sábado, 20 de agosto de 2016

Eu fui burro!


Eu fui burro!

Fui burro
Fui burro
Eu fui burro!


Realmente!

Quem me manda sonhar alto
Por ti apaixonei-me perdidamente
Dei um salto no absurdo!



Tanta gente me avisou
Me arrependo tanto de não escutar
Que burro que eu sou
De não te chutar para canto!


Tu pedias um churro

Eu sem pensar duas vezes te oferecia
Essa delícia e também um beijo
Pois tu dizias que ele te matava o desejo


Mas no final das contas

Chega o primeiro dia de verão
Eu fico em vão à tua espera em pleno serão
Bem como, com muitas duvidas sobre em quem tu na realidade montas


Ao início

Era tudo muito bonito
Dizias que eu era o teu maior vício
Me prometeste o infinito


Mas te meteste na toca do lobo

Eu para variar fui bobo por acreditar na mentira que saia da tua boca
Mandaste uma mensagem para o meu telemóvel
Antes que eu tivesse a chance de tomar um calmante
Interrompeste dizendo que estavas em um hotel 
A fazer o 69 para comemorar as tuas dezanove primaveras
Com o teu amante!


Me disseste que ele te estava a fazer a uma massagem
Eu cheguei e nem precisei abrir 
A porta já estava descoberta
A minha vontade era sair


A traição naquele momento era certa

Lá estavas tu com a perna toda aberta
O teu amado com falta de ar
Tudo pelo teu atrevido sussurrar

Eu fui burro!

Fui burro.
Fui burro.
Eu fui burro.

Por te amar!





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