Somos o quarteto do mal
Cada qual com a sua ocupação
Somos o quarteto do mal
Não dispensamos uma pequena apresentação
Somos o quarteto do mal
Onde um mata
O outro esfola
Um empata
O outro dá um tiro na tola
Do pobre
Que estava no seu canto
À cara podre
Tirámos-lhe todo encanto
Peste
Rebelde
Rufia
Terrorista
Estamos perante um teste
Mais amargo que o fel
À má fila
Um ataque bombista!
Não é só fogo-de-vista
Nós concluímos o serviço
Partimos à conquista
De um novo rebuliço
Porque nós somos o quarteto do mal
Nossa missão é fazer chorar as pedras da calçada
A todo ser sentimental
Que julga que sabe tudo mas não sabe nada
Aqui só entra
Quem tem sede de vingança
Não para quem brinca com bonecos da concentra
Isso é coisa de criança
Nosso rosto
Já não sabe o que isso é
Traduz um profundo desgosto
Dispensa todo cafuné!
Esta vida
É tudo menos cor-de-rosa
Uma triste sina
Mão criminosa!
Hoje gozas
Amanhã imploras
Para que a dor conheça o seu final
Que raio de indivíduo é que tu és afinal?!
Pensávamos que eras valente
Enganámo-nos redondamente
Tens muito medo e pouca vergonha
Ainda é muito cedo para ires para a ronha
Queremos-te ouvir dizer
Foi tudo sem querer
Mentira, nós queremos é que tu te vás foder
Sente este nosso poder
Somos o quarteto do mal
Acabadinhos de chegar do gueto
Somos o quarteto do mal
Para tornar a sua vida num funeral
O mais divertido
É quando chega a obscuridade
Temos assim a oportunidade de tomar partido
De toda sua ingenuidade
Somos o quarteto do mal
Não temos tento na língua
Somos o quarteto do mal
Uns pãezinhos sem sal
Eis
Os reis
Na arte
Por de parte
Gostamos disto
É um misto
De alegria
Bem como de agonia
Então
Chegou a hora
De mostrar à multidão
Que a vitória já cá mora
Somos o quarteto do mal
Mostramos o que é nacional
Somos o quarteto do mal
Bandidos que ficam em condicional
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