sábado, 23 de julho de 2016
As de espadas
A favela..
Ela geme de dor ao ver-te assim
Agarrado ao leme atraido pelo cheiro a jasmim
Tenho o desejo que o vento me mostre a direção correta
E este seja só um entre muitos obstáculos para chegar á meta
Estes carentes ventos que sopram de leste
Que se dissolvem em fragmentos
Dizem nutrir por mim sinceros sentimentos
Eu pergunto!
Que raio de paixão é esta?
Que me falta ao respeito
Que bate assim com força no meu peito
Gnr faz um mandato de busca
Entra pelo meu quarto a dentro
Mas ele está em pantanas
Ventanas todas abertas
E vestes negras cobertas de pedras enfeitadas que vão na minha direção
Me fazem roer de dor
E dar assim um final mais descordenado no meu coração
Ás de espadas é esse o vento
Que ataca com chapadas em forma de lamento
Vento que atraca no meu veleiro
Sempre em finais de janeiro
Vento que não se vê
Leva tudo pelo ar
E amanhã se prevê
Por si um eminente suspirar
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