sábado, 14 de novembro de 2020

Até o último homem


Estou em campo de guerra
Comigo trago a minha motosserra
Não sei o que amanhã, me espera
Se chego a terra a sã e salvo
Do outro lado do rio
Sou vitima de um ataque furtivo
Lanço tinta acrilica no seu sentido
Então é mostrada a identidade do individuo
Sou a estrela
E todos querem vê-la
Levo isso muito à letra
Amanhã já ninguém se lembra
Quando for cortada a última árvore
Pescado o último peixe
Poluído o último rio
É que os homens perceberão que não podem comer dinheiro



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