sábado, 30 de setembro de 2017

Desinibido


Doido por ti

Desde o primeiro dia que te conheci

Foi isso que eu senti

Um carinho e admiração sem fim

Pelo menos para mim

Quanto a ti, já não sei

Só sei que te amei

Decerto como nunca amei nenhuma outra mulher

Isso pode-se ver traduzido no meu rosto

Uma alegria que ele não esconde sempre que resolves recorrer de encosto

Se tal era suposto?

Se calhar eu podia ter evitado

Mas no fim só tu serias feliz

Eu, um pobre coitado

Pois viver afastado não condiz

Foi para isso mesmo que eu fui feito

Para abraçar com muito agrado o conceito

Amor-perfeito!

Sim, há momentos que a gente se recusa

A despir a blusa por julgar que já não tem tusa

Mas temos toda e mais alguma

Eu e tu somos os reis do mundo

Sou tão mas tão sortudo por te ter conhecido

Porque se não fosse isso não me tornaria um ser desinibido

Sim, sou desinibido!

Estou a dizer que sem ti do meu lado, a vida não faria qualquer sentido

Posso agora concluir que me reconheço consumado

Enganoso coração


É tudo bonito
Quando começa
É tudo aflito
Até que desapareça

O amor
Parece um sonho tornado realidade
Tanto mas tanto glamour
Que nos faz duvidar de toda sua sensualidade

Esse senhor
É o maior responsável
Por todo furor
Peça mais impagável!

Sempre o foco das atenções
Nas coisas boas e más
Pois é um quebra-corações
Meu deus, mas que às!

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Certo ou errado


Eu só quero saber se é certo ou errado
Quando digo que o meu passado está morto e enterrado
Pergunto isto porque a cada dia que passa
Mais tenho a certeza que resido numa farsa
Se na volta tudo continua igual
Dramas, medos, complexos, enfim o habitual!
No entanto eu acredito que há uma luzinha ao fundo do túnel
Na verdade vou conseguir abandonar este maldito carrossel
Que basicamente é a minha vida
Feita de altos e baixos, parece que foi feita à minha medida
Eu agora possuo a certeza que mereço
Não estou a exagerar, vaguear sem endereço
Mas se as coisas corressem-me da melhor maneira
Eu não teria a oportunidade de me dar conta de tanta asneira
Então nesse caso é bom viver na lama como um infeliz
Não entendo o porquê de tanto espanto, só me deitei na cama que fiz

Tantas perguntas e poucas conclusões
Depois não se admirem de eu ficar a falar para os meus botões
Eu estou-me nas tintas que me chamem de louco
Não dizer o que me vai na alma é que é um autêntico sufoco
Vou na rua e vejo pessoas em grupo
Já eu, um desgraçado em luto
Era suposto essa existência ser assim tão ingrata?
Se sim, mandem-me imediatamente para a sucata
Pois é assim que eu me reconheço, um enorme lixo!
Dizem que estou a fazer-me mais do aquilo que sou mas não é a vocês que chamam de bicho
Então antes de falarem do que não sabem, mordam antes a língua
Eu estou tal e qual à minha sorte como quem diz, à míngua!
Sem esperança de no fundo, algum dia me conseguir fortalecer
Será que faço falta a alguém nesse mundo, podiam-me esclarecer
Porque eu já não sei mais o que fazer
Se continuar a viver ou em último caso, me desfalecer


Somos o quarteto do mal


Somos o quarteto do mal
Cada qual com a sua ocupação
Somos o quarteto do mal
Não dispensamos uma pequena apresentação

Somos o quarteto do mal
Onde um mata
O outro esfola
Um empata
O outro dá um tiro na tola

Do pobre
Que estava no seu canto
À cara podre
Tirámos-lhe todo encanto

Peste
Rebelde
Rufia
Terrorista

Estamos perante um teste
Mais amargo que o fel
À má fila
Um ataque bombista!

Não é só fogo-de-vista
Nós concluímos o serviço
Partimos à conquista
De um novo rebuliço

Porque nós somos o quarteto do mal
Nossa missão é fazer chorar as pedras da calçada
A todo ser sentimental
Que julga que sabe tudo mas não sabe nada

Aqui só entra
Quem tem sede de vingança
Não para quem brinca com bonecos da concentra
Isso é coisa de criança

Nosso rosto
Já não sabe o que isso é
Traduz um profundo desgosto
Dispensa todo cafuné!

Esta vida
É tudo menos cor-de-rosa
Uma triste sina
Mão criminosa!

Hoje gozas
Amanhã imploras
Para que a dor conheça o seu final
Que raio de indivíduo é que tu és afinal?!

Pensávamos que eras valente
Enganámo-nos redondamente
Tens muito medo e pouca vergonha
Ainda é muito cedo para ires para a ronha

Queremos-te ouvir dizer
Foi tudo sem querer
Mentira, nós queremos é que tu te vás foder
Sente este nosso poder

Somos o quarteto do mal
Acabadinhos de chegar do gueto
Somos o quarteto do mal
Para tornar a sua vida num funeral

O mais divertido
É quando chega a obscuridade
Temos assim a oportunidade de tomar partido
De toda sua ingenuidade

Somos o quarteto do mal
Não temos tento na língua
Somos o quarteto do mal
Uns pãezinhos sem sal

Eis
Os reis
Na arte
Por de parte

Gostamos disto
É um misto
De alegria
Bem como de agonia

Então 
Chegou a hora
De mostrar à multidão
Que a vitória já cá mora

Somos o quarteto do mal
Mostramos o que é nacional
Somos o quarteto do mal
Bandidos que ficam em condicional

Dito e feito


Tenho dito
Que amor verdadeiro
Dura para todo infinito
Por isso estou solteiro

Nos dias de hoje
Esse senhor teima em não se revelar
Marca encontro mas na hora H foge
Tem sérias dificuldades em se expressar

Nem às paredes se confessa
Isso prejudica o seu psicológico
No seu dia-a-dia vai com pressa
Nada o salva muito menos um antibiótico

Tenho feito
O que nunca pensei fazer
Falei do fundo do meu peito
À mulher que amo que é ela o faz bater

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Para todo sempre


Poesia, não me abandones
És a única que me resta
A que me faz não ter medo de encarar os holofotes
Cada dia que passa, mais isso se manifesta

Não digo isto para parecer bem
Mas sim, do coração
Sem ti eu não era ninguém
Mais um como tantos outros, sem direcção

Se tu também me amas
Olha para mim
Não quero fazer filmes de terror ou drama
Até porque ainda é muito cedo para entrar em chinfrim

Na minha rua
Todos baixam a cabeça
Em vez de irem à luta
Como foi o Eça

Ambos temos algo de semelhante
Vemos na escrita um porto de abrigo
Como uma espécie de cavaleiro andante
Que nos livra de todo perigo

Não sei o que me reserva o futuro
Mas tu também não queres saber
Apoias a 100% este ser imaturo
Que a cada dia que passa mais se recusa a crescer

É de alguém assim
Que eu preciso na minha vida
Não, de alguém que diga que é o fim
Só porque eu ainda não desempenhei uma lida

Podem não tomar conhecimento
Mas acreditem que está mesmo à vossa frente
Todas estas belas palavras que proclamo com muito sentimento
São elas que preenchem a minha mente!

Não me fazem ficar quieto
Como dizem as más-línguas
A todo instante são o meu dialecto
Nunca me deixam à míngua

Inspiração, agora que te encontrei
Tu resolves dizer-me adeus
Será que não vês que eu já sou um rei
A cada vez que cruzo meus lábios nos teus

Sem ti
Diz-me quem eu era
Pois eu nunca me senti
Tão mas tão bera

Só de pensar
Ficar sem escrever
Até se me corta o ar
Meio caminho andado para desfalecer

Encontro-me na corda bamba
Todos os cenários possíveis encontram-se no cimo da mesa
Agora, feliz para caramba
Tua vinda trouxe-me firmeza

Nesse momento somos capazes
De mostrar
Que somos uns ases
Na arte de amar

Juntos, somos um só
Não importa que tenham um batalhão
Reduzimos-vos a pó
Somos um turbilhão!

Um turbilhão de emoções!
Caso para dizer que somos inconstantes
Hoje, uns autênticos quebra-corações
Amanhã, os maiores amantes

Esperem tudo
Quando se fala de lirismo
Façam uma visita de estudo
Perguntem-se pelo personalismo

Deixo-vos com a seguinte questão
O que fariam se tivessem uma paixão
Da mesma forma, ela vos deixasse na mão?
Não iriam querer recuperá-la até à exaustão?!

Inspiração, agora que te encontrei
Tu resolves dizer-me adeus
Será que não vês que eu já sou um rei
A cada vez que cruzo meus lábios nos teus



domingo, 24 de setembro de 2017

A nossa liberdade termina onde começa a dos outros






O comandante está cada vez mais arrogante

Não estou aqui para ser simpático, tipo que tenho um sorriso metálico, que eu saiba ainda não sofri nenhum traumatismo craniano encefálico

Já vi que é o melhor mesmo é passar adiante

O comandante, o comandante

Para todos os meus fiéis seguidores
Temos hoje ao vivo e a cores, nos bastidores
Nada mais nada menos que um dos melhores recitadores

O comandante

Podem ter a certeza que depois deste incrível show
Vão implorar e bem para mais um inconfundível flow

Desde muito pequeno que me deixei encantar por todo tipo de luxo
Todo mundo dizia na minha cara que eu só podia ser um bruxo
Pois eu sempre disse que desse por onde desse, iria chegar ao topo
Com aquele tão bem conhecido, olhar cachopo
Não tenho culpa que os demais se deixassem amedrontar por tão pouco
Vejam só, tão novo e tão grande a influência que eu tinha pelo povo
Parece que já nasci com o rabinho virado para a lua
O mais engraçado é que o digo da forma mais nua e crua
Tenho meios mais do que suficientes para fazer explodir o planeta
Então se disser que basta apenas um estalar de dedos para o fazer cair pela sarjeta
No entanto eu posso seriamente repensar
Melhor, se fizerem tudo aquilo que eu quero à risca, posso vos recompensar

A vossa liberdade termina onde começa a minha
Arranco-a como se estivesse a arrancar uma erva daninha
Estão à espera que me comova com todo vosso pranto?
Bem podem esperar sentados, está fora de questão eu virar santo!

Se me sentirem amável é porque eu encontro-me doente
Quem me conhece sabe e bem que eu sou um homem que nada sente
Resumindo, um caso perdido que jamais se irá endireitar
Cabe a vós que me escutam, aceitar
Primeiro estranha-se mas logo entranha-se
É só uma questão de tempo
Até ficarem de vez na minha teia de aranha
Por isso meus estimados, muito tento
Estou a fazer um esforço para não deitar tudo por terra
Mesmo sabendo que essa gente não vale o que o gato enterra
A má criadagem nunca passa de moda
Estou em contagem decrescente para a deixar à roda
Não andei na primeira companhia mas o certo é que se andasse agiria como o Alexandre frota
Vocês todos, olhem só o tamanho da minha pichota
Seria ideal para por juízo em toda a mulher escrota

Os subordinados já não me têm o devido respeito
Verdade seja dita, eu também não fui o melhor exemplo desse conceito
Discordo quando dizem que estou-me a exceder
Sim, na realidade nunca conheci o sabor de perder
Se calhar é isso que me falta para sorrir para a vida
Imaginem só o que era agora eu dar uma queca e apanhar sida
Só mesmo algo assim para fazer amolecer o meu coração
Caso contrário vou continuar a fazer papel de vilão
Foi esse mesmo que eu fiz assim que nasci
Para mais pormenores vão pesquisar no Google o saci-pererê
Senão, adoptem um comportamento de bebe ao estilo mééé
Vão viver com essa sina até ao dia da vossa morte
Assistir de camarote à chacina provocada por este fidalgote
Dou o mote, na esperança que consigam fechar esse tesouro em chave de ouro
Mas já vi que aqui eu sou o único touro
O mesmo com capacidade de dar em vossos peitos, um brutal estouro
Enfim, o habitual que tanto vos tenho brindado
Mais uma vez continuo blindado
Sem ser uma única vez, fintado
Estou seriamente desapontado

A vossa liberdade termina onde começa a minha
Arranco-a como se estivesse a arrancar uma erva daninha
Estão à espera que me comova com todo vosso pranto?
Bem podem esperar sentados, está fora de questão eu virar santo!

É suposto eu ficar enciumado?

Não sei, é suposto eu esconder todo meu agrado?

Não seria nada mal pensado!

Vou ficar eu a passar um mau bocado

O comandante

Sem mais demoras, pôr-me do outro lado
Por outras palavras, sou eu que acato
Meu Deus que autêntico bicho-do-mato

O barato sai caro
Estou a ser vítima de bullying por parte de um povo bárbaro

Comandante

A isto se chama de empatia
Agora sei o que o outro sentia
Quando eu sem dó lhe batia
Nessa hora vai ser tudo sobre simpatia

Comandante

Podem crer

Dar no duro





Aprovo, aprovo, aprovo, aprovo, aprovo, aprovo, tão novo
Já feito um autêntico monstro
Enquanto muitos escondem seu rosto, eu demonstro meu corpo
Enquanto muitos ficam em recobro, eu demonstro meu corpo
Por isso é que sou eleito ao trono
Pois não descanso enquanto não demonstro meu corpo

É nos aparelhos de ginástica do parque oeste
Que eu vou dar e bem o corpo ao manifesto
Melhor, só sair de lá quando estiver todo ensanguentado
Cenário idêntico ao atentado do 11 de Setembro de 2001

É nos aparelhos de ginástica do parque oeste
Que eu vou dar e bem o corpo ao manifesto
Melhor, só sair de lá quando estiver todo ensanguentado
Cenário idêntico ao atentado do 11 de Setembro de 2001

Não sabiam mas quando meto uma coisa na minha cabeça
Não descanso até que ela aconteça
Ainda por cima hoje vi gajos da minha faixa etária
Com uma grande caixa torácica
Vi logo que estava mais que na hora de meter meu plano em prática
Fazer Quiçá, parte do desenho animado designado de carrinha mágica
Faço tudo para combater a vida sedentária
Nem que para isso eu tenha de voltar para a Pré-primária
Todo ser começa como um choninhas
Sempre a receber palmadinhas nas costas
Mas felizmente, Deus escreve direito por linhas tortas
Logo não vão conseguir mais passar por entre as portas
Basta para isso um treino intensivo
Sem espaço para repouso
No final estarei mais morto que vivo
Isso é bom, se eu quisesse conforto ia para o meu esconderijo

É nos aparelhos de ginástica do parque oeste
Que eu vou dar e bem o corpo ao manifesto
Melhor, só sair de lá quando estiver todo ensanguentado
Cenário idêntico ao atentado do 11 de Setembro de 2001

É nos aparelhos de ginástica do parque oeste
Que eu vou dar e bem o corpo ao manifesto
Melhor, só sair de lá quando estiver todo ensanguentado
Cenário idêntico ao atentado do 11 de Setembro de 2001

Juro que não vou encarar este teste como um frete
Para além do mais estou bastante optimista, não fosse de entre todo baralho de cartas, o valete
Em contrapartida, fazer aquilo que me compete
Gritar a plenos pulmões, xeque-mate!

Nunca é tarde para alterar a nossa estrutura
Mas para isso suceder é preciso mudar primeiro a nossa postura
Não ficar a tempo inteiro, a pensar na morte da bezerra
Só porque dei de caras com aquela que considero, minha deusa grega
Mas isso são só ratoeiras
Eu tenho de ser do contra
Perder por completo, as estribeiras
Chamar essa mulher de lontra
Bem como usar essa revolta como forma de alcançar o meu objectivo
Ficar rijo, sem tirar nem pôr
Para isso, experienciar todo tipo de dor
Só assim vou conseguir tomar-lhe o gosto
Bem como deixar meus inimigos em profundo desgosto

É nos aparelhos de ginástica do parque oeste
Que eu vou dar e bem o corpo ao manifesto
Melhor, só sair de lá quando estiver todo ensanguentado
Cenário idêntico ao atentado do 11 de Setembro de 2001

É nos aparelhos de ginástica do parque oeste
Que eu vou dar e bem o corpo ao manifesto
Melhor, só sair de lá quando estiver todo ensanguentado
Cenário idêntico ao atentado do 11 de Setembro de 2001

Se quiserem ir ao meu encontro já sabem onde eu estou
Nos aparelhos de ginástica do parque oeste, o massacre ainda agora começou




O poderio do amor


Estava sentado
Eu e a solidão
Uma beldade chegou e sentou-se ao meu lado
Sem eu lhe ter dado permissão
Sem pudor respondeu que era essa a sua missão
Fazer com que eu ficasse por si, de vez apaixonado
Tentei resistir mas foi tudo em vão
Não se preocupem, tudo será detalhado
Essa mulher colocou a sua perna esquerda em cima da minha
Ao mesmo tempo que falou que consigo eu não faria farinha
Eu que nunca fui de me calar a uma mulher
Até por sentir que algo assim é bastante humilhante
Não dei um pio sequer
Deixei definitivamente a minha veia de batalhante
Com seus beijos fiquei K.O.
Cheio de graves sequelas, eu fui encaminhado para o IPO
É este o poderio do amor
A gente se apegar e eis a paga, mais e mais dor

Liberdade


Liberdade é a ausência da escravidão
Para dizer a verdade é saber dizer não
Não quero continuar a viver uma mentira!
Como assim, eu estou na sua mira?!
Tenho 20 anos, idade suficiente para decidir para onde quero ir
Aqui nestas 4 paredes eu não posso interagir
Apenas sentir revolta por olhar à volta e só avistar o vazio
Um mirar frio de um ser que já não sabe o que é viver em liberdade

Estou decidido


Estou decidido a ganhar um novo rumo na minha vida depois de tantos séculos perdido
Quem nunca errou que lance a primeira pedra
Sei bem que em tempos fui bandido
Guardei rancor tudo por não ser correspondido no amor
Um perfeito coração de pedra que agora se quer redimir a todo custo se Deus permitir
Mesmo que deus não permita, estou decidido a fazer-lhe uma pequena visita
Deus
Sei que me estás a escutar
Dizes que não mas a quem queres tu enganar?
Só te peço um segundo
Se mo deres vou ser o homem mais feliz deste mundo
Deus
Estou decidido a depositar alegria nos meus
Nem por sombras me vou dar por vencido
Até porque eu aprendi o conceito
Igual!
É isso que sou, igual a mim mesmo
Tenho noção que nem sempre vou ser especial
Para uns, um pãozinho sem sal
Para outros a cura para todo mal
Que mais posso eu dizer
Não temos a capacidade de agradar a gregos nem a troianos!
Apenas temos de aprender com os erros
Fintar os enganos
Estou decidido a levar avante os meus planos
Para ser bem-sucedido
Vou começar por subir aos palcos
Dar dessa forma glórias aos meus fãs
Defender-me das más-línguas de que sou alvo
São vãs!
Eu disse que estava decidido
Os meus fãs são tão grandes que não quiseram saber das calúnias 
Quando confrontados com os jornalistas ficaram estilo múmias, sem se mexer
Bem realistas!
Quanto a mim, dei música, assinei autógrafos como prometido
Não fosse eu o menino decidido

sábado, 23 de setembro de 2017

Mudei, sou rei



Vindo de Portugal
Eis ao vosso dispor o ser paradoxal
Parecendo que não faz nenhum mal
No entanto muito cuidado a quem lhe chama de animal
Desengane-se quem pensa que reajo no momento presente
Ao invés, vou enchendo aos poucos o recipiente, esse desproporcional subconsciente
Quando finalmente atingir o limite
Não vai haver quem me me imite pois sua cara vai ficar em cinza grafite
Enquanto eu vou gritando sem pudor, inchem, porcos
Ao passo que digo, ainda bem que tem consciência de que são homens mortos
Eu disse, querem jogar então força que ganhe o melhor
Analiso não só todos seus pontos fortes como também seus pontos fracos
Para depois os deixar em cacos e assim o mundo num lugar de renome

Com o passar do tempo mudei para pior, pior, pior, pior
Agora ajo em tom superior, superior, superior, superior
Ao estilo rei mago Melchior, Melchior, Melchior
Quem manda aqui sou eu
Nem tentem sequer mexer naquilo que é meu
Aqui não há histórias de amor como a de Julieta e Romeu
Não importa que seja trágica
Nada me vai impedir de por minha táctica em prática
Nem preciso de chegar a tanto e isso vê-se pela ausência de pontapés na gramática
Uau, é maquiavélica!

O tempo em que eu era bom já lá vai
Agora estou tipo como a cidade de bombai
Por onde caminho sou visto como um indivíduo importante
Aplaudem as minhas obras e ainda pedem autógrafos
Isto, meus senhores é algo gratificante
Que eu não consigo explicar nem com os meus bafos
Confesso que até deixei cair uma lágrima que há muito se segurava no canto do olho
Meu Deus, tão bom demais para ser verdade que até parece um sonho
Sempre disse que o meu futuro seria risonho
Isso aconteceu porque como já disse e muito bem, acreditei nas minhas capacidades
Quero fama em poucas quantidades
Pois tenho medo de me perder
Se tal acontecer
Digam-me o que vou fazer?
Aceitei governar este planeta não por obrigação mas por prazer e isso merece uma comemoração à minha humildade que não muda nem com a idade

Com o passar do tempo mudei para pior, pior, pior, pior
Agora ajo em tom superior, superior, superior, superior
Ao estilo rei mago Melchior, Melchior, Melchior
Quem manda aqui sou eu
Nem tentem sequer mexer naquilo que é meu
Aqui não há histórias de amor como a de Julieta e Romeu
Não importa que seja trágica
Nada me vai impedir de por minha táctica em prática
Nem preciso de chegar a tanto e isso vê-se pela ausência de pontapés na gramática
Uau, é maquiavélica!

Há muito que já me habituei
A viver como um Rei
Sou um autêntico fora da lei
É esplêndido para mim cuspir nas regras
Ao mesmo tempo vos esculpir com 7 pedras
Ainda assim não me reconheço de todo, satisfeito
Só quando conquistar todas e mais algumas terras
Senão nada feito e todos sabem que acordo e deito-me a pensar em guerras
Quanto mais falam em alheios defeitos
Mais se enterram, porque na verdade

Com o passar do tempo mudei para pior, pior, pior, pior
Agora ajo em tom superior, superior, superior, superior
Ao estilo rei mago Melchior, Melchior, Melchior
Quem manda aqui sou eu
Nem tentem sequer mexer naquilo que é meu
Aqui não há histórias de amor como a de Julieta e Romeu
Não importa que seja trágica
Nada me vai impedir de por minha táctica em prática
Nem preciso de chegar a tanto e isso vê-se pela ausência de pontapés na gramática
Uau, é maquiavélica!

O caos está só agora a começar
Nem por sombras vou tropeçar
Mas sim, sem dó nem piedade vos arremessar com uma catapulta
Experimentem só me cessar
Ai vão descobrir minha força oculta

O que já estava feio
Vai se tornar inadmissível
Não tenho outro meio
Senão terminar a sua vida com um míssil
Porque eu sou do mais vil

Decerto que nesse universo se pode encontrar
Não podem-me afrontar
Tudo porque eu tenho a faca e o queijo na mão
A razão está do meu lado
Então eu quero tudo calado
A ouvir o meu sermão







quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Meu próprio destino




















Voltei, voltei, voltei mais forte
Voltei mais forte do que nunca
Voltei mais forte
Voltei

No mundo da poesia andei por meses e anos, esmorecido
Cheguei mesmo a pensar que me encontrava adormecido
Via todo mundo a postar poemas criativos no Facebook
Eu por minha vez sem saber qual o truque
Depois percebi que a escrita era algo que nascia, crescia e morria connosco
Meu lirismo não facilitava, encontrava-se meio fosco
Mas isso é porque na altura eu ainda era muito inexperiente
Hoje sei aquilo que quero e o que me faz seguir em frente

Onde é que eu estou?
Não reconheço este local
Quem é que eu sou
Que é feito daquele ser sentimental?!
Decerto que eu no passado era
Se esfumou
Cansado de ficar à espera
Sentia-se desencorajado
Ficando a pensar
Para quando o retorno do grande poeta
Esse dia não ia mais chegar
Porque tudo se resumia a peta
Uma vez frio
Sempre sem sentimento
Vai um desafio?
Esqueci-me que eu não tenho talento
Tão verdade que até senti um arrepio

Eu é que traço o meu próprio destino
Decidi traçar o meu próprio destino (sozinho)
Meu próprio destino, meu próprio destino, meu próprio destino
Para quem me aguardava com muito anseio fique a saber que eu é que traço meu próprio destino, podem crer
(Delineio, eu delineio, delineio)
Acertei em cheio quando falei que eu é que traçava meu próprio destino
Meu próprio destino, meu próprio destino, meu próprio destino, meu próprio destino (eu é que traço o meu próprio destino)
Acertei em cheio quando falei que eu é que traçava meu próprio destino
Meu próprio destino, meu próprio destino, meu próprio destino podem crer

Hoje decidi e vou à luta
Independentemente de qual seja a minha conduta
Mas não saio daqui sem ser reconhecido, prefiro-o a ser esquecido
Mas não saio daqui sem ser reconhecido, prefiro-o a ser esquecido
Anotem no caderno que tiverem aí mais à mão
Longe de mim querer causar confusão
Apenas mais e mais consideração
Claro que já não é nenhuma novidade
Que eu faço tudo para enfrentar toda e alguma contrariedade
Não importa qual seja a minha idade
Seja eu criança, adulto ou mesmo idoso vou manter o meu estatuto
A todo minuto, a todo segundo
Foi para isso que eu fui feito
Revoltar-me sempre que eu note vestígio algum de preconceito
Até posso estar errado
Mas recuso-me a ficar parado a assistir
Sim, a todo seu denegrir
Não quero ser mais um escritor que se perca
Logo eu que reconheço isso a cada instante que se acerca
Caraças, para me fazerem sentir isso só mesmo esses putos da charneca

Eu é que traço o meu próprio destino
Meu próprio destino, meu próprio destino, meu próprio destino
Para quem me aguardava com muito anseio fique a saber que eu é que traço meu próprio destino, podem crer
(Delineio, eu delineio, delineio)
Acertei em cheio quando falei que eu é que traçava meu próprio destino
Meu próprio destino, meu próprio destino, meu próprio destino, meu próprio destino (eu é que traço o meu próprio destino)
Acertei em cheio quando falei que eu é que traçava meu próprio destino
Meu próprio destino, meu próprio destino, meu próprio destino podem crer

Podem crer, eles querem-me deter
Mas não sabem naquilo em que se estão a meter
Sei bem o trilho que estou a percorrer
Enquanto o meu peito estiver a bater eu não posso morrer
Podem crer, eles querem-me deter
Mas não sabem naquilo em que se estão a meter
Sei bem o trilho que estou a percorrer
Enquanto o meu peito estiver a bater eu não posso morrer
Percorrer, percorrer, percorrer, percorrer, percorrer
Morrer, morrer, morrer, morrer, morrer,
Já posso abraçar a inspiração? Sim ou não, sim ou não, sim ou não
Estou pronto para entrar em acção, vou por o plano em acção
Já posso abraçar a inspiração? Sim ou não, sim ou não, sim ou não
Estou pronto para entrar em acção, vou por o plano em acção
Já posso abraçar a inspiração? Sim ou não, sim ou não, sim ou não
Estou pronto para entrar em acção, vou por o plano em acção

Voltei mais forte, voltei mais forte, voltei mais forte do que nunca
Voltei mais forte, voltei mais forte do que nunca, voltei
Voltei mais forte, voltei mais forte do que nunca
Voltei mais forte, pronto para acabar com esta espelunca
Voltei mais forte, voltei mais forte, voltei mais forte do que nunca

No mundo da poesia andei por meses e anos, esmorecido
Cheguei mesmo a pensar que me encontrava adormecido
Via todo mundo a postar poemas criativos no Facebook
Eu por minha vez sem saber qual o truque
Depois percebi que a escrita era algo que nascia, crescia e morria connosco
Meu lirismo não facilitava, encontrava-se meio fosco
Mas isso é porque na altura eu ainda era muito inexperiente
Hoje sei aquilo que quero e o que me faz seguir em frente

Livre


Hoje eu conheci uma mulher
Desengane-se quem pensava que era uma qualquer
Esta tinha algo de assombroso
Que logo se revelaria perigoso

Conheci uma mulher que me prometeu mundos e fundos
Como por exemplo deixar-me respirar por segundos
Mas ao que parece não cumpriu
Acontece que ela queria-me em seguida no seu poderio

Agora dê por onde der
Por ti não vou mais chorar
Ao invés eu vou-te esquecer
Para jamais te recordar

O que tu queres é aparecer
Mas eu estou nem aí
Desde o amanhecer ao anoitecer
Eu vou é cuidar de mim

Porque se eu não o fizer
Diz-me, quem o vai fazer
Tu? Nem pensar!
Esquece essa ideia de me recompensar

Nada do que me ofereças ou digas
Será suficiente para eu recuar
Nem que eu faça figas
Para contigo não me cruzar

Para os menos atentos a bíblia nos ensinou
Aos 4 ventos que temos o livre arbítrio
É isso que eu sou
Sou livre!

No passado eu vivi
Atormentado por ti
Só que esse tempo já lá vai
Quem cai também se ergue

O presente é o que se prossegue
Sente esta declaração
Quem ama consegue
Dizer sim à razão

Ontem eu fui refém
Hoje, capaz de ver para lá do além
Porque tive uma pequena reacção
Ela permitiu-me fugir do teu coração

Ainda assim tenho pena
Do próximo que te dê tempo de antena
Depois ele vai perceber que não há condições
Pois quem vê caras não vê corações

O que importa
Se fui capaz de bater com a porta?
Meu gesto foi definitivo
É por mim que eu vivo

Preciso de espaço
Coisa que tu não me dás
Por esse motivo peço que escutes bem o meu rastro
Para assim tomares conhecimento que eu não volto atrás

Para os menos atentos a bíblia nos ensinou
Aos 4 ventos que temos o livre arbítrio
É isso que eu sou
Sou livre!


terça-feira, 19 de setembro de 2017

Não passo do chão


Eu não me importo de dar um trambolhão até porque eu não vou passar do chão

Rei é quem ri por último


Rei é quem ri por último

Na vida real


Nas novelas, filmes e séries quem é bom indivíduo mesmo com injúrias, criticas, ofensas
Enfim, todos esses obstáculos a pairar no ar, permanece fiel a si mesmo
Mas isso é só na televisão pois na vida real a visão é outra
Eu torno-me tal e qual de bestial a besta
Se é certo deixar-me congelar pela frieza dos demais?
Não, não é mas eu já não posso mais
Atingi o meu limite
Anos e anos chorei para dentro como quem diz, calado
Por isso tornei-me gelado e é por isso mesmo que quando saio à rua todo santo dia reconheço as minhas pernas, boca, braços enfim
O corpo todo a tremer!
Não admira não é?
Andei por séculos na sua mira
Agora sintam a minha ira
Caraças, eu sou o Batman
Não sou mais zen

Ser forte


De manhã
Acordei sem eu querer
Preferia voltar a adormecer
Mas sabia que havia muito a fazer
Tinha de crescer
Doesse a quem doesse
Sou esse rapaz
Que na realidade só quer paz
No fundo sou o único a desejar tal relíquia
Os demais só querem quizília
Perguntam se vou ficar parado face a tal aparato
No passado eis a minha resposta
Sim, vou ficar especado a olhar degradante cenário
Hoje a minha resposta
Vou ter de ir de uma ponta à outra
Resumindo, ao extremo
Estilo demo!
Porque eu não sou nenhum otário
Muito menos vim da Lourinhã
Muitos anos a virar frangos
A aturar fandangos
Mas eu não me importo
Faço tudo pelo meu amanhã