terça-feira, 8 de junho de 2021

O monstro que habita em mim

 

Há um monstro
Em mim
Que sofreu um desgosto de amor
Ao colher sem permissão uma flor do teu jardim
Não olhes para mim, não olhes
Estou-te com uma sede
És tu que escolhes
Se ficas ou não a falar para a paredes
Quem é mau
Já foi boa pessoa
Subiu um degrau
Teve uma coroa de espinhos
Há um monstro
Em mim
Que apesar do tombo
Continua aqui



Nenhum comentário:

Postar um comentário