quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Eu preciso matar essa saudade! Antes que ela me mate



Por favor não me mates do coração
Meu amor, eu ainda sou muito nova para morrer
Fogo, eu estou a compor esta canção
No porto, para te entreter

Há quem pense que eu tenho tudo, faltas tu no meu mundo
Um verdadeiro tiro no escuro foram os quatro anos que levei a falar contigo
Andei como um louco à procura da luz no fundo do túnel
Já não aguentava tanto sufoco ou como quem diz uma dor que não desejava nem ao pior inimigo

Quando olho para trás
Vejo que algumas perdas foram afinal bênçãos
A prova de que não é preciso fazer justiça pelas próprias mãos
O tempo cura todas as feridas

Então porque é que me encontro preso dentro de quatro paredes sem conseguir ver a cor dos dias?
Se calhar já nasci mesmo para não ter um específico objectivo de vida

Sim, uma partida, sem volta mas com ida
Nem todas as histórias de amor têm um final feliz
Diz-me com quem andas que eu dir-te-ei quem és minha querida
Obsessão chama-lhe a merda que quiseres mas aprendiz sem mestra não é aprendiz

Então fazemos assim, reconheço os meus erros
Mas tu também tens de contribuir, as desculpas tem de ser dadas de parte a parte
Aqui há meses uns quantos ciganos tentaram fazer a folha a este perro
Onde é que tu estavas? Com certeza que num mundo à parte!

Por favor não me mates do coração
Meu amor, eu ainda sou muito nova para morrer
Fogo, eu estou a compor esta canção
No porto, para te entreter

Oh João Braga, Oh João Braga
Tão longe, tão perto
Já falta pouco, já falta pouco
Para nos vermos de novo
Oh João Braga, Oh João Braga
Tão longe, tão perto
Já falta pouco, já falta pouco
Para nos vermos de novo

Ainda me lembro do dia em que nos conhecemos, parece que foi ontem
Como o tempo passa depressa, ele não espera por nada nem por ninguém
Não me interessa de onde vens, tento chegar a ti mesmo não sabendo o que a baiana tem
Muito menos gosto de receber ordens, sabes que te quero pelo que és e não pelo que tens

Vou levando a vida à minha maneira tal como tu a vais levando à tua
Retratos de momentos instantâneos que mereciam ser permanentes 
É por isso que vivo com a cabeça na lua
Eu não consigo me concentrar sem esse teu sorriso inigualável que te cai que nem uma luva

Sem ti, esfinge, a minha vida não tem o menor sentido
Eu sei que tu sabes que eu sei que sim
Que faço os possíveis e os impossíveis para te encontrar
Mas se tal não acontecer é porque Deus tem algo melhor reservado para mim

Então fazemos assim, reconheço os meus erros
Mas tu também tens de contribuir, as desculpas tem de ser dadas de parte a parte
Aqui há meses uns quantos ciganos tentaram fazer a folha a este perro
Onde é que tu estavas? Com certeza que num mundo à parte!

Por favor não me mates do coração
Meu amor, eu ainda sou muito nova para morrer
Fogo, eu estou a compor esta canção
No porto, para te entreter

Oh João Braga, Oh João Braga
Tão longe, tão perto
Já falta pouco, já falta pouco
Para nos vermos de novo
Oh João Braga, Oh João Braga
Tão longe, tão perto
Já falta pouco, já falta pouco
Para nos vermos de novo

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