sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
A minha boca é um túmulo
Meu amor
Podes confiar-me
Todos os teus segredos
Vou fechar a minha boca
A partir dessa hora, ela será um tumulo
Se for para viver o resto da vida calado
Então que assim seja!
Podem vir para me dar cabo da raça
Mas eu não vou desbobinar
Cair em momento algum na sua graça!
A boca é minha
Dela faço o melhor proveito
Fazer-me de desentendido para todo o efeito!
Posso levar murros, pontapés e até mesmo o pior dos presentes
A morte!
Mas vou continuar a passar panos quentes
Por fora fazia-me de forte em cada acto
Até mesmo quando por dentro me sentia fraco
Mas um pacto é um pacto!
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