domingo, 12 de fevereiro de 2017

Sem respostas


Vou-te fazer uma questão
E gostava que fosses o mais clara possível
O que sentes quando eu não estou?
Sei que mentes com quantos dentes tens na boca
Podes tentar fugir
Mas eu vou-te apanhar a mentir
Ou até mesmo te abandalhar
Antes isso que me ferir ou iludir
Da tua parte não haverá problema
Até porque terás sempre o outro para te acudir
Nessa vida, ficar com a imagem denegrida?
Sinceramente não consigo imaginar ter uma data de gente doente a me incriminar
Estão a tentar-me atingir
Dizes que não 
Mas eu sei que estás a fingir
Porque

Nesse mundo 
Eu posso ser apelidado de vagabundo
Que corre em busca de nada e de tudo
Mas se há coisa que eu não admito ser chamado
É de cornudo


Dizem que no amor vale tudo
Eu não podia ser mais sortudo
Se ele me acena com entulho
Eu só posso retribuir com um ar carrancudo
Cansei de assumir barulho!

Eu dou o litro
Vou a todo nitro
Mas isso não basta
Tenho o vórtice negro que me arrasta
Como posso confiar
Se o amor tende em me desafiar
Me atraiçoa quando viro as costas
Me corta às postas
E eu acabo assim sem respostas.



Nenhum comentário:

Postar um comentário