À prova de fogo

 

Saiba que sinto sua falta

Os dias que encheram minha alma

Não há mais cor, isso me mata

Eu quero você aqui, eu quero te ver

Saber se você está bem

Me dê um sinal do que devo fazer

Que eu vou fazer também, você deve responder

Bebé eu quero você aqui

Ai você não sabe o quão desesperado eu estou

Por um beijo seu, aquele beijo bom

Se você soubesse não me faria sofrer

Mas você adora ver o circo queimar

Eu quero você aqui, eu quero te ver

Saber se você está bem

Me dê um sinal do que devo fazer

Que eu vou fazer também, você deve responder

Bebé eu quero você aqui

Tenho medo que eles roubem você de mim (que eles roubem você de mim)

Deixe-os fazer de você seu álibi (fazer de você seu álibi)

Vou encontrar um beija flor

Ele testemunhará a meu favor

Contra este amor longe do paraíso

Mas tão perto do abismo

Sim, sim, sim

Eu tenho medo que eles roubem você de mim

Você está longe e longe você se torna um pássaro livre

Consegue facilmente levar qualquer um ao limite

Você me levou por caminhos perigosos

Deixou meu coração, minha alma em ruínas

Então não venha com sentimentos de culpa ou remorso

Porque comigo já não cola, estou em um nível acima

Um patamar de amor próprio e autoestima

Você está longe mas lembre-se que eu também estou

Você não sabe por onde meu coração esteve todo este tempo

É melhor que você nem saiba, mas se quer saber eu te conto

Fora da vista, perto do coração, eu sei que você está vendo

Eu quero você aqui, eu quero te ver

Saber se você está bem

Me dê um sinal do que devo fazer

Que eu vou fazer também, você deve responder

Bebé

Eu quero você aqui, eu quero te ver

Saber se você está bem

Me dê um sinal do que devo fazer

Que eu vou fazer também, você deve responder

Bebé, eu quero você aqui

Ele testemunhará a meu favor

Contra este amor longe do paraíso

Mas tão perto do abismo

Amor eterno (isto é paixão)

A paixão é um sentimento que consome

Consome quem o possui

Mata a sua fome

à media que o tempo flui

A paixão é um sentimento intenso e profundo

Mais profundo que um buraco cavado na terra!

Une pessoas de diferentes mundos

Transforma em paz, a guerra!

A paixão, como ela nasce

Já todo mundo sabe

De uma palavra ou uma frase

Amo-te mas quero que isto acabe

A paixão pode ser coisa do momento

Pode também ser amor eterno

Do momento não pode ser se eu for um eterno ciumento

E dizer a todo minuto e a todo segundo que és tu a mulher que eu venero

Beijos de coração

 

Todos os beijos que te dou são

Dados de coração e despertam desejo

Não seriam beijos se não fossem

Dados de coração

Amor, te deixam sem reação

Todos os beijos que te dou

De coração

E são dados de coração

Todos os beijos que a tua boca achou

Em dia de são Valentim

De coração

E valem milhões

Os meus beijos

E vem te encher os colhões

Quando resistes ao seu desejo

E partem corações

Os beijos que não te dou

E deixam lesões

Para todo sempre

E dão lugar a novas paixões

No momento presente

E dão lugar a novas paixões

No momento presente

Dão, pois, sim, sim, sim

Amor, te deixam sem reação

Todos os beijos que te dou

De coração

E são dados de coração

Todos os beijos que a tua boca achou

Em dia de são Valentim

De coração

E valem milhões

Os meus beijos

E vem te encher os colhões

Quando resistes ao seu desejo

Amor, te deixam sem reação

Todos os beijos que te dou

E são dados de coração

Todos os beijos que a tua boca achou

Em dia de são Valentim

A lei das ruas

 

Acidentes acontecem

Não te ponhas em aventuras

Se não queres que eles comecem

Obedece às leis das ruas

Há coisas que não se esquecem

Uma delas é essa vida tua

Muitas vezes permanecem

Mesmo quando tu recuas

As coisas não são como parecem

Para ti a vida já se foi mas para os que te amam ela continua

Eles não se despedem

Vivem numa eterna luta

Se um dia eles te perdem

podes tirar o cavalinho da chuva

Com a vida ele não seguem

Esperam sem esperança pela cura

Besta quadrada

 

Há coisas que o tempo não apaga

Uma delas é a tristeza estampada na minha cara

Eu bem queria ter mulher e filhos, construir uma casa

Longe de tudo, longe de todos, onde o tempo não é nada

Mas o tempo é mesmo assim não escolhe idades, não escolhe raças

Longe dos esquemas, longe das trapaças

Eu prometi ser um puto do caraças

Trincar as doze passas como se a minha vida fosse um conto de fadas

Fica com a taça porque eu já fiquei sem palavras

Todas as que tinha já foram gastas

Palavras de conforto e dedicação mandadas para a fogueira como achas

Talvez o meu maior erro foi sempre ter-te dado graxa

Por isso hoje ages desse jeito tipo a ultima bolacha

Ri de mim mas não é por isso que vais ter mais gajas

Que eu algum dia vou ter por ter andado na gandaia

Eu vou ter porque sou o que sou e se sou então baza

Olhei dentro de mim e vi que já quase não havia nada

Olhei dentro de mim e vi que ainda havia uma alma penada

Olhei para fora a comparar com dentro e a minha alma ficou parva

Olhei para fora e pensei como é possível um dia eu ser tudo e no outro não ser nada

Olhei dentro de mim e vi que já quase não havia nada

Olhei dentro de mim e vi que ainda havia uma alma penada

Olhei para fora a comparar com com dentro e a minha alma ficou parva

Olhei para fora e pensei como é possível um dia eu ser tudo e no outro não ser nada

Há dias que mais vale nem sair de casa

Ficar apenas a dormir com as luzes apagadas

A ver tv até às quatro da madrugada

E eu não quero partir para a porrada

Se tiver que partir que seja na hora certa e não na hora errada

Ao menos que saia desta história com a cabeça levantada

Não quero mais chorar, implorar atenção se por vontade própria não for dada

Prefiro ficar com esse olhar que só por si já me mata

olhar douro olhar de prata,

Amor duradouro e feliz de quem fala

De amor com os olhos cheios de lagrimas

Lágrimas de crocodilo não são se são empáticas

Se nem às paredes se confessam e são várias

Todas diferentes trabalham em várias áreas

Umas em hotéis, outras em escolas primarias

Lágrimas não convém verter mas por vezes são necessárias

Lavam a alma e principalmente tem vergonha na cara

Olhei dentro de mim e vi que já quase não havia nada

Olhei dentro de mim e vi que ainda havia uma alma penada

Olhei para fora a comparar com dentro e a minha alma ficou parva

Olhei para fora e pensei como é possível um dia eu ser tudo e no outro não ser nada

Olhei dentro de mim e vi que já quase não havia nada

Olhei dentro de mim e vi que ainda havia uma alma penada

Olhei para fora a comparar com com dentro e a minha alma ficou parva

Olhei para fora e pensei como é possível um dia eu ser tudo e no outro não ser nada

Besta quadrada enquadrada no centro da sala

Besta quadrada faz a figura de ginástica acrobática mais parva

Besta quadrada fica assim com a cabeça no chão e a saia levantada

Besta quadrada sai de cena, essa cena está errada

Besta quadrada enquadrada no centro da sala

Besta quadrada faz a figura de ginástica acrobática mais parva

Besta quadrada fica assim com a cabeça no chão e a saia levantada

Besta quadrada sai de cena, essa cena está errada

Abraço consumado

Gosto do teu abraço

Ele tem muito sumo

É espremido até à última gota

Nem parece feito para consumo

Dizem que reforça os laços

Que é o melhor do mundo

Não tem corantes nem conservantes

Teu abraço é sumo puro

É ouro bruto

E calha bem com uma sandes

 E não há espaço

Para mais ninguém

Parece que o teu abraço

Só me quer a mim como seu refém

Teu abraço vale mais que tudo

Mais aconchdegante que uma manta de veludo

Só mesmo o teu abaço profundo

O abraço que cura tudo

É uma espécie de escudo

Protege da guerra e do seu barulho

Debaixo do teu abraço eu sou um sortudo

Eu sou um sortudo debaixo dos teus cabelos escuros

Gosto do teu abraço

Ele tem muito sumo

É espremido até à última gota

Nem parece feito para consumo

Dizem que reforça os laços

Que é o melhor do mundo

Contigo não fico em apuros

Em ti eu vejo um porto seguro

Contigo é impossível ir ao fundo

Tu és a ancora do barco em que eu me debruço

Só o teu abraço mexe com o meu Tuntum

Não quero mais nenhum

Só quero este e já está bom 

Os outros valem muito kumbum

Vai ondulando o edredom

Bublegum feito às três pancadas e já está bom

Não é um talento mas sim um dom

Que tu tens para fazer mexer com este comum mortal

 Gosto do teu abraço

Ele tem muito sumo

É espremido até à última gota

Nem parece feito para consumo

Dizem que reforça os laços

Que é o melhor do mundo

Não tem corantes nem conservantes

Teu abraço é sumo puro

É ouro bruto

E calha bem com uma sandes

Sem sombra de dúvida

A minha vida sempre foi vivida a dois

Eu e a minha sombra desde 1997 a partir corações

Vivemos um para o outro e depois?

Sem expetativas, sem decepções

A minha vida sempre foi vivida a dois

Eu e a minha sombra desde 1997 a partir corações

E se ela me abandonar numa das piores situações

Eu tiro as minhas próprias conclusões

A minha vida sempre foi vivida a dois

Eu e a minha sombra desde 1997 a partir corações

Ninguém quer ficar para a história como um dos maiores vilões

Da branca de neve e os sete anões

A minha vida sempre foi vivida a dois 

Eu e a minha sombra desde 1997 a partir corações

Tirei uma das maiores lições

Não forçar relações

O dia em que eu ganhei super poderes

 

Insulta-me à vontade

Mais motivos, tu me dás para te partir essa cara

Principalmente se as tuas palavras

 Forem ditas com verdade

Deixo registada a marca

Para toda a eternidade

É de uma tamanha crueldade

A cicatriz que o tempo não apaga

A ela lhe jurei lealdade

Prometi ser esta a última cirurgia plástica

Eu ganhei asas!

Que parte?

Diz-me que parte não entendeste que eu percorro varias casas

Em busca da minha cara-metade?

Mas as portas estão fechadas

Estou à parte

Da parte que me falta

É muito tarde

Para ter alta

É de uma tamanha crueldade

A cicatriz que o tempo não apaga

A ela lhe jurei lealdade

Prometi ser esta a última cirurgia plástica

Ganhei asas

Mais que uma fraude uma farsa

De quem, a minha desgraça, aplaude

Com muita graça

 Mesmo quando eu já atingi o meu auge

Insulta-me à vontade

Mais motivos, tu me dás para te partir essa cara

Principalmente se as tuas palavras

 Forem ditas com verdade

É de uma tamanha crueldade

A cicatriz que o tempo não apaga

A ela lhe jurei lealdade

Prometi ser esta a última cirurgia plástica

Cortaram sê-me as asas!

Cortaram sê-me as asas

As asas

As asas

Cortaram sê-me as asas

À queima roupa

 belado à queima roupa

diz-me se tenho veia de lutador

ou então deixa-me fazer contas à vida

nesta guerra não há balas perdidas

há almas sofridas

lagrimas contidas

cada tiro é tiro e queda

poeme a jogar à sueca

mostra-me o reverso da moeda

não é cara, é coroa

mostra-me o diabo em pessoa

veste prada, doutra

roupa! baleado à queima roupa

a distancia não foi mais que pouca

foi de partir a loiça toda

nesta guerra há palavras acesas

há salas de mesas

há bradas a jogar à defesa

ou matas ou acabas nas profundezas

da escuridão

onde se perde o brilho

do coração

onde se puxa o gatilho

e zás eis que alguem se meteu em sarilhos

Leão domesticado

 

Fica do meu lado, fica do meu lado

Fica do meu lado, fica do meu lado

Fica do meu lado, fica do meu lado

Fica do meu lado, fica do meu lado

Porque hoje eu sou um leão enjaulado

Encadeado pela luz do teu olhar

Nada sou comparado com um anjo alado

Quero gritar, rugir mas não sou capaz

Então fico calado e em silêncio

Ouvir o meu som passar na rádio

Eu sou o rei da selva

Não sou mais uma promessa

Que deus enviou à pressa

Para o planeta terra

Fica do meu lado, fica do meu lado

Fica do meu lado, fica do meu lado

Porque hoje vai ter festa

De cinto na mão tu vais me domesticar

Até esticar a corda

Alguém que acabe esta guerra

Antes que alguém se possa magoar

Eu já tenho a fórmula secreta

Só me falta pôr em marcha

Eu sou o rei da selva

Não sou mais uma promessa

Que deus enviou à pressa

Para o planeta terra

Fica do meu lado, fica do meu lado

Fica do meu lado, fica do meu lado

Fica do meu lado, fica do meu lado

Fica do meu lado, fica do meu lado

Não me deites essa olhar gelado, eu sou muito frágil e delicado

Até o maior rei se magoa quando brinca ou apregoa no seu reinado

Não me deites esse olhar gelado, eu sou muito frágil e delicado

Até o maior rei abandona a sua poltrona quando se volta contra si o feitiço lançado

Eu não posso lutar contra o que sinto

Não posso

Eu tenho de seguir o meu próprio instinto

Ele diz-me que eu estou certo

Fica do meu lado, fica do meu lado

Fica do meu lado, fica do meu lado

Não me deites esse olhar gelado

Eu sou muito frágil e delicado

Até o maior rei perde a cabeça quando se sente ameaçado

Não me deites esse olhar gelado

Eu sou muito frágil e delicado

Até o maior rei se recusa a dar de bandeja a coroa, um símbolo de poder por muitos, cobiçado

Por muitos, cobiçado

Fica do meu lado, fica do meu lado

Fica do meu lado, fica do meu lado

O último tango

 

Quando a chamo Quando a chamo

Ela vem a correr para mim

Se a convido para dançar o tango

Ela aceita o convite

Pior é quando se perde o encanto

E a dança chega ao fim

E é aí que a chamo pelo nome

Daisy Daisy o que tanto escondes?

Daisy Daisy, porque é que tu não me respondes?

O que vais fazer hoje? 

Conviver debaixo do mesmo teto ou morrer longe?

Provocar um crash da bolsa de nova York da casa dos pais em Londres

Nunca esteve tão perto o quarto dia da semana

A quinta-feira negra nunca esteve tão perto

Nunca esteve tão perto, a quinta-feira oh

Quando me canso quando me canso nada me faz voltar atrás

É preciso ser recíproco, o sentimento

Para eu aqui ficar

Banhado em lágrimas, pela dor e sofrimento

Mares nunca antes, navegados

E é aí que a chamo pelo nome

Dayse Dayse o que tanto escondes?

Daisy Daisy, porque é que tu não me respondes?

O que vais fazer hoje? 

Conviver debaixo do mesmo teto ou morrer longe?

Provocar um crash da bolsa de nova York da casa dos pais em Londres

Nunca esteve tão perto o quarto dia da semana

A quinta-feira negra nunca esteve tão perto

Nunca esteve tão perto, a quinta-feira oh

Não há gelo que seja se não derreter

O mesmo serve para o tango

Não existe se for só um a querer

Os dois trabalham para o mesmo

Um duplo emprego

Onde se ela eu também danço

E é aí que a chamo pelo nome

Dayse Dayse o que tanto escondes?

Dayse Dayse, porque é que tu não me respondes?

O que vais fazer hoje? 

Conviver debaixo do mesmo teto ou morrer longe?

Provocar um crash da bolsa de nova York da casa dos pais em Londres

Nunca esteve tão perto o quarto dia da semana

A quinta-feira negra nunca esteve tão perto

Nunca esteve tão perto, a quinta-feira oh

Há tanto tempo que não transo

Este deserto nunca esteve uma pasmaceira

Corazón partío

 

Há muitas emoções

Por um coração

Todas as saudações

Com um beijo na mão

Há muitas emoções

Por um coração

Todas as estações

De malhação

Há muitas emoções

Por um coração

Todos os mil perdões

Em vão

Há muitas emoções

Por um coração

Todas as recordação

Que vem e vão

Há muitas emoções

Por um coração

Todas as relações

Que eu deixei no verão

Caluda

Fala comigo, diz-me o que te preocupa 

Não fujas, não inventes desculpas

Eu sou teu amigo, a tua luta é a minha luta

 Não estás sozinha, ocupas um grande espaço no meu coração

Deixa de olhar para o teu próprio umbigo, escuta-me de uma vez

Entre nós nunca houve segredos nem irá haver

Para com isso! As tuas curvas estão-me a enlouquecer

Não sei se o teu objetivo é me levar à loucura mas se é já me começas a convencer

Digo e repito, eu vejo nos teus olhos, tu precisas de ajuda

Diz-me quem é o filho da puta que eu vou lá ter

Tens a minha palavra, nada de mal lhe irá acontecer

Eu apenas quero meter dois dedos de conversa, mostrar como se deve tratar uma mulher

Eu sei que queres quebrar o sigilo, que a verdade se descubra

Mas olha só, estamos aqui sozinhos, e aqui só para nós quem te ama e te cura?

Deixa de olhar para o teu próprio umbigo, escuta-me de uma vez

Entre nós nunca houve segredos nem irá haver

Para com isso! As tuas curvas estão-me a enlouquecer

Não sei se o teu objetivo é me levar à loucura mas se é já me começas a convencer

Digo e repito, eu vejo nos teus olhos, tu precisas de ajuda

Diz-me quem é o filho da puta que eu vou lá ter

OK ninguém se mete com a minha miúda

Ela não é uma dessas mulheres de rua

Ela dança na chuva

Não espera que a intensidade de tempestade diminua

E se andar seminua 

É da sua conta

Não é da tua

Compactua!

Olha só como ela atua

Melhor que tu disso não tenhas dúvidas

Queres rir-te? ri-te da tua figura!

Um palhaço que nem para rir de si está a altura

É mais fácil bater numa miúda?

Mas frente a um homem é só miaufa

Anda, eu sei que estás à procura

De uns sopapos nessa fuça

Digo e repito, eu vejo nos teus olhos, tu precisas de ajuda

Diz-me quem é o filho da puta que eu vou lá ter

Deixa arder

 

Até a tua sombra te abandona no escuro

Sozinho sem ninguém entras em parafuso

Dás voltas e voltas ao assunto

Chegas à conclusão que mais vale perder um minuto na vida que a vida num minuto

Hoje criança amanhã um adulto

A usas como escudo

Pois para ti as crianças são o melhor do mundo

A vida prega-te com cada susto

Quando pregas a fundo

Em torno dos arbustos

Não te metas em apuros

Mas também não sejas tão duro

Não sabes o que te reserva o futuro

Algo de bom eu auguro

Um resort de luxo

Em França Luxemburgo

Estou seguro

Contudo não vale tudo

Sê um homem com conteúdo

Com mais pulso e menos impulso

Ao virar da esquina vês um vulto

Que se perdeu, perdeu o controlo absoluto

Queimas os últimos cartuxos

Depois de um dia de são Martinho murcho

Tens um trunfo

Para te acalmares usas drunfos

Sempre que tens um arrufo

Permites esse tipo de abuso

Que uma mulher no topo do mundo te coloque no fundo do poço?

Deixa arder, eu cá me arrumo

Ou derreter este cubo de gelo

O gelo enxuto e seco

Menos húmido e mais fresco

Enquanto não chega o momento

Eu vou deixar acontecer me fazendo de cego, surdo e mudo

A deixar beber do seu próprio veneno

Deixa arder, eu cá me arrumo

Ou derreter este cubo de gelo

O gelo enxuto e seco

Menos húmido e mais fresco

Enquanto não chega o momento

Eu vou deixar acontecer me fazendo de cego, surdo e mudo

A deixar beber do seu próprio veneno

Essa eu não engulo

Como assim o mundo está cavando o seu próprio tumulo?

Caminhamos todos no mesmo percurso

Rumo ao canudo

Mas sobretudo rumo ao triunfo

De casaco e sobretudo

Com o coração aos pulos

dizemos sempre que sim aos malucos

Eu como sou do mesmo núcleo

Estão abertas as votações e eu não aceito um voto nulo

Acabadinho de sair do Júlio

Vejo um cartaz na paragem de autocarro meio descosido

Procura-se homem desaparecido

Oriundo do submundo

Cujo seu único refugio seja o esgoto imundo

Então eu misturo a água com o vinho

E espero para ver qual o resultado final

Eis que descubro que entre a água e o vinho, não me misturo

Que o vinho não combina com a água e vice versa

Que água e vinho juntos causam controvérsia

Deixa arder, eu cá me arrumo

Ou derreter este cubo de gelo

O gelo enxuto e seco

Menos húmido e mais fresco

Enquanto não chega o momento

Eu vou deixar acontecer me fazendo de cego, surdo e mudo

A deixar beber do seu próprio veneno

Deixa arder, eu cá me arrumo

Ou derreter este cubo de gelo

O gelo enxuto e seco

Menos húmido e mais fresco

Enquanto não chega o momento

Eu vou deixar acontecer me fazendo de cego, surdo e mudo

A deixar beber do seu próprio veneno

Essa eu não engulo

Vaso ruim não quebra

Então se levar adubo

Ainda fica com mais técnica

As emoções estão ao rubro

é melhor mudar de estratégia

Antes que eu me sinta menos que

Menos que o outros

No meio de um grupo

Em que eles ficam com os louros

Colhendo os frutos 

Que eu semeei com tanto esforço

Não é justo 

Isto é fazer pouco

Não é à bruta

Que tu consegues

É tendo boa conduta

Não sei se percebes

O que tu queres 

 A verdade nua e crua

O que tu vestes é a camisa do rap

Com amor e muita

Ouvi dizer que eu não me preocupo

Que há muitos anos que vivo a minha vida

A verdade é que eu uso e abuso

Abuso e uso a minha

Circula por aí que eu sou entre muitos

O orgulho da família

Devem ser os únicos

Que veem em mim aquela oportunidade que não aparece todos os dias

Deixa arder, eu cá me arrumo

Ou derreter este cubo de gelo

O gelo enxuto e seco

Menos húmido e mais fresco

Enquanto não chega o momento

Eu vou deixar acontecer me fazendo de cego, surdo e mudo

A deixar beber do seu próprio veneno

Deixa arder, eu cá me arrumo

Ou derreter este cubo de gelo

O gelo enxuto e seco

Menos húmido e mais fresco

Enquanto não chega o momento

Eu vou deixar acontecer me fazendo de cego, surdo e mudo

A deixar beber do seu próprio veneno

 

Nos braços de um filho

 

Cai nos braços de quem te criou

Cai nos braços de quem te criou

Cai nos braços de quem te criou

Cai nos braços da tua mãe que a ter-te tanto lhe custou

Aos poucos e poucos se está a criar um laço de amor

Mãe com filho, um crisântemo em flor

E nem o que deus uniu

O homem pode separar

Pois vocês são um rio

Que corre para o mesmo mar

Lembra-te de dar ouvidos

Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras também tem os seus telhados de vidro

Lembra-te de dar ouvidos

Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras, também tem os seus telhados de vidro

Tantos meses, que, no ventre, minha mae me carregou

Até que a hora de dar à luz chegou

Posso dizer que um mar de rosas não foi

Um de nós dois se cortou

Pude escutar o seu choro

O choro de uma mãe sentindo-se impotente

Se isto não é desgosto

Quem será que ele é?

Mas no fundo posso sentir

Que o tempo passou

E não me deixa mentir

Que é graças a ele que eu sou o que hoje sou

O tempo mostrou que eu sou assim

Nem tanto ao mar nem tanto a terra

Sou apenas a melhor versão de mim

Aquela que a minha cicatriz deixou aberta

Ouvi uma canção

Uma canção de embalar

Que me chegou ao coração

Coração que ninguém pode calar

Lembra-te de dar ouvidos

Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras também tem os seus telhados de vidro

Lembra-te de dar ouvidos

Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras, também tem os seus telhados de vidro