Anti-herói

 

Se eu sou o vilão

Quem será o protagonista?

Aquele que entra em ação

E que faz da perda a sua conquista?

Se eu sou o vilão

Quem será o protagonista?

Aquele que nunca diz não

A uma partida?

Se eu sou o vilão

Quem será o protagonista

Será um camaleão

Que se consegue adaptar ao clima?

Se eu sou o vilão

Quem será o protagonista

Será aquele que se esconde na escuridão

E a usa como arma de investida

Confiança quebrada

 

Quero dizer que tens sido um grande cabrão

Roubas-me a ruiva e fazes-me passar por vilão da história

A partir de hoje estás por própria conta

Estou-me a borrifar para ti e para os teus filmes de drama e sedução

O teu jogo de sedução já não cola

Irás ter de te esforçar um pouco mais

Na escola em que tu estudaste já eu fui professor

Sei-te de cor e salteado de trás para a frente

Se eu estivesse no teu lugar

Não conseguiria dormir de consciência tranquila

Mas quem sou eu para te julgar

Era preciso eu ter tomates e isso não se ganha da noite para o dia

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Queres matar-te ? Pois bem estás à vontade

Até porque eu sei que é bluff da tua parte

Se não fosse porque continuarias a apregoar esse conceito de ''irmandade''

Já te terias despistado num acidente de kart

Fiz das minhas 

Fizeste das tuas 

E assim chegámos ao fim da linha

Por tua culpa

Foste mais que um amigo

Considerava-te um irmão

Mas um irmão não pode ser um amigo

Sobretudo quando me rouba a mulher do meu coração

Num amor em tempos de guerra

Prefiro ter os pés bem firmes na terra

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Vale mais perder um minuto na vida do que a vida num minuto

Vale mais um pássaro na mão do que dois a voar

Se pela nossa amizade ainda luto

É porque ela fala mais alto

Dá-me um bom motivo

Para te perdoar

Manteres-te vivo

Já é meio caminho andado para, um passo em frente, dar

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Velhos tempos, aqueles em que lutávamos por um mundo melhor

Num amor em tempos de guerra

Prefiro ter os pés bem firmes na terra

A flor mais linda do meu jardim

 

A flor permanecia

Sentada num banco de jardim

Tão suave e macia

Esperando pelo senhor jasmim

Brotavam suas pétalas

 De o ver chegar, tão acéfalas

Um tsunami de emoções!

Se não chora é regada

Se chora é renegada

Fica com os nervos à flor da pele

Pele desnuda e felpuda

Passada a pente fino pelo gel de banho

Com cheiro a morango

É assim a flor do meu jardim!

O senhor jasmim 

Ao a ver não a reconhecia

A flor cor de carmim!

Mas amor por ela sentia

De uma forma um quanto doentia

Ao ponto de a colher 

Cobrir com as suas próprias mãos

 Suas pétalas com prazer

Tão bonitas que são

E que é flor do seu coração

A minha última palavra

quem não cuida,

só ganha,

não, uma ruiva,

mas a última palavra

o homem tem a ultima palavra,

por isso tem cuidado,

mantem a boca fechada,

na hora em que for eu a lançar os dados

isso, caga para o que eu digo,

depois não digas que foi falta de aviso,

e quem te avisa teu amigo é

Lutas pela sororidade,

mas contradizes-te com sonoridade,

na gramática dás um valente pontapé

Loucura

 

Loucura. Loucura é tanta que tenho pela fragrância do teu perfume

Loucura. Loucura é tanta quando, roubado por uma mulher

Loucura. Loucura é tanta quando me causa ciúme

Loucura. Loucura é tanta enquanto eu quiser

Loucura. Loucura é tanta que chega a meter medo

Loucura. Loucura é tanta mas será só de pouca dura?

Loucura. Que para ninguém já não é segredo

Loucura. Fazes de mim, um prisioneiro nesta rua

Loucura. Leva-me a percorrer um só caminho

Loucura. Leva-me a ir por um atalho

Loucura. Leva-me a ir por um só caminho

Loucura. Leva-me a ir por onde me dá menos trabalho

Loucura. Não te culpes por ser a doença que não tem cura

Loucura. Que estás presente mas fazes-te de santa

Loucura. És louca, podes enganar todo mundo 

Loucura. Loucura mas a mim não me enganas

Loucura. Em que ela é que é esperta

Loucura. E eu é que sou o burro

Loucura. Dizes que estás na primavera

Loucura. Mas ainda sinto um frio de cortar os pulsos

Loucura. Tu que andas sempre aos soluços

Loucura. E ainda achas que tens solução para tudo

Loucura. Deixa de ser criança e comporta-te como um adulto

Segunda opção

Custa-me tanto

 Estar nesta posição

Saber o quanto te amo

E ter de disputar o teu coração

Custa-me tanto

Estar nesta posição

Ficar em pranto

Com a tua decisão

Custa-me tanto

Estar nesta posição

Em que eu fico em segundo plano

Enquanto que ele se torna na tua primeira opção

Custa-me tanto

Estar nesta posição

Quando podia ter na minha boca o teu beijo

Cheio de paixão

 

A vingança sem nome

 

Esconde o teu rosto,

atrás de um disfarce,

neste mundo de loucos,

em que és posto de parte

Pensa ao pormenor,

na tua vigança,

Quanto maior for, menos se vê,

a sombra que todo tempo te acompanha

É mano a mano,

só dizer a hora e o canto

neste mausoléu

Que ninguém se meta na conversa,

senão leva por tabela,

no arranha céus

Tenho tanto sentimento

 

Ele não é brinquedo

É um ser humano

Com sentimentos

De amor verdadeiro

Ele não é brinquedo

É um ser humano

Que lida com os seus medos

Não por gosto mas por respeito

Ele não é brinquedo

É um ser humano

Que se levanta cedo

Para combater o engano

Ele não é brinquedo

É um ser humano

Que no fim do mano a mano

Se despede do adversário com uma mensagem de agradecimento

Ele não é brinquedo

É um ser humano

E não tem medo de dizê-lo

Por mais que isso cause danos

Ele não é brinquedo

É um ser humano

Que desde o começo

Lutou pelos seus direitos

Ele não é brinquedo

É um ser humano

Que quer vencer a qualquer preço

Neste mundo tão desumano

Ele não é brinquedo

É um ser humano

Para ele quem semeia ventos

Colhe tempestades, o maior aguaceiro!

Ele não é brinquedo

É um ser humano

Amigos, ele conta-os pelos dedos

São poucos mas são verdadeiros

Ele não é brinquedo

É um ser humano

Para, quem o ama em segredo

E nutre por si um certo encanto

Lembra-te, quando apontas um dedo

Tens três virados contra ti mesmo

O sussurro do coração

Põe o som na disco,

Abana a cabeça,

Pisa assim, o risco,

Livrando-te dessa maldita doença,

Que não te quer largar,

Vai contigo para todo o lado,

Até no teu considerado lar doce lar,

Não te deixa sossegado,

É um péssimo ombro amigo,

Grita contigo,

Perde a razão,

É o amor que anda tão distante

Mas tão sussurrante,

Para com o meu coração

Parece cocaína mas é só paixão

 

Quero encontrar o amor da minha vida

    Quero encontrar os meus 700 kg de cocaína

Mas estou num beco sem saída

Esta vida de gangster ainda vai me levar à ruina

Escrevam o que vos digo

A balança é o vosso pior inimigo

Principalmente se ela pender para o outro lado

Para o outro lado da barricada

De cima para baixo

De baixo para cima

Uma situação delicada

Uma atuação desavergonhada

Uma prima-dona

Que prima pelo seu aroma

De groselha preta

Uma primadona

Que prima pela sua pessoa

Grosseira e obscena

Salto muros e muros

Com os puros

Em busca de luxos e luxos

Que como tudo na vida tem os seus custos

Temos que ser duros 

Não há cá pão para malucos

Tu chegaste

 

Tu chegaste de repente

Sem motivo aparente

Caíste lá do céu 

Como uma estrela cadente

Caíste lá do céu

Onde mora a lua crescente

Só eu para te salvar

Amparar a queda

Para te levar

Ao peso da régua

Deixa-te perder no rio douro

Oh mulher, tu que és o meu maior tesouro

O amor que nutres por mim, se nota a léguas

E não dá tréguas

Quer nos encontrar

Quebrar as regras!

Não o podemos desapontar

O nosso coração que no lugar do coração

Tem uma pedra de gelo

Mas espera aí, estamos no pico do verão

Onde o calor aumenta

Onde o vento quente sopra com força nos teus cabelos

E os meus lábios beijam os teus com sabor a menta

Sem ofensa, mas que amor é este que me mata por dentro?

As cinco linguagens do amor

 

O amor não possui cor, idade ou raça

Somos todos iguais aos olhos de deus

Os meus são pretos, e azuis os teus

Que hoje te dou e tu me dás de graça

Saímos todos do mesmo buraco

E é para o mesmo buraco que vamos

Então expliquem-me a razão de tanto barraco

Se no fim não perdemos nem ganhamos

O amor que tu me dás é internacional

Assim como o amor que te dou

É nada mais, nada menos que amor incondicional

E só não pensa assim quem nunca na vida, alguém de diferente, amou

Tenho as mulheres que eu quiser

Loira, morena ou ruiva

Venha a que vier

A entrada ao meu coração, é gratuita

Em rota de colisão

 

Entrámos em rota de colisão

Acorda meu irmão

Acorda meu irmão

A decisão está nas nossas mãos

Ou nos rendemos 

Ou damos luta até à morte

Não porque queremos

Mas porque não temos outra opção

Então desejem-nos boa sorte

O vosso esforço não será em vão

Torçam por nós 

Pessoal da Musgueira norte

Sejam uma só voz

Uma nação valente e imortal

Uma nação que está lá para nós para o bem e para o mal

O confronto é inevitável

Tal como o sentido de missão cumprida é confortável

Ou vai ou racha

Ou vai ou racha

Não há borracha

Para apagar a nossa história

Mas haverá sempre um lápis para desenhar um futuro!

Para apagar a nossa história

Mas haverá sempre uma folha para servir de rascunho

O som do amor

 

Ouço um som

Um som de amor

Em tempos de guerra

A guerra que não encerra

Parece não ter fim

Um final feliz

Que toda gente espera

Sentada no camarim

Ouço um som

A partir da plateia

Chegou a hora da minha deixa

Mostrar a minha veia de ator

Eu rimo para dar um sentido ao poema

Eu primo pela qualidade do seu tema

Eu sei que joga a meu favor

Todo este enredo

Envolto em segredo

Parece um filme de terror

Para maiores de dezoito anos

Parece um filme de amor

Que prometia muitos encantos e recantos

Vejo-me encurralado como outros tantos

Senhores da poesia e do canto

Quando cai o pano e já sobra o pranto

Eu não me escondo

Eu não me escondo

Encaro os problemas de frente

Com um sorriso no rosto

Um sorriso quente

No meu querido mês de Agosto!

Agora que lhe tomei o gosto

Não há razão para me sentir impotente

Por mais que alguém tente

Não conseguirá destruir o meu sonho

Só a mim, ele pertence

Mais ninguém se propõe a sonhar como eu me proponho

Porque eu sou aquele

Que carrega consigo o lema ''rei morto'', rei posto''

Mas será que era suposto?

Eu sou assim tão substituivel?

Para ter de abandonar o trono de fogo

Que o meu coração, prende

Que de amor me preenche

Serei eu o louco?

Por apoiar minha mão no seu tronco

No tronco da árvore que não me deixa indiferente

Serei eu o louco?

Por, de seguida fugir do perigo iminente

Da morte com que não me deparo por pouco

À facada

 

A faca

Que ataca

É a mesma que fere

Que na cara

Um golpe desfere

Não para!

Antes da calma

É a tempestade que se segue

Que encurrala

Qualquer um a uma parede opaca!

É por causa dela que uma vida se ganha

E outra se perde

Na batalha

Em que eu sou o discípulo e deus meu mestre

Onde a justiça tarda

Mas não falha

Se não é no primeiro e segundo é no terceiro semestre!

A faca é como uma palavra

Que mata

Sob a forma de quem a escreve

De quem, a terra lavra!

Deixa qualquer um à rasca

Quando apontada

A faca de pescoço canivete!

Ela é toda sua

 

Um dia saiu-me a sorte grande

Olhei para ela de relance

Logo depois deu romance

Só dias depois percebi que ela estava distante

Perdia-a para ti

Mas tu não pareces estar feliz

Mas tu não pareces estar feliz

Parece que tens medo que ela volte para mim

Eu já não quero saber

Prefiro dar do que receber

Conformo-me com o fim

Ele é o caminho a seguir

Vou beber para esquecer

Que algum a cheguei a conhecer

Conformo-me com o fim

Ele é o caminho a seguir

A minha vida mudou da noite para o dia

Ela tinha tudo para dar certo mas eu fodia

Fez tudo por tudo, tudo aquilo que podia

Mas eu como surdo que fui não a entendia

Quando estar consigo sem a escutar era tudo o que eu pretendia

Quando estar consigo sem a escutar, a este mundo que a si me prendia

Sei que ela não está surpreendida

Encontrou um novo amor na sua vida

Na qual eu não estou envolvido, será que devia?

O futuro ela já previa

Só eu é que não via

Que só casamento de fachada havia

Agora que a tens

Agarra-a bem

Agora que és alguém

Ouve os conselhos da tua mãe

Quem me trocou pode muito bem te trocar

Quem na tua calça se roçou pode muito bem noutra se roçar

Eu não queria estar no teu lugar

Mas se confias nela quem sou para te contrariar? mas diz-me quem sou eu para te contrariar?

Um dia saiu-me a sorte grande

Olhei para ela de relance

Logo depois deu romance

Só dias depois percebi que ela estava distante

Perdia-a para ti

Mas tu não pareces estar feliz

Mas tu não pareces estar feliz

Parece que tens medo que ela volte para mim

Eu já não quero saber

Prefiro dar do que receber

Conformo-me com o fim

Ele é o caminho a seguir

Vou beber para esquecer

Que algum a cheguei a conhecer

Conformo-me com o fim

Ele é o caminho a seguir

Quanto mais velho, melhor

 

Sou como o vinho

Quanto mais velho melhor

Então se o meu vizinho o beber

Sairá da minha casa pior do que entrou

Sou como o vinho

Quanto mais velho melhor

Não estamos sozinhos

Juntos, fazemos a festa com lágrimas, sangue e suor

Sou como o vinho

Quanto mais velho melhor

Ao contrário da dor de um espinho

 Que quanto mais tempo passa torna-se maior

Sou como o vinho

Quanto mais velho melhor

Envelhece o vinho

Mas não envelhece o gole

Pensa antes de agir

 

Eu não parei para pensar

Em ti e no que estavas a sentir

Estou a aprender a pensar

Enquanto não chega o fim

Do outro lado

Eu ouço a tua voz

Mas mantenho-me calado

Pois não quero ver o pôr do sol

Então refugio-me no alcool

Para esquecer a dor

Não se passa nada 

Então porque estás lavado em lágrimas?

Porque quando sinto a tua falta

Elas acalmam a minha alma

Sei que fiz tudo por tudo

Tentei dar-te o mundo

Mas decidiste cavar teu próprio tumulo

Oh, lady não corras

Se não for por gosto

Ama-me com todas as tuas forças

Pois sem esforço

Como nosso amor pode ficar numa boa?

As manhãs ficam mais tristes

(E as noites perdem o seu brilho)

Ficam mais tristes as manhãs

(E os teus cabelos cor de fogo deixam-me sozinho)

As manhãs desde que partiste

(As noites perderam todo sentido)

Se partiu o talismã

Da sorte e que era suspeito do nosso amor

Ainda tenho esperança

Que volte o nosso amor

Para o nosso lar

Para os nosso lábios com sabor a licor

Se ainda me quiseres

De volta para ti

Esquece o passado

O presente, ele não pode definir

Não se passa nada 

Então porque estás lavado em lágrimas?

Porque quando sinto a tua falta

Elas acalmam a minha alma

Sei que fiz tudo por tudo

Tentei dar-te o mundo

Mas decidiste cavar teu próprio tumulo

Oh, lady não corras

Se não for por gosto

Ama-me com todas as tuas forças

Pois sem esforço

Como nosso amor pode ficar numa boa?

As manhãs ficam mais tristes

(E as noites perdem o seu brilho)

Ficam mais tristes as manhãs

(E os teus cabelos cor de fogo deixam-me sozinho)

As manhãs desde que partiste

(As noites perderam todo sentido)

Se partiu o talismã

Da sorte e que era suspeito do nosso amor

Como será o amanhã

Sem ti do meu lado?

Será um dia bem passado?

Só o futuro o dirá

Mas para já

Toma o meu grato coração

Espero que seja do teu agrado

Oh, lady não corras

Se não for por gosto

Ama-me com todas as tuas forças

Pois sem esforço

Como nosso amor pode ficar numa boa?

As manhãs ficam mais tristes

(E as noites perdem o seu brilho)

Ficam mais tristes as manhãs

(E os teus cabelos cor de fogo deixam-me sozinho)

As manhãs desde que partiste

(As noites perderam todo sentido)

Se partiu o talismã

Da sorte e que era suspeito do nosso amor

       

O beijo

 

O beijo é a cura

Para a doença que sofro

O beijo é dado com doçura

Que livra um coração de um profundo desgosto

O beijo tem fogo, tem caril, tem chili

O beijo que me dás é a revolução do 25 de Abril

O beijo em forma de cravos

Liberta os escravos de uma vida dura

O beijo que percorre o meu corpo

É pura tortura, o obscurecer do meu coração

O beijo que o poeta liberta

Nem sempre acerta na tão desejada direcção

A forma com que beijo o espelho

É da forma singular de ser com que o vejo

Seria de forma conjunta

Se ele não me visse como um só mas com um todo

Está aqui o beijo,

É este o meu beijo que te deixa sem fôlego

Que tu tanto procuras?

O beijo

Que eu nunca te dei

Mas que desejo

Como ninguém

O beijo

Joga duro

 

Estou enfiado nisto até ao pescoço

, Um crime imperfeito,

que deu para o torto,

saiu com muito efeito

Não é a policia que me telecomanda,

eu é que a telecomando,

neste jogo do rei manda,

seguir o resto do rebanho

Agora pensa,

Se o crime não compensa,

Sempre que saem por cima os criminosos

Agora joga,

no computador ou na consola,

os videojogos que que te dão cabo da carola

O palhaço

Eu sou a piada,

num mundo de palhaços,

cada um com a sua pancada,

a minha é a de entreter os convidados

Lembra-me para chorar quando estiver a rir ,

lembra-me para rir quando estiver a chorar,

Não quero demonstrar,

tudo o que estou a sentir

Luzes camara açao,

brilha até escuridão

chegou a tua atuação! o teu momento

Se jogarmos ao policia e ladrão,

eu quero ser o aldrabão,

que se esconde por muito tempo