sábado, 7 de novembro de 2020

vida de marinheiro

 

Quando tocam no meu ponto fraco
É aí que sem defesas eu me vou abaixo
Nunca disse isto mas sou sempre o último a abandonar o barco
É isso que um capitão faz em caso de naufrágio
Tenho orgulho na pessoa em que me tornei
Nem por um segundo para o meu umbigo, olhei
Não sabem nem metade do que eu passei
Num barco desgovernado e sem freio
Eu e os meus tripulantes passamos por muitas dificuldades
Respectivamente, por muito ventos e tempestades
Contra a nossa própria vontade
Vida de marinheiro deixa saudade
Temos de nos despedir dos que mais amamos
Ao mesmo que tempo que amarramos o nosso barco
Depois de tantos anos a chorar pelos cantos
Os nossos entes queridos vêem-nos ao longe, acenando



Nenhum comentário:

Postar um comentário