belado à queima roupa
diz-me se tenho veia de lutador
ou então deixa-me fazer contas à vida
nesta guerra não há balas perdidas
há almas sofridas
lagrimas contidas
cada tiro é tiro e queda
poeme a jogar à sueca
mostra-me o reverso da moeda
não é cara, é coroa
mostra-me o diabo em pessoa
veste prada, doutra
roupa! baleado à queima roupa
a distancia não foi mais que pouca
foi de partir a loiça toda
nesta guerra há palavras acesas
há salas de mesas
há bradas a jogar à defesa
ou matas ou acabas nas profundezas
da escuridão
onde se perde o brilho
do coração
onde se puxa o gatilho
e zás eis que alguem se meteu em sarilhos
Nenhum comentário:
Postar um comentário