tadeu- deu-deu (a caminho)
Do meu Tadeu-deu-deu (do meu Tadeu-deu-deu)
Do meu Tadeu-deu-deu
Indo, indo eu, indo eu, indo eu (a caminho)
Do meu Tadeu- deu-deu (a caminho)
Do meu Tadeu-deu-deu (do meu Tadeu-deu-deu)
Do meu Tadeu-deu-deu
Todo seu, todo seu pitéu
Sou todo seu, todo seu pitéu

Se visse este pitéu o meu Tadeu chamava-lhe um figo, passagens de um amigo nosso, colorido
Ir ao castigo não está nos meus planos mas se tiver que ser que assim seja, passagens de um íntimo abatido
Temos a receita perfeita, um enriquecedor de um batido
É para consumi-lo de uma só vez
Está a produzir o efeito desejado
Tipo a etapa da gravidez
Não temos pressas até porque não vamos a lado algum
Não tinha sentido sairmos de casa em jejum
Podíamos nos sentir mal fora da nossa zona de conforto
Aquela em que a gente desfaz o aborto
Estaríamos a matar um carinho que há muito se deu
Entre nós e o nosso Tadeu

A armadilha está montada, as miúdas já cá estão
Então podem começar a tratar da minha tesão à dentada, nem é necessário pedido de adesão


Indo, indo eu, indo eu, indo eu (caminhava)
Do meu Tadeu- deu-deu (até o mar do apogeu atravessava)
Do meu Tadeu-deu-deu (do meu Tadeu-deu-deu)
Do meu Tadeu-deu-deu
Indo, indo eu, indo eu, indo eu (a caminho)
Do meu Tadeu- deu-deu (a caminho)
Do meu Tadeu-deu-deu (do meu Tadeu-deu-deu)
Do meu Tadeu-deu-deu

Do meu Tadeu-deu-deu
J.B
Todo seu, todo seu pitéu
Do meu Tadeu-deu-deu
Sou todo seu, todo seu pitéu
Do meu Tadeu-deu-deu
Sou todo seu, todo seu pitéu
Do meu Tadeu-deu-deu
Sou todo seu, todo seu pitéu
Braga



terça-feira, 15 de agosto de 2017

Jeito irredutível



















Pasmado de como esse mundo consegue ser cruel
De como eu a tudo isso reajo de um jeito irredutível
Cada ofensa vinda da sua boca para mim é tomada como um elogio
Sabendo eu que a minha expressão facial se contradiz, traduz um profundo vazio
Aquele jovem que em tempos jurou vingança
Esse mesmo, não chegou à fase da matança
Passados anos conseguiu avistar a luz ao fundo do túnel

Estou seguro que violência só gera mais e mais violência
Por isso peço a Deus que me dê um pouco de paciência
Porque se me der forças eu mato um?
Porque se me der forças eu mato um
Estou seguro que violência só gera mais e mais violência
Por isso peço a Deus que me dê um pouco de paciência
Porque se me der forças eu mato um?
Porque se me der forças eu mato um

Pasmado de como esse mundo consegue ser cruel
De como eu a tudo isso reajo de um jeito irredutível
Vou viver sem mais demoras o agora
Vou viver sem mais demoras o agora
Pasmado de como esse mundo consegue ser cruel
Quem me dera tornar-me nem que fosse por 1 dia, invisível
Para assim, ninguém me ver sofrer como viu em outrora
Vêem-me a sorrir por fora mas por dentro a minha alma só chora

Pasmado de como esse mundo consegue ser cruel
De como apesar de tudo, busco forças para passar a alegria por cima da tristeza com um pincel
Enterrámos o machado de guerra
Parece que ultimamente está na berra saborear o agora
Sem ter de sentir que me deva esconder dos olhares de quem me observa ao estilo homem invisível
É um autêntico misto de emoções
Ilusões de quem julga que me conhece, o que não parece se na verdade a minha alma só chora

Estou seguro que violência só gera mais e mais violência
Por isso peço a Deus que me dê um pouco de paciência
Porque se me der forças eu mato um?
Porque se me der forças eu mato um
Estou seguro que violência só gera mais e mais violência
Por isso peço a Deus que me dê um pouco de paciência
Porque se me der forças eu mato um?
Porque se me der forças eu mato um

Pasmado de como esse mundo consegue ser cruel
De como eu a tudo isso reajo de um jeito irredutível
Vou viver sem mais demoras o agora
Vou viver sem mais demoras o agora
Pasmado de como esse mundo consegue ser cruel
Quem me dera tornar-me nem que fosse por 1 dia, invisível
Para assim, ninguém me ver sofrer como viu em outrora
Vêem-me a sorrir por fora mas por dentro a minha alma só chora

Estou seguro que violência só gera mais e mais violência
Por isso peço a Deus que me dê um pouco de paciência
Porque se me der forças eu mato um?
Porque se me der forças eu mato um
Estou seguro que violência só gera mais e mais violência
Por isso peço a Deus que me dê um pouco de paciência
Porque se me der forças eu mato um?
Porque se me der forças eu mato um

Está fora de questão
Deixar a frieza dos demais congelar o meu coração
Deus perdoa mas em contrapartida, eu não
Ainda assim recuso-me a fazer justiça pelas próprias mãos
Vou deixar antes o tempo falar por si
É essa a receita para ser feliz

Já não me surpreendo com o facto de o mundo ser cruel
De como eu a tudo isso reajo de um jeito irredutível
Vou viver sem mais demoras o agora
Vou querer sem mais demoras o agora
Vou querer sem mais demoras o agora
Vou querer sem mais demoras o agora
Vou querer sem mais demoras o agora
Vou querer sem mais, vou querer sem mais (o agora)
Vou querer sem mais, vou querer sem mais (o agora)
Vou querer sem mais, vou querer sem mais (o agora)
Vou querer sem mais, vou querer sem mais (o agora)

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Autoridade temporal





Não tarda nada essa concepção vai-se esvair
Como assim eu tenho medo de cair?
Prova? Na boa uma e outra vez, com ou sem rispidez
Que sou capaz e bem de sobressair

Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Sabem que mais, sua cambada de animais, sabem que mais
Já vos conheço de outros carnavais então deixem-se de trabalhos braçais
Autoridade temporal, um pãozinho sem sal, autoridade temporal
Autoridade temporal, um pãozinho sem sal, autoridade temporal
Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Já vos conheço de outros carnavais então deixem-se de trabalhos braçais
Já vos conheço de outros carnavais então deixem-se de inúteis trabalhos braçais

Dois diferentes mundos e entre eles, um real astuto
De alma e coração no saber de estupro
Quebrar as regras de segurança para mim é tudo
Um anjo bravo e valente como eu sou, não precisa de escudo
Palhaços, eu sou feito de aço, vocês em contrapartida de chumaço
Por isso rezem muito para que com sorte eu vos dê um pedaço
Isto é aquilo que faço, dar espaço a corações que pedem tempo
Bem tento só que às vezes torna-se complicado
Não ir para além de um simples voo picado
Manobras perigosas são coisa que não me falta
Tenho guardado uma dezena de cartas na manga
E ainda o desejo de humilhar, que dizer a secura é tanta que o tronco só levanta

Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Sabem que mais, sua cambada de animais, sabem que mais
Já vos conheço de outros carnavais então deixem-se de trabalhos braçais
Autoridade temporal, um pãozinho sem sal, autoridade temporal
Autoridade temporal, um pãozinho sem sal, autoridade temporal
Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Já vos conheço de outros carnavais então deixem-se de trabalhos braçais
Já vos conheço de outros carnavais então deixem-se de inúteis trabalhos braçais

Sou Deus então nunca será um adeus
Estou lá do cimo a observar suas atitudes para com os meus
(Basta um passo em falso e lá se foram todos os ateus)
Reis e rainhas, imperadores e governantes
Daqui em diante as coisas não serão mais como antes
Caminhando sem destino, só vocês, cambada de errantes
Apenas fixo-me em um só lugar, o céu
Suponho que devam-me por essa razão tirar o chapéu
Depois disto já vos tenho como prato principal, principal pitéu
Nada do que se ponham a inventar sobre a minha pessoa vai surtir o efeito desejado
Mas sim, se reflectir contra vosso próprio retrato
Isso é um facto que eu não descarto nem de longe nem de perto
Capto um montão de vezes e não me farto nem hoje nem em um futuro por sinal incerto
Vou ficar a olhar vossa tentativa falhada de sobrevoar os mares
O mesmo que dizerem, eu quero estar onde estou e não quero mudar de ares

Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Sabem que mais, sua cambada de animais, sabem que mais
Já vos conheço de outros carnavais então deixem-se de trabalhos braçais
Autoridade temporal, um pãozinho sem sal, autoridade temporal
Autoridade temporal, um pãozinho sem sal, autoridade temporal
Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Já vos conheço de outros carnavais então deixem-se de trabalhos braçais
Já vos conheço de outros carnavais então deixem-se de inúteis trabalhos braçais

Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Seres celestiais, uma ova, seres celestiais
Humilhar nunca foi tão bom, é esse meu dom espiritual
(Se eu me aperceber de um gesto seu pouco usual)
(Basta um passo em falso e lá se foram todos os ateus)