domingo, 29 de novembro de 2015

O que é o oxigénio ?




É o que me faz enfrentar o dia -a -dia 
Encontrar a porta que me conduza à saída
Me cure esta grande ferida
É o que me faz ir atrás daquilo que sinto que faz sentido
Largar esta máscara de bicho e tornar-me um ser extrovertido
É o que me faz dar azo às minhas ideias
Ter esta garra a correr pelas minhas veias
É o que me faz respirar
É o que faz quando estou no limite minha cabeça estoirar
O que me faz ter forças para continuar
Sentir-me um verdadeiro pássaro a flutuar

João


Olá sou o João e com razão 
E toda a gente sabe que tenho bom coração
Sou humilde e não nego
E só não vê quem é cego
Trabalhador nato
Rapaz calmo e pacato
Muitas das vezes sinto-me aborrecido
A espera de ser conduzido pelo cupido
Rua Vasco da gama Fernandes é onde moro
Este local que tanto adoro
Braga é o meu apelido
Neste mundo quero ser reconhecido





sábado, 28 de novembro de 2015

Em busca da saida

Sexta-feira acordei com muita moleza
Esperei o tempo todo que o dia chegasse ao fim
Como os labirintos que nuca mais acabam
Espera espera interminável
Depois percebi que esperar não era aceitável
O tempo não podia avançar fazer o que?
Ficar tanto tempo dentro de 4 paredes
Não pode ser que fiz eu meu Deus?
Será crime que cometi
Será que foi por consumir o fruto proibido e agora estou a pagar por isso
Talvez sim, talvez não
Que posso fazer para ter o meu perdão
Apenas sair destas quatro parede era o meu desejo
Por tanta vontade de fugir deste local acabei cego e agora nem a saída vejo
Satanás não paguei já pelo meu castigo?
Não chega já ficar rodeado de vazio?
Andar andar e chegar ao mesmo sitio
Quero a saída!
Quero a saída deste louvável inferno
Ai meu castigo eterno!
Ohh não, me sentia a enfraquecer
Eu apenas esta dor desejava poder esquecer
Mas não.. não!
Este labirinto sem fim tinha de me assombrar para o resto dos meus dias
O regresso a casa era improvável
Tudo em vão depois deste esforço incansável
Nada feito
Este triste destino eu aceito
Deste grande castigo fui eleito
representante da solidão coração desfeito
De tantas armas apontadas á minha pessoa
Aii adeus Lisboa.

Meu triste fim



Acordei no buraco negro 
Não havia luz, apenas ausência de claridade
Sair dali para mim já não era prioridade
Apenas ficar ali estendido como um mendigo
Naquele local onde só podia prevalecer o perigo
A força das trevas me tirava as forças
Me encurralava até ao pescoço
Sentia-me um autêntico pêssego sem caroço
Não tinha qualquer ponta por onde me agarrar
Estas malditas entranhas queriam-me tramar
Ai Deus meu! Já não havia como me libertar
O cerco cada vez mais a apertar
Seria meu triste destino
Falecer ao som melancólico deste violino
Seria algo leve e pouco sofredor
Me tire daqui e me leve ao senhor

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Enfrentar a plateia



Recitar um poema não é só fazer por fazer
É expor a alma, as ideias tudo o que possa ocorrer
É recita-lo com ternura com todo o tamanho do mundo
É ser intensivo na recitação a tudo minuto e a todo o segundo
É saber aproveitar o momento
Saber usar o pensamento com todo o sentimento
É não ter medo de enfrentar a plateia
Dizeres tudo o que as pessoas querem ouvir de mão cheia
É não ter receio de receber críticas
Saber aceitá-las para da próxima vez fazer melhor
Saber verificar os erros ao pormenor
E recita-los com todo seu esplendor
Saber dizer a palavra amor sem gaguejar
Saber dizê-lo com atitude nas palavras
Dizê-lo sem que fiquem encravadas
Sem que fiques embaraçado ao citá-las
Que possas saber começa-las e da mesma forma termina-las
Que te possas sentir um mestre diante do público
Que possas dessa forma sentir-te especial e único
Que saibas usar a razão e a verdade
Que os teus descendentes no futuro às tuas ideias possam dar continuidade
Que possas apesar de todo obstáculo contrariar a adversidade
E deste jeito viver num mundo de liberdade e originalidade




terça-feira, 24 de novembro de 2015

O que é mais triste nesta vida?



Triste é ter pão e não ter manteiga para poder barrar
Triste é começar algo e não saber como terminar
Triste é me encontrar com cara de amuado e não saber como sair dessa situação
Propor-me a cantar sem saber sequer metade da canção
Triste ainda é ser chamado ao quadro e não saber a resposta
Levar um raspanete da professora porque não está bem disposta
Muito triste ainda ir á dispensa para comer chocolate e perceber que a minha mãe o escondeu
E por isso meu coração enfraqueceu
Triste é ter papel e não ter caneta para expor as ideias
Sair para a rua e reparar que esqueci de calçar as meias
Triste é querer debater e não ter argumentos
Acharem que és um coração de pedra quando no fundo tens sentimentos
Triste é fazerem-te uma pergunta  não saberes a resposta e levares aperto
Olhar para trás e dar conta que a sala se tornou um grande deserto

A hora de vencer



Depois de tudo o que passei
Já nada me pode magoar
De tantas lágrimas que derramei
Aprendi a me levantar
De tantas tentativas que errei
Chegou a hora de acertar
De tantas respostas perdidas
Outras me levaram à verdade
De tantas vezes que me questionei
Agora sei a resposta
Sei o que fazer para subir esta longa encosta
Isto foi o que passei
Não me arrependo do caminho que tracei
Porque não desisti e fui em busca da vitória
Apesar de tudo posso afirmar que tentei
E foram essas tentativas que ficaram na minha memória


perguntaram-me se havia algo pior que um cacto feroz atacando



Não, pior é quereres encontrar um rumo para a tua vida
Andares andares e não encontrares a saída
Sonhares que estás a ser aconchegado e de repente seres acordado e o teu sonho ter terminado
Pior é pensares que estás a chegar á meta
Acordares e perceberes que afinal aquilo era tudo treta
Pior é agires como um banana 
E não teres como abrir a pestana
Pior ainda é chegar a casa depois das aulas ires para a cama
E na hora H teres de fazer um recado á tua mamã
Pior é passares na rua e te darem uma indirecta de forma nua e crua
Pior é alguém achar que possui sabedoria
E na volta foi ver as respostas no livro da amiga Maria
E por fim achar que entendeu tudo o que foi dito anteriormente
E errar redondamente