Vindo de Portugal
Eis ao vosso dispor o ser paradoxal
Parecendo que não faz nenhum mal
No entanto muito cuidado a quem lhe chama de animal
Desengane-se quem pensa que reajo no momento presente
Ao invés, vou enchendo aos poucos o recipiente, esse desproporcional subconsciente
Quando finalmente atingir o limite
Não vai haver quem me me imite pois sua cara vai ficar em cinza grafite
Enquanto eu vou gritando sem pudor, inchem, porcos
Ao passo que digo, ainda bem que tem consciência de que são homens mortos
Eu disse, querem jogar então força que ganhe o melhor
Analiso não só todos seus pontos fortes como também seus pontos fracos
Para depois os deixar em cacos e assim o mundo num lugar de renome
Com o passar do tempo mudei para pior, pior, pior, pior
Agora ajo em tom superior, superior, superior, superior
Ao estilo rei mago Melchior, Melchior, Melchior
Quem manda aqui sou eu
Nem tentem sequer mexer naquilo que é meu
Aqui não há histórias de amor como a de Julieta e Romeu
Não importa que seja trágica
Nada me vai impedir de por minha táctica em prática
Nem preciso de chegar a tanto e isso vê-se pela ausência de pontapés na gramática
Uau, é maquiavélica!
O tempo em que eu era bom já lá vai
Agora estou tipo como a cidade de bombai
Por onde caminho sou visto como um indivíduo importante
Aplaudem as minhas obras e ainda pedem autógrafos
Isto, meus senhores é algo gratificante
Que eu não consigo explicar nem com os meus bafos
Confesso que até deixei cair uma lágrima que há muito se segurava no canto do olho
Meu Deus, tão bom demais para ser verdade que até parece um sonho
Sempre disse que o meu futuro seria risonho
Isso aconteceu porque como já disse e muito bem, acreditei nas minhas capacidades
Quero fama em poucas quantidades
Pois tenho medo de me perder
Se tal acontecer
Digam-me o que vou fazer?
Aceitei governar este planeta não por obrigação mas por prazer e isso merece uma comemoração à minha humildade que não muda nem com a idade
Com o passar do tempo mudei para pior, pior, pior, pior
Agora ajo em tom superior, superior, superior, superior
Ao estilo rei mago Melchior, Melchior, Melchior
Quem manda aqui sou eu
Nem tentem sequer mexer naquilo que é meu
Aqui não há histórias de amor como a de Julieta e Romeu
Não importa que seja trágica
Nada me vai impedir de por minha táctica em prática
Nem preciso de chegar a tanto e isso vê-se pela ausência de pontapés na gramática
Uau, é maquiavélica!
Há muito que já me habituei
A viver como um Rei
Sou um autêntico fora da lei
É esplêndido para mim cuspir nas regras
Ao mesmo tempo vos esculpir com 7 pedras
Ainda assim não me reconheço de todo, satisfeito
Só quando conquistar todas e mais algumas terras
Senão nada feito e todos sabem que acordo e deito-me a pensar em guerras
Quanto mais falam em alheios defeitos
Mais se enterram, porque na verdade
Com o passar do tempo mudei para pior, pior, pior, pior
Agora ajo em tom superior, superior, superior, superior
Ao estilo rei mago Melchior, Melchior, Melchior
Quem manda aqui sou eu
Nem tentem sequer mexer naquilo que é meu
Aqui não há histórias de amor como a de Julieta e Romeu
Não importa que seja trágica
Nada me vai impedir de por minha táctica em prática
Nem preciso de chegar a tanto e isso vê-se pela ausência de pontapés na gramática
Uau, é maquiavélica!
O caos está só agora a começar
Nem por sombras vou tropeçar
Mas sim, sem dó nem piedade vos arremessar com uma catapulta
Experimentem só me cessar
Ai vão descobrir minha força oculta
O que já estava feio
Vai se tornar inadmissível
Não tenho outro meio
Senão terminar a sua vida com um míssil
Porque eu sou do mais vil
Decerto que nesse universo se pode encontrar
Não podem-me afrontar
Tudo porque eu tenho a faca e o queijo na mão
A razão está do meu lado
Então eu quero tudo calado
A ouvir o meu sermão
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