quarta-feira, 16 de junho de 2021

Me mataste


Porque me mataste?
Eu sempre te tratei bem
Cometeste um desastre
Que mal isso tem?!
Alguém tocou à campainha
Eu fui abrir, eras tu, de carne e osso
Foi então que me dirigi para a cozinha
Mas já não consegui evitar um possível confronto
Teus olhos estavam cegos de me ver
Parece que já não olhavas para mim há anos
Quando sempre fomos obrigados a no mesmo, espaço conviver
Mas tu tinhas outros planos
Nos teus planos eu não estava incluído
Caímos os dois da janela de casa
Sufocaste-me até eu ficar em estado vegetativo
E no final rezaste pela minha alma




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