segunda-feira, 29 de maio de 2017

Em tom superior



















Sinto uma dor enorme no meu peito
Onde por mais que tente não a consigo mandar embora
Pois ela falta-me sem dó nem piedade, ao respeito

Para me massacrar dessa forma
Tem que estar relacionado com o ardor
Só esse senhor tão bem como ninguém me transforma

Meu deus do céu, este sou mesmo eu?!
Ao ponto que cheguei
Pensava que essa mulher ia ficar feliz por avistar um certo Romeu
Mas afinal já estava de olhos postos em um rei

Ao seu clima meloso, vou actuar em tom superior
Se na verdade é quem ri por último que ri melhor
Ao seu clima meloso, vou actuar em tom superior
Jogar com o que tenho de proveitoso, meu interior

Nem por sombras eu vou guardar rancor
Pois sei que um dia vou achar o verdadeiro amor
Ao seu clima meloso, vou actuar em tom superior
Se na verdade é quem ri por último que ri melhor

Auuu, auuu, auuu, auuu!
Auuu, auuu, auuu, auuu!

Meu coração vai batendo com maior intensidade
Não sei por quanto mais tempo, eu vou-me aguentar de pé
Ou muito me engano ou já falta muito pouco para ficar choné

Tenho saudades dos tempos em que me sentia descontraído
E que do mesmo modo, resistia facilmente ao sexo oposto
Hoje quando me dou com ele frente a frente acabo perdido

Meu deus do céu, este sou mesmo eu?!
Ao ponto que cheguei
Pensava que essa mulher ia ficar feliz por avistar um certo Romeu
Mas eu me enganei!


Ao seu clima meloso, vou actuar em tom superior
Se na verdade é quem ri por último que ri melhor
Ao seu clima meloso, vou actuar em tom superior
Jogar com o que tenho de proveitoso, meu interior

Nem por sombras eu vou guardar rancor
Pois sei que um dia vou achar o verdadeiro amor
Ao seu clima meloso, vou actuar em tom superior
Se na verdade é quem ri por último que ri melhor


Auuu, auuu, auuu, auuu, auuu
Auuu, auuu, auuu, auuu!

Ao seu clima meloso vou actuar em tom superior

Nem por sombras eu vou guardar rancor
Pois sei que um dia vou achar o verdadeiro amor
Ao seu clima meloso, vou actuar em tom superior
Se na verdade é quem ri por último que ri melhor

domingo, 28 de maio de 2017

Homens mortos não contam histórias




















Só os indivíduos que se mantém vivos, vencem na vida, já, homens mortos não contam histórias
Por isso mesmo, vou-me agarrar à mesma com unhas e dentes
Tudo menos, dar aos presentes tais glórias
(dar aos presentes tais glórias)
Espero com isso, ao longo da minha existência cair inúmeras vezes no chão
Mas ter a força necessária para me levantar
Pronto para mais uma batalha, ileso e sem nenhum arranhão

Tenho à minha volta um bando de parasitas que me querem para sua refeição
E eu não me vou esconder, venham eles pela esquerda, direita ou até mesmo pela frente
Aceito tudo nesse universo, menos um golpe à traição
Até porque quem não deve, não teme ou não é assim que se diz minha gente?!
Não, acreditem que não estão a ter uma visão
Acontece que estamos no mundo real
Onde é impossível evitar uma possível colisão
Tinha razão quando dizia que sua partida era o destino final
Pois quem tem as melhores armas só se pode sagrar vencedor
E quem não as tem, devia ir urgentemente fazer uma oração ao nosso senhor
Saber usar a cabeça não é para qualquer um
É por isso que eu e o Eça temos tanto em comum
Na hora em que o adversário vai ao mar, nós ocupamos o seu lugar

Só os indivíduos que se mantém vivos, vencem na vida, já, homens mortos não contam histórias
Por isso mesmo, vou-me agarrar à mesma com unhas e dentes
Tudo menos, dar aos presentes tais glórias
(dar aos presentes tais glórias)
Espero com isso, ao longo da minha existência cair inúmeras vezes no chão
Mas ter a força necessária para me levantar
Pronto para mais uma batalha, ileso e sem nenhum arranhão

Eu não me importo de cometer uma mão cheia de falhas
Desde que essas mesmas me levem a um bilião de descobertas
Na volta até sou pró em adquirir um número infindável de medalhas
(número infindável de medalhas)
Arrisco-me a dizer que posso entrar para o Guinness
Nas calmas, sem qualquer vestígio de stress

Sim, já sei que sou bom para chamar o mal
Por alguma razão estou vestido de negro
Se apenas hoje descobri que meu quotidiano é um funeral
Mas nem isso me incapacita de encontrar a luz ao fundo do túnel
Também sei que nem tudo o que os demais pintam é visto como insensível ou cruel
Estou-me nas tintas, acredito que tenho bom fundo
Se é para o mesmo que me arrastam sem dó a todo minuto e a todo segundo
Pouco me importa a profundidade do buraco
Mas sim, que eu me encontre no seu interior de perfeita saúde
Oh Jesus mete mais tabaco nisso!
Que eu vou fazer por não quebrar o compromisso
Me erguer como uma fénix que renasce das cinzas
Em tempos, um império em chamas
Mas tudo o que no passado chegou a um ponto de rotura
No agora presente, consertado na prática com um curso de corte e costura
Querem-se despedir de mim com adeus, mas adeus é para quem morre


Só os indivíduos que se mantém vivos, vencem na vida, já, homens mortos não contam histórias
Por isso mesmo, vou-me agarrar à mesma com unhas e dentes
Tudo menos, dar aos presentes tais glórias
(dar aos presentes tais glórias)
Espero com isso, ao longo da minha existência cair inúmeras vezes no chão
Mas ter a força necessária para me levantar
Pronto para mais uma batalha, ileso e sem nenhum arranhão

Eu não me importo de cometer uma mão cheia de falhas
Desde que essas mesmas me levem a um bilião de descobertas
Na volta até sou pró em adquirir um número infindável de medalhas
(número infindável de medalhas)
Arrisco-me a dizer que posso entrar para o Guinness
Nas calmas, sem qualquer vestígio de stress


Aprovo Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Nas calmas, sem qualquer vestígio de stress

Peço sem mais demoras, um mano a mano
Daqueles que me causem puro dano
Pois para conhecer o verdadeiro sofrimento
É necessário passar pela falta de sentimento
Meus olhos traduzem variados fracassos e feitos
E se eu não me agarrasse à perda de sonhos meus, há muito desfeitos
Como podia-me converter no homem que hoje, sou?!

Só os indivíduos que se mantém vivos, vencem na vida, já, homens mortos não contam histórias
Por isso mesmo, vou-me agarrar à mesma com unhas e dentes
Tudo menos, dar aos presentes tais glórias
(dar aos presentes tais glórias)
Espero com isso, ao longo da minha existência cair inúmeras vezes no chão
Mas ter a força necessária para me levantar
Pronto para mais uma batalha, ileso e sem nenhum arranhão

Eu não me importo de cometer uma mão cheia de falhas
Desde que essas mesmas me levem a um bilião de descobertas
Na volta até sou pró em adquirir um número infindável de medalhas
(número infindável de medalhas)
Arrisco-me a dizer que posso entrar para o Guinness
Nas calmas, sem qualquer vestígio de stress


Aprovo Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Hip-Hip-Hurra
Nas calmas, sem qualquer vestígio de stress

Salvo o amor




















Desde o inicio que sentimos uma inegável atracção
Mas é difícil arrancar da tua boca tamanha confissão
Quero acreditar que confundi um sorriso com um bem-querer
Que tantas trocas de olhares tiveram uma razão de ser
E que eu não fiquei perdido de amores à toa
Verdade quando dizem que o tempo voa
Mas não aquilo que eu sinto por ti
Recuso-me a admitir que já te esqueci
Vá para onde eu vá, a tua imagem vai estar sempre aqui
Bem no cantinho do meu coração

Se também sentes o mesmo por mim
Gasta enquanto podes todo teu latim
Que eu vou ficar agradecido até ao fim
Não há que ter medo de dar o sim
Para além do mais, não há ninguém para se opor
E eu estou por inteiro ao teu dispor

Somos amantes desunidos que se declaram ao cair do pano
Levamos um pouco de tempo a induzir o alheio ao engano
Nossas expressões não convencem quem quer que seja, ao nosso redor
Tanto de longe como de perto já as conhecem de cor
Mais vale acabar de uma vez com o jogo do gato e do rato
E com isso assumir o que acordamos no contrato
Ficar de olho um no outro nos momentos mais difíceis
Os mesmos em que nos sentimos a precisarmos de um carinho, como quem diz, débeis

Porque não dar breves tréguas?!
Se nota-se tanto a léguas
Que somos dois pobres infelizes
Carregando múltiplas cicatrizes
Depois cada um pode retornar à sua vida

Juro que não quero nada em troca
Contento-me com tão pouco
Até porque só basta um beijo teu na minha boca
Para eu dar uma de louco
A única coisa que nesse mundo me conforta!

Se também sentes o mesmo por mim
Gasta enquanto podes todo teu latim
Que eu vou ficar agradecido até ao fim
Não há que ter medo de dar o sim
Para além do mais não há ninguém para se opor
E eu estou por inteiro ao teu dispor

Somos amantes desunidos que se declaram ao cair do pano
Levamos um pouco de tempo a induzir o alheio ao engano
Nossas expressões não convencem quem quer que seja, ao nosso redor
Tanto de longe como de perto já as conhecem de cor
Mais vale acabar de uma vez com o jogo do gato e do rato
E com isso assumir o que acordamos no contrato
Ficar de olho um no outro nos momentos mais difíceis
Os mesmos em que nos sentimos a precisarmos de um carinho, como quem diz, débeis

Somos amantes desunidos que se declaram ao cair do pano
Levamos pouco tempo a induzir o alheio ao engano
Nossas expressões não convencem quem quer que seja, ao nosso redor
Tanto de longe como de perto já as conhecem de cor
Mais vale acabar de uma vez com o jogo do gato e do rato
E com isso assumir o que acordamos no contrato
Ficar de olho um no outro nos momentos mais difíceis
Os mesmos em que nos sentimos a precisarmos de um carinho, como quem diz, débeis

Somos amantes desunidos que se declaram ao cair do pano
Levamos um pouco de tempo a induzir o alheio ao engano
Nossas expressões não convencem quem quer que seja, ao nosso redor
Tanto de longe como de perto já as conhecem de cor
Mais vale acabar de uma vez com o jogo do gato e do rato
E com isso assumir o que acordamos no contrato
Ficar de olho um no outro nos momentos mais difíceis
Os mesmos em que nos sentimos a precisarmos de um carinho, como quem diz, débeis

Somos amantes desunidos que se declaram ao cair do pano
Levamos um pouco de tempo a induzir o alheio ao engano
Nossas expressões não convencem quem quer que seja, ao nosso redor
Tanto de longe como de perto já as conhecem de cor
Mais vale acabar de uma vez com o jogo do gato e do rato
E com isso assumir o que acordamos no contrato
Ficar de olho um no outro nos momentos mais difíceis
Os mesmos em que nos sentimos a precisarmos de um carinho, como quem diz, débeis


sábado, 27 de maio de 2017

Altos e baixos




















Há muita gente por aí que me provoca indisposição
Mais ainda, que uma conturbada montanha russa
Afirma sem medo, que só vai aprender a lição
Quando enfiar na nuca, e sem eu julgar, a carapuça

Há muita gente por aí que me provoca indisposição
Mais ainda, que uma conturbada montanha russa
Afirma sem medo, que só vai aprender a lição
Quando enfiar na nuca, e sem eu julgar, a carapuça

Oh, oh, ah, ah
Oh, oh, ah, ah
Oh, oh, ah, ah
Oh, oh, ah, ah

Há muita gente por aí que me provoca indisposição
Mais ainda, que uma conturbada montanha russa
Afirma sem medo, que só vai aprender a lição
Quando enfiar na nuca, e sem eu julgar, a carapuça


Há muita gente por aí que me provoca indisposição

Mais ainda, que uma conturbada montanha russa

Afirma sem medo, que só vai aprender a lição

Quando enfiar na nuca, e sem eu julgar, a carapuça



Oh, oh, ah, ah
Oh, oh, ah, ah
Oh, oh, ah, ah
Oh, oh, ah, ah

Eu não citei nomes, mas ok
Eu não citei nomes, mas ok
Eu não citei nomes, mas ok
Eu não citei nomes, mas ok
Eu não citei nomes, mas ok
Eu não citei nomes, mas ok
Eu não citei nomes, mas ok
Eu não citei nomes, mas ok

Oh, oh, ah, ah
Oh, oh, ah, ah
Oh, oh, ah, ah
Oh, oh, ah, ah

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Profundo constrangimento


Sou um rapaz que não gosta de se expor e muito menos de se expressar
Então frente ao teu esplendor sinto o meu mundo a desabar
Não queria de modo algum, ofender, longe de mim
Quem sabe se não é o medo de te perder
Mas agora que eu penso, eu nunca tive esse poder
De chegar perto e dizer sem receios aquilo que por ti, eu estou a sentir
Ficar colado ao teu olhar sem ter como escapar
Ser rodeado pelo teu corpo por inteiro e ter de ouvir
Eu também sempre estive de olhos postos em ti!
E a prova disso é que eu estou mesmo aqui para te confirmar que tal como tu, respiro o mesmo ar
E que nada nem ninguém nos vai separar

O amor é algo que não se explica mas que se sente
Que no nosso peito fica para todo o eternamente
Melhor, é um sentimento declarado em profundo constrangimento
Parece que quando nos declaramos o tempo para e só nós dois saímos ilesos, pobres indefesos, sem saber como reclamar ou talvez o universo já tomasse conhecimento há muito de simultâneo apreciar
E fizesse tal acto cruel de nos deixar a sós, o suficiente para nos tramar.


domingo, 21 de maio de 2017

Soltar a mão



















Tenho de soltar quem não segura a minha mão
E não só, pintar a minha alma com uma alegre cor
Se no passado ficava a chorar pelos cantos que nem uma flor
Hoje chegou a altura de deixar de egoísmos e cuidar do meu coração

Com beijinhos, chupões, abraços
Carícias que não chegam para contar
Essas mesmas que reforçam os laços
De uma história de romance por desvendar

Ai 
Ai
Uma sopeira à beira do João braga até fica ga gaga
Ai 
Ai
Uma sopeira à beira do João braga até fica ga gaga

Tal e qual a paixão a alastrar
Um pobre a se perder de amores
Sem a esperança de se encontrar
Desde a manhãzinha até à noitinha com múltiplos dissabores

No agora presente ainda não sou masoquista, quem vive de passado é museu
Resumindo, não há mais relacionamentos como os de antigamente
Aqueles em que os tomates batem no pito
Sem o clima a se tornar pesado como se pode avistar nesse céu


Tenho de soltar quem não segura a minha mão
E não só, pintar a minha alma com uma alegre cor
Se no passado ficava a chorar pelos cantos que nem uma flor
Hoje chegou a altura de deixar de egoísmos e cuidar do meu coração

Com beijinhos, chupões, abraços
Carícias que não chegam para contar
Essas mesmas que reforçam os laços
De uma história de romance por desvendar


Ai 
Ai
Uma sopeira à beira do João braga até fica ga gaga
Ai 
Ai
Uma sopeira à beira do João braga até fica ga gaga


Tal e qual a paixão a alastrar
Um pobre a se perder de amores
Sem a esperança de se encontrar
Desde a manhãzinha até à noitinha com múltiplos dissabores

No agora presente ainda não sou masoquista, quem vive de passado é museu
Resumindo, não há mais relacionamentos como os de antigamente
Aqueles em que os tomates batem no pito
Sem o clima a se tornar pesado como se pode avistar nesse céu


Tenho de soltar quem não segura a minha mão
E não só, pintar a minha alma com uma alegre cor
Se no passado ficava a chorar pelos cantos que nem uma flor
Hoje chegou a altura de deixar de egoísmos e cuidar do meu coração

Com beijinhos, chupões, abraços
Carícias que não chegam para contar
Essas mesmas que reforçam os laços
De uma história de romance por desvendar

Ai 
Ai
Uma sopeira à beira do João braga até fica ga gaga
Ai 
Ai
Uma sopeira à beira do João braga até fica ga gaga

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Quero-me automutilar


















Mais um dia em que para variar peguei no seu retrato, a minha única lembrança
Sei que estou a agir como um enorme tonto, mas talvez eu ainda seja uma criança

Amor, amor, dá-me a sensação que estou a ficar doente a cada dia que passa, mas é mais forte do que eu, além do mais não tenho culpa que no meio de tantos corações, o meu só queira o teu
Como assim, estás a chamar-me de maluco?!
Não posso crer que tudo o que nesse instante me resta é acompanhamento psicológico
Está bem, não te vou mais questionar, podes levar a taça!

Quero-me automutilar, com isso sentir que em tempo algum estive enamorado por um interior similar
E quero ainda beber o sangue que me escorre pelas veias, desejando que esse se torne meu único e belo afazer
Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer
Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer
Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer

Coincidência ou então não, sei que dei por mim a mirar a foto de quem nunca foi, não é e tenho a certeza que nunca me será indiferente
Comparo o presente com o passado e dá-me pena saber que as coisas chegaram a este ponto, em que já nenhum órgão desse idiota tem a decência de se opor, por outras palavras, toda sua existência encontra-se dormente

Amor, amor, dá-me a sensação que estou a ficar doente a cada dia que passa, mas é mais forte do que eu, além do mais não tenho culpa que no meio de tantos corações, o meu só queira o teu
Como assim, estás a chamar-me de maluco?!
Não posso crer que tudo o que nesse instante me resta é acompanhamento psicológico

Está bem, não te vou mais questionar, podes levar a taça!


Quero-me automutilar, com isso sentir que em tempo algum estive enamorado por um interior similar
E quero ainda beber o sangue que me escorre pelas veias, desejando que esse se torne meu único e belo afazer
Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer
Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer
Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer


Era bem capaz de meter as mãos no fogo por essa paixão
Então ela responde-me que é cedo para visitar meu caixão
Mas o que importa se eu já me encontro para lá de morto
Meus actos daqui para a frente não serão mais que vazios
Se na verdade a pouca alegria que eu tinha disse-me adeus
Como posso nesse caso sentir brandura que seja por Deus?
E até, me lamuriar se o feitiço se vai virar contra o feiticeiro
Todas minhas puras palavras serão deitadas sem dó à lixeira

Quero-me automutilar, com isso sentir que em tempo algum estive enamorado por um interior similar
E quero ainda beber o sangue que me escorre pelas veias, desejando que esse se torne meu único e belo afazer
Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer
Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer
Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer


Resumindo, desejo apenas me abstrair de um ser que em tempos atrás me fez sofrer


Tentadora


Tentadora
Tentadora tentadora tentadora
Tentadora
Tentadora tentadora tentadora
Tentadora
Tentadora tentadora tentadora
Tentadora

Já não sei o que fazer mais para te resistir
Mulher assim toda nua, estás mesmo a pedir
Já não dá para sair sem pedir autorização
Não dá para me divertir sem a sombra de teu coração
Quando vais-me deixar de vez em paz
Tipo não ter mais uma guardiã a correr-me atrás
Quando vais-me deixar de vez em paz
Tipo não ter mais uma guardiã a correr-me atrás

Tentadora
Que me provoca
Tentadora 
Com um beijo na boca

Não dá para desgrudar
E mesmo que consiga escapar
Essa mulher não surgiu da Lourinhã
Vai-me esperar à porta às 8 da manhã
Assim fica difícil de reagir
Não dá mais fugir de seu corpo por muito que me custe admitir
Quando vais-me deixar de vez em paz
Tipo não ter mais uma guardiã a correr-me atrás
Quando vais-me deixar de vez em paz
Tipo não ter mais uma guardiã a correr-me atrás

Tentadora
Que me provoca
Tentadora 
Com um beijo na boca
Tentadora
Que me provoca
Tentadora 
Com um beijo na boca


Tentadora
Que me provoca
Tentadora 
Com um beijo na boca
Tentadora
Que me provoca
Tentadora 
Com um beijo na boca

domingo, 14 de maio de 2017

Minha alma é conduzida pelo fogo






















Sempre ouvi dizer que o amor é fogo que arde sem se ver
Daí eu não fazer ideia no que confiar na hora de o absorver
Vou já dar o braço a torcer e deixar meu peito nas suas mãos
Não posso de jeito algum desmentir aquilo que estou a sentir
Um sentimento que sem dó nem piedade me faz ficar corado
Ou muito me engano ou estou por si perdidamente enamorado
E eu que pensava que alto de teor de pulsação era tudo criação
Sobra-me afrontar a falsa afeição como um jogo, na perfeição

Nesse momento eu vou-me desligar da visão
Deixar não só nossos corpos entrar em colisão
Mas também o dito cujo por completo em brasa
Prometo desde já, não levar desaforo para casa

Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor

Essa paixão procede tal e qual como um vulcão em erupção
Na minha opinião tem uma pedra de gelo no canto do coração
Parece mentira mas seu enfurecer representa um bem-querer
Por isso levo a vida com um sorriso no rosto mesmo a sofrer
Eu desejo pois, levar essa prova até às últimas consequências
E quem sabe, a decência de dar minhas sentidas condolências
Qual o pasmo, se, que eu perceba, amor com a amor se paga
Então, com igual elemento da natureza para matar essa praga

Nesse momento eu vou-me desligar da visão
Deixar não só nossos corpos entrar em colisão
Mas também o dito cujo por completo em brasa
Prometo desde já, não levar desaforo para casa

Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor

Nesse momento eu vou-me desligar da visão
Deixar não só nossos corpos entrar em colisão
Mas também o dito cujo por completo em brasa
Prometo desde já, não levar desaforo para casa

Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor 
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor (minha maior perdição)
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor (minha maior perdição)
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor (minha maior perdição)
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor

Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor
Minha alma é conduzida pelo fogo, oh flor

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Se soubesses


Se soubesses o quanto me custa lidar com a tua ausência
Montes de corações à volta mas só há um a que eu faço referência
Tanto de dia como de noite, a toda a hora
Abro a porta, espreito lá para fora
E acredita que não sei o que é pior
Se é a dor que trago no peito
Se a mesma que com carinho e dedicação
Tu não fazes um único proveito
O teu coração teima em não regressar
O meu por sua vez, em não te cessar
Era mais fácil se teimosia se convertesse em obediência
Com essas gargalhas de malfeitora dás-me cabo da paciência
E tudo tem um limite
O meu chegou ao fim
Depois não venhas ficar afim de mim
Que eu vou recusar o teu convite

Amor atrasado


Só queria que olhasses em meus olhos para dizer
Que eu fui a especial coisa que te pode acontecer
Sucedeu que acordei para a realidade tarde demais
Tal demora causou em teu coração danos colaterais

Pensei que o amor ia esperar até me sentir preparado
Alertaram e eu devia saber, o tempo nunca fica parado
Ao invés muito atarefado sempre em constante alteração
Tal como tu meu bem, na hora de encontrar outra paixão

Também não posso desde ladrar partir tudo a me lamentar
Quando por minha vez dia após dia optava por me ausentar
Foi esse meu erro, devia ter cogitado desse jeito desde cedo
E não, te fazer sofrer, longe de tudo e de todos, em segredo

Dá-me murros, pontapés, estalos, tudo o que te faça flutuar
Dizes que tens os pés bem assentes mas tens a cabeça no ar
O mínimo que nesse instante posso fazer é por-me a sonhar
Que chego de repente à nossa união sem nada para a atrasar

í

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Todos diferentes, todos iguais





















Meus recém-chegados irmãos
Vamos de uma vez dar as mãos
Contra a descriminação (oh sim, oh sim)

É a cor que enquanto seres humanos nos distingue
E a mesma que faz dos nossos corações um ringue
Somos inaptos de pensar de cabeça fria de tão cegos
Entretanto, comandam-nos como se fossemos bonecos
A culpa é do povo que só quer ver o mal de distintas raças
O confronto físico, até se dar o despertar da maior das desgraças
As lágrimas a escorrer pela face abaixo traduzem-se no seu contemplar
Uma linha que separa as pessoas de cor e as, incolor em que não se pode traspassar
Quando tamanha dor vai cessar? Quando muita mente ao redondo no chão, tropeçar!
E se der conta que ao longo desta vida andou a cometer a maior das injustiças
Caso não saibam, ser reflexivos, pensadores e criativos são algumas de suas perícias
São todas essas mais-valias que quebram a diferença e que do mesmo jeito, nos aproximam
Quanto mais nesse mundo, melhor, pois temos tanto a conhecer e aprender com a sua cultura
Em termos afectivos, começar por dar e a receber carinho, amor e dialectos de ternura
Enquanto não tiver razão de queixa vou ver esses estranhos como se os conhecesse há anos
Trocando isso por miúdos como se residíssemos no mesmo coração tal e qual conterrâneos
Não peço que compreendam o meu ponto de vista a partir da entrevista DN
Mas vê-los a sofrer sem os defender e acolher não faz parte de meu ADN

Peço menos ais
(Aos presentes e inteiramente os demais) até porque todos diferentes, todos iguais
A todas as mentes dos demais) peço menos ais
(Peço menos ais aos presentes, e inteiramente os demais)
Até porque todos diferentes, todos iguais (os demais)
Aos presentes, aos presentes, aos presentes (os demais, menos ais
Inteiramente os demais (Aos presentes e inteiramente os demais) até porque todos diferentes, todos iguais
(A todas as mentes dos demais) peço menos ais
Aos presentes, aos presentes, aos presentes) até porque todos diferentes, todos iguais
Aos presentes, aos presentes, aos presentes e inteiramente os demais) peço menos ais
(Aos presentes e inteiramente os demais) até porque todos diferentes, todos iguais
A todas as mentes dos demais peço menos ais
A todas as mentes peço menos menos ais, os demais
Peço menos ais cambada de canibais até porque todos diferentes, todos iguais
Todas as mentes, todas as mentes, todas as mentes, todas as mentes dos demais) os demais, eu peço menos ais por nossos pais
Aos presentes, cambada de canibais) até porque todos diferentes, todos iguais
A todas as mentes dos demais, peço menos ais
Todas as mentes, todas as mentes, todas as mentes, todas as mentes

Com atitudes destas com certeza não podem ser desse planeta
Na frente dos pobres limitam-se a fazer uma canalha de uma careta
No bus evitam sentar-se ao seu lado como se estes tivessem doença
Falo por mim, por mais humilhação que aja, a partilha é minha crença
Não vou morrer sem primeiro me certificar que não há nenhum mal-entendido
Com isso assegurar que jamais vou deixar que tal difamação engravide pelos seus ouvidos
Nessa linda terra só podem reinar os grandes valores respeitar quem respeita o semelhante
Querem ver que assim do nada e sem saber me transformei em D. Infante
É que pelo andar da carruagem eu vou levar meu sonho avante
Um mundo sem preconceitos, olhares de desdém,
E não, alguém incapaz de ver para lá do além
Em suma uma mente refém
Querem saber por quem? Outrem!
Querem saber onde? Jerusalém
Caso para dizer que por estes lados só lhes à falado o que convém
Façam simplesmente o bem sem olhar a quem

Peço menos ais
(Aos presentes e inteiramente os demais) até porque todos diferentes, todos iguais
A todas as mentes dos demais) peço menos ais
(Peço menos ais aos presentes, e inteiramente os demais)
Até porque todos diferentes, todos iguais (os demais)
Aos presentes, aos presentes, aos presentes (os demais, menos ais
Inteiramente os demais (Aos presentes e inteiramente os demais) até porque todos diferentes, todos iguais
(A todas as mentes dos demais) peço menos ais
Aos presentes, aos presentes, aos presentes) até porque todos diferentes, todos iguais
Aos presentes, aos presentes, aos presentes e inteiramente os demais) peço menos ais
(Aos presentes e inteiramente os demais) até porque todos diferentes, todos iguais
A todas as mentes dos demais peço menos ais
A todas as mentes peço menos menos ais, os demais
Peço menos ais cambada de canibais até porque todos diferentes, todos iguais
Todas as mentes, todas as mentes, todas as mentes, todas as mentes dos demais) os demais, eu peço menos ais por nossos pais
Aos presentes, cambada de canibais) até porque todos diferentes, todos iguais
A todas as mentes dos demais, peço menos ais
Todas as mentes, todas as mentes, todas as mentes, todas as mentes


segunda-feira, 8 de maio de 2017

A justiça tarda mas não falha



Já não é nenhuma novidade que sou moço sem sentimento
Com um só objetivo, fazer o alheio cair no esquecimento
Além do mais todos sabem que é o ódio que me consome
Logo, não ousem fazer menção ao meu nome e sobrenome
Se por causalidade tiverem essa triste ideia, vão pagar caro
Assim que minha mente se infiltrar na sua, vai causar estrago
Mais tarde nem se venham meter a suplicar por eventual auxílio
Mas em contrapartida, esperar com anseio pelo último concílio

Uns tantos manos à minha volta tentam-me enfrentar sem sucesso
Amigos pedem-me por tudo para virar a página mas eu não cesso
Eu só me vou sentir satisfeito quando souber que a justiça foi feita
Portanto tenham muito cuidadinho com o perigo algures à espreita
Se é para me vingar então que seja de forma a deixar de boca aberta
Sua sanidade física e mental, aliciada por minha irrecusável oferta
Preciso de seus corações juntos ao meu, para dar o sopapo certeiro
Provar que não é papo quando digo que reúno sangue de guerreiro

Cada vez tenho mais a certeza que a justiça tarda mas não falha
Com ou sem bombarda e navalha, sem ou com navalha e bombarda
A mortiça vai cair que nem um patinho na minha artimanha castiça
Cada vez tenho mais a certeza que a justiça tarda mas não falha
Com ou sem bombarda e navalha, sem ou com navalha e bombarda
A mortiça vai cair que nem um patinho na minha artimanha castiça

Engraçado que em tempos atrás, cedia a toda e mais alguma rixa
Hoje é caso para dizer que não consigo ir facilmente na sua cantiga
No entanto é uma possível opção, mais se me provocarem ao extremo
Encarar uma face na qual eu não me revejo é o que nessa hora, eu temo
Não conheço ninguém nesse mundo que não carregue consigo uma capa
Falo por mim, tenho uma, na hora de entrar nos seus pesadelos à socapa
Quando me encontrar frente a frente com o inimigo, puxo uma almofada
Nem pensar que após, tamanho ato cruel, vou sentir a consciência pesada

Uns tantos manos à minha volta tentam-me enfrentar sem sucesso
Amigos pedem-me por tudo para virar a página mas eu não cesso
Eu só me vou sentir satisfeito quando souber que a justiça foi feita
Portanto tenham muito cuidadinho com o perigo algures à espreita
Se é para me vingar então que seja de forma a deixar de boca aberta
Sua sanidade física e mental, aliciada por minha irrecusável oferta
Preciso de seus corações juntos ao meu, para dar o sopapo certeiro
Provar que não é papo quando digo que tenho sangue de guerreiro

Cada vez tenho mais a certeza que a justiça tarda mas não falha
Com ou sem bombarda e navalha, sem ou com navalha e bombarda
A mortiça vai cair que nem um patinho na minha artimanha castiça
Cada vez tenho mais a certeza que a justiça tarda mas não falha
Com ou sem bombarda e navalha, sem ou com navalha e bombarda
A mortiça vai cair que nem um patinho na minha artimanha castiça

Quem me conhece de longa data já devia estar acostumado
Que não sou ser humano de sofrer indiretas e ficar calado
Transporto uma aura negativa que não passa despercebida
A Igual que sem dó se encontra a tratar de traçar sua partida
Temos de ser francos, para si não há um pingo de salvação
Nem mesmo ir à casa do senhor fazer uma pesarosa oração
Não existem segundas oportunidades para causar boa impressão
Ou respeitam quem vos respeita ou então aguentem-se à pressão

Uns tantos manos à minha volta tentam-me enfrentar sem sucesso
Amigos pedem-me por tudo para virar a página mas eu não cesso
Eu só me vou sentir satisfeito quando souber que a justiça foi feita
Portanto tenham muito cuidadinho com o perigo algures à espreita
Se é para me vingar então que seja de forma a deixar de boca aberta
Sua sanidade física e mental, aliciada por minha irrecusável oferta
Preciso de seus corações juntos ao meu, para dar o sopapo certeiro
Provar que não é papo quando digo que tenho sangue de guerreiro

Cada vez tenho mais a certeza que a justiça tarda mas não falha
Com ou sem bombarda e navalha, sem ou com navalha e bombarda
A mortiça vai cair que nem um patinho na minha artimanha castiça
Cada vez tenho mais a certeza que a justiça tarda mas não falha
Com ou sem bombarda e navalha, sem ou com navalha e bombarda
A mortiça vai cair que nem um patinho na minha artimanha castiça
Cada vez tenho mais a certeza que a justiça tarda mas não falha
Com ou sem bombarda e navalha, sem ou com navalha e bombarda
A mortiça vai cair que nem um patinho na minha artimanha castiça
Cada vez tenho mais a certeza que a justiça tarda mas não falha
Com ou sem bombarda e navalha, sem ou com navalha e bombarda
A mortiça vai cair que nem um patinho na minha artimanha castiça



domingo, 7 de maio de 2017

Quero


Quero saber o que os demais falam a meu respeito
Se sou ou não considerado como o homem perfeito
Tenho de me por de uma vez por todas à escuta
Largar o medo que tenho de me exprimir
Esse mesmo que caracterizo de gruta
É a única forma que tenho de me redimir
Quero-me expressar por isso não posso olhar a quem na hora de me apressar
Porque o tempo não espera e mete outro no meu lugar
Além do mais, tomar consciência que imperfeições
Todos de igual forma nesse mundo as possuímos
Por alguma razão somos movidos pelas emoções
Quero ter o prazer de tocar no seu seio até me sentir a sufocar de bem-querer
Então tenho que me deixar de rodeios,
Por outras palavras, despir num ápice, seu coração

E por fim cuspir na teoria da conspiração


Difícil esquecer





















Sou um ser humano, mas não um qualquer
Se me causarem dano com um malmequer
Começo a chorar tal e qual, desalmadamente
Até o amor de hoje não soa como antigamente
Havia grande cuidado no modo de abordagem
Hoje esse sentimento é visto como uma viagem
Onde a única coisa deduzida é somente a partida
Lembranças moem, que raio é feito das alianças?

Cada vez possuo a exactidão que estou preso em um corpo
Que não me deixa em momento algum assumir o controlo
Se dependesse de mim na hora H, fugia e largava o sapato
Mas a seguir quem iria responder por esse meu incerto acto
Vou passar a assumir-me como uma abominação da natureza
Nem dá para disfarçar minha falta de afirmação sob sua alteza
Quem sabe um dia eu tenha a ousadia de enfrentar com mestria
O educando que outrem dizia ser impossível de fugir ao destino

Difícil, é querer esquecer o que a mente faz questão de lembrar
E para todo ser não só imbecil como também ralé, resta-me dizer
Tenho como preferência morrer a sofrer, pois tenho noção que é precisamente o que me vai suceder se de nós dois for eu a resolver dar um passo em frente só com a simples intenção de me machucar até à exaustão

Na escola, em casa, ou até mesmo em alguma outra parte
Existe uma cassete que enrola, até que essa mesma se farte
Ouço uma e outra vez, parece que já sei de cor, seu resultado
Por isso, quando me desmentem à força, eu sinto-me insultado
Minha alma quer partir tão cedo que se vende sem medo a Satã
Exactamente por perder toda calma, é-lhe declarada morte imediata
Isso é o mesmo que furar a lei do amor ao me por como um doido a procurar
Quando para ter sucesso é necessário viver sem esperar no possível cenário

Cada vez possuo a exactidão que estou preso em um corpo
Que não me deixa em momento algum assumir o controlo
Se dependesse de mim na hora H, fugia e largava o sapato
Mas a seguir quem iria responder por esse meu incerto acto
Vou passar a assumir-me como uma abominação da natureza
Nem dá para disfarçar minha falta de afirmação sob sua alteza
Quem sabe um dia eu tenha a ousadia de enfrentar com mestria
O educando que outrem dizia ser impossível de fugir ao destino

Difícil, é querer esquecer o que a mente faz questão de lembrar
E para todo ser não só imbecil como também ralé, resta-me dizer
Tenho como preferência morrer a sofrer, pois tenho noção que é precisamente o que me vai suceder se de nós dois for eu a resolver dar um passo em frente só com a simples intenção de me machucar até à exaustão

Se algum dia me virasse para a plateia e dissesse que não sou masoquista
Simultaneamente, a distância resume-se a longe da vista longe do coração
Eu estaria a enganar-me, mas quem disse que penso na morte da bezerra
Os meus problemas estão relacionados com um elevado teor de pulsação
Então se me ponho a cogitar na solução dos mesmos é que arrebento a escala
O espelho da casa de banho reflecte a imagem de um girassol já sem pétala
Custa a crer que nos supostos momentos que me via a evitar uma certa mulher
Sem saber ruía-me aos fragmentos devido à razão que fazia tenção de a colher

Cada vez possuo a exactidão que estou preso em um corpo
Que não me deixa em momento algum assumir o controlo
Se dependesse de mim na hora H, fugia e largava o sapato
Mas a seguir quem iria responder por esse meu incerto acto
Vou passar a assumir-me como uma abominação da natureza
Nem dá para disfarçar minha falta de afirmação sob sua alteza
Quem sabe um dia eu tenha a ousadia de enfrentar com mestria
O educando que outrem dizia ser impossível de fugir ao destino

Difícil, é querer esquecer o que a mente faz questão de lembrar
E para todo ser não só imbecil como também ralé, resta-me dizer
Tenho como preferência morrer a sofrer, pois tenho noção que é precisamente o que me vai suceder se de nós dois for eu a resolver dar um passo em frente só com a simples intenção de me machucar até à exaustão

terça-feira, 2 de maio de 2017

No meu pensamento




















Mais um
Best seller

Chegou a altura de, esse mau rapaz cair na real
O que será que vai ser de si sem sua aurora boreal?
A falta de carinho o faz ficar, numa cama de hospital
Caso para dizer adeus à sua sanidade física e mental
O brilho antes certo não predomina mais em seu peito
Só lhe resta ajoelhar e pedir perdão por todo o mal feito
Se Deus é grande e existe como tanta gente à volta diz
Então ele vai-se encarregar de sarar essa grande cicatriz

Eu tenho a perfeita noção que me comportei como uma besta
Mas não minto quando digo que teu amor é tudo o que me resta
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Fofa, a todo momento no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento

Apenas tenho o desejo de poder dormir de consciência tranquila
E claramente não vai bastar com um simples chá de camomila
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Eu tenho a perfeita noção que me comportei como uma besta
Mas não minto quando digo que teu amor é tudo o que me resta
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Fofa, a todo momento no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento

Éramos conhecidos como, o vai e vêm, vai e vêm, vai e vêm, vai e vêm
No agora presente com uma ligeira diferença
Ao passo que no passado éramos o vai e vêm, vai e vêm, vai e vêm, vai e vêm
No actual tratamo-nos ambos com indiferença
Tal e qual o jogo do quem é quem, quem é quem, quem é quem, quem é quem
Os que assistem ao nosso redor chegam mesmo a afirmar que perdemos a crença
Porque no fim das contas somos movidos tanto um como o outro pelo que nos convém
Nem ela quer saber muito menos eu, se o alheio faz nosso pensamento como refém

Encontras-te bem no centro de meu pensamento a tempo inteiro
Dentro desse mesmo pensamento não entra nenhum coscuvilheiro
Há uma linha que nos separa até ao dia em que a decidires cheirar
Da mesma forma se ao seu íntimo fizeres tenção de te empoleirar
Pode já não me pertencer 
Mas eu continuo a lhe querer, é mais forte que eu, não a conseguir esquecer
Sou incapaz de a afastar de meu pensamento, o destino volta a nos juntar
Lá no fundo eu sabia que não dava para fugir
Eu tinha sem mais demoras que agir
Se nos encontramos tantas vezes sem pedir
Então só pode ser um sinal que temos de nos unir
Voltarmos a cair e a levantar sem um do outro, nunca desistir

Estou certo, estou certo que nosso amor ainda tem pedaço de conserto
Fofa, estamos juntos, para as curvas e não só, para o que der e vier
Na saúde e doença, até Deus assim quiser
Estamos tão perto, estamos tão perto
De mostrar ao mundo que somos um casal padrão a seguir
Assumir os erros, é o que nos distingue de quem só sabe discutir
Hehehehe, Hehehehe, Hehehehe, sabes
Hehehehe, Hehehehe, Hehehehe, sabes

Apenas tenho o desejo de poder dormir de consciência tranquila
E claramente não vai bastar com um simples chá de camomila
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Eu tenho a perfeita noção que me comportei como uma besta
Mas não minto quando digo que teu amor é tudo o que me resta
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Fofa, a todo momento no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento


Éramos conhecidos como, o vai e vêm, vai e vêm, vai e vêm, vai e vêm
No agora presente com uma ligeira diferença
Ao passo que no passado éramos o vai e vêm, vai e vêm, vai e vêm, vai e vêm
No actual tratamo-nos ambos com indiferença
Tal e qual o jogo do quem é quem, quem é quem, quem é quem, quem é quem
Os que assistem ao nosso redor chegam mesmo a afirmar que perdemos a crença
Porque no fim das contas somos movidos tanto um como o outro pelo que nos convém
Nem ela quer saber muito menos eu, se o alheio faz nosso pensamento como refém


Então vamos deixar de uma vez por todas de paleio e passar à acção
De que servem palavras bonitas se elas não forem ditas com o coração
Um gesto ainda que diminuto pode sempre mudar o curso de uma história
Resumindo, hoje até podem ser dias de guerra mas amanhã dias de glória
A solução é somente uma, choramingar menos e gratificar sempre mais
Já ficar parado a chorar o leite derramado causa graves danos colaterais
Pelo que captei, se não baixar os braços será o bastante para reborar os laços
E quem sabe, voltar a navegar e por lá ficar, em teus reconfortantes abraços

Tanto tempo separado, para mim o suficiente para me encontrar
Afinal há uma certa mulher que sempre foi e será meu eterno lar
Porque é que tal achado não me soa nem um bocadinho estranho
É precisamente quando a vejo que começo a chorar baba e ranho
Cada passo, cada suspiro, cada movimento seu tira-me meu fôlego
Se já procedo assim no amor então nem imagino em pleno tráfego
Para quem atende a tudo com talvez, tenho uma certeza nessa vida
É com essa mulher que eu quero ficar até estar da mesma de partida

Apenas tenho o desejo de poder dormir de consciência tranquila
E claramente não vai bastar com um simples chá de camomila
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Eu tenho a perfeita noção que me comportei como uma besta
Mas não minto quando digo que teu amor é tudo o que me resta
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Fofa, a todo momento no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento

Por minha vez não sei se aguento ficar sem te ver por um mês
Se tiver de ser eu ter a iniciativa de te falar que assim seja
Vou ter de ir rezar na igreja, ir rezar na igreja, ir rezar na igreja
Pedir por favor a nosso senhor que salvaguarde toda nossa jornada
Como ultimo recurso dar expressão a uma certa página inacabada

Apenas tenho o desejo de poder dormir de consciência tranquila
E claramente não vai bastar com um simples chá de camomila
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Eu tenho a perfeita noção que me comportei como uma besta
Mas não minto quando digo que teu amor é tudo o que me resta
Acordo e deito-me dia após dia com o dito cujo no meu pensamento, no meu pensamento
Fofa, a todo momento no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento, no meu pensamento