quarta-feira, 13 de julho de 2016

O que espero eu?


Espero
Mas o que espero eu?
Se num simples segundo desespero...
O que espero eu?
É verão mas parece inverno
Estou num mundo de cor mas parece incolor
Uma vida doce mas no fundo bem amarga
Olha para mim
Diz- me o que esperas
Pois eu não espero nada
Não há nada que eu possa esperar do ser humano
Se espero igualdade
Se espero respeito
E nada feito
Diz- me o que sentes
Com quantos dentes tens na boca
Diz-me se há espaço para viver o amor
O que almejas?
O que te dá prazer?
A mim é acreditar que tudo pode ser melhor
O que queres?
O que pretendes tu com esse desprezo
Que carregas e que me faz ficar preso a um sentimento sem sinal
O que há para além do teu olhar
O que há para além dessa luz?
Será escuridão?
O ser humano disfarça com capa aquilo que para ele é evidente
Um choro eminente
O que esperas?
Que o mundo acabe?
Nunca se sabe o que escondem esses olhos
Tão felizes mas que se contradizem quando parece tudo bem e de repente me agrides
Me rasgas o coração com tais caretas
Borboletas se instalam no centro do coração
Piruetas estalam cá dentro
Acrobacias arriscadas
Pele aparentemente macia
Mas áspera tão áspera como a pêra á primeira vez que ma passam para a mão
Estou cheio de tudo mas na realidade cheio de nada, cheio de vazio
E agora não te manifestas?
E festas no meu ombro?
Eu não mereço?
Padeço de tristeza!
Não achas que é um preço elevado?
Diz-me o que ouves
Xiu são os passarinho
Não os ouves a replicar?
Eu ouço....
Eu não guardo mágoa mas não esqueçi
Todas as ofensas
As recompensas maliciosas que me propuseste
Diz-me como acabará esta história
Porque eu não tenho um final definido
Eu passo por tantas ruas
E só avisto um mendigo
Onde estás?
Sou o angustiado
Não tenho feriado
Tenho o preto
Tens o branco
Tens a frescura
Eu tenho apenas a pouca dura
Ai que secura
Que pena tens tu de mim
Sou um desgraçado
Para ti tão engraçado
Porque? Eu tenho palhaço escrito na testa?
Vou viajar!
Não te vais despedir de mim?
Não vais despir o meu olhar?
Sabes eu tenho um desejo tão imenso que me rasgues os boxers, que me retires a roupa a pouco e pouco
Antes que o serão chegue por favor entrelaça-te no meu peito
Olha os sinais tão banais á lei
Mas iguais aos que te dei a conhecer
Vê com olhos de ver
Beija como só tu sabes
Gagueja diante de mim
Será uma delicia não tenhas duvidas
Será uma noite imperdível
Diz-me o que esperas
Tenho pouco a oferecer ou quase nada
Diz-me o que esperas
Antes que eu arranque
Antes que eu embarque no tanque de guerra.. e perca o momento tão especial para ti, o feito das tuas 19 primaveras


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