sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Sedento



E agora..


Eu espero d
a tua parte um abraço sincero


E se esse abraço começar do zero?


Ai!  então aí eu desespero!


Não finges que não entendes


Quando te ligo tu ouves a musica mas não atendes



É que o tempo não para



É que nem todas as feridas o tempo sara



E eu tenho pressa


E o desejo começa apertar



E na realidade eu quero despertar a teu lado



Bem vinculado ao teu corpo



Não posso mais esperar


Se queres ganhar o meu amor


Então tens que te esmerar



Senão eu começo a perder a paciência


Fico possesso


E tu não vais querer a demencia a morar no teu lar


Não demora mais tempo


Esqueçe o medo


Que estás a espera para ser o meu passatempo?


Quero te usar e da mesma forma abusar


Dos teus lábios


Dos teus cabelos


Do teu corpo


Até causar gemidos..


Gemidos de dor!


Corpo o teu 


Tentador


Corpo o teu


Que não se toca


Um corpo que a toda a hora me chama


E é nesse cantinho designado cama


Que ela me atrai e me sufoca


Tipo eu sou seu pai


Tipo ela é minha filha


Minha boca louca!


Fico a bater mal


Com esse teu astral


Vou ou não vou


Que atitude devo tomar?


Quero te amar


Quero consumir as maças que se avistam nesse pomar



Quero comer sem deixar nenhuma


Quero comer antes que suma


Antes que outro marmanjo as consuma


Há um problema algumas estão bem no alto


E eu não sou avião


Sou apenas um anão que descarta o teu não


E que tal da tua boca um sim


Um sim!


É esse o passaporte para chegar ao jardim


Cheio de cores


Oh meu deus mas que decores


Um jardim cheio de flores!


Repletas de valores


Só educação


Completas em dedicação


Elas me cuidam


Nem por um minuto desgrudam...


Sou seu fruto


Por favor me come 


Sou produto de qualidade


Não se preocupa com a validade


Porque no fim das contas só vençe a fome



Oh a realidade é que fico no topo


Com esse cheiro a jasmim


Acho que também fiquei com calores


Quero um copo de água


E você me pergunta


Onde desagua a minha carência?


Ao que eu respondo


Tua carência escorre no meu leito


Morre se não fizer proveito


Oh do meu peito!


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