domingo, 19 de junho de 2016
O que vejo em mim?
Vejo em mim o lar doce lar que tu és quando me acolhes
Vejo em mim um marinheiro sem coordenadas para lançar as amarras
Um vagabundo sem destino em um universo imundo
Um homem perverso maquinando contra a tua saia
Um coelho da Páscoa esperando que tu abras e desfrutes do brinquedo
Sou um presente de natal com laço á espera de que quando seja desembrulhado receba
um abraço teu
Sou um livro esperando que tu folheies e leias as odisseias que se encontram por entre as
teias repletas de ilustrações.
Sou a sombra que assombra um par de garinas, bailarinas da noite
Sou a dança que não se cansa de rodopiar por entre as avenidas
Sou a desgraça que para vós pouco ou nada acrescenta ter uma pontada de graça
Sou um palhaçinho com nariz vermelho que com uma engraçada rima, anima o vosso
serão
Sou poeta que dança ao sabor do vento e das palavras
Sou eu um homem cheio de facetas
Há quem diga que sou vedeta de Hollywood
E eu digo que sou fast food para a sociedade...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário