quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Dificil de entender



Não sei porque me rio
Não sei porque choro
Não sei porque sinto calafrio
Não sei porque te adoro

É algo que não se explica
Mas que se sente
Que aqui fica
Dentro do meu peito eternamente

Não sei porque sinto dor
Não sei porque sinto desconforto
Será falta de amor?
Estou tão morto...

Morto de carência
Morto de solidão!
Penso que entrei na demência
Por não ter o seu perdão

E agora. Agora aqui fico
Sem dinheiro
Já fui rico!
Agora já nem cheiro

Perdi aquele perfume
Que perfumava meu casaco
Me tornei um ser velhaco
Por não ter o seu azedume

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