sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Sonetos de amor


Eu te vi chegar
Então estendi o corpo
Tive o desejo de ser teu passatempo
Mas medo que ele se fosse com o tempo
Eu te vi chegar
Assim bem de mansinho
A suplicar um pouco de carinho
Mas eu não sabia como te tratar
Sei pouco sobre essa coisa do amor
Sei que ele anda envolta de nós
Acordamos e do mesmo jeito despertamos
Sempre com ele no nosso pensamento
Mas é só isso!
Não confundas os gestos
Não confundas as atitudes
Se eu me preocupo contigo
Não é amor
Mas sim dedicação!
Não quero que te falte nada
Não é medo que me mandes á cara
Só não quero que saias magoada 
De uma história que nunca existiu
Muito menos se cumpriu!
Não me perguntes se eu quero que a virtualidade passe á realidade
Eu estou muito bem assim longe de ti
E ao mesmo tempo mal por não poder dizer aquilo que sinto
Mas que do mesmo modo, não sei se é real
Acorda-me..
Belisca-me...
Faz-me um sinal!
Que eu prometo
Desde já, retribuir
Meu falar é um soneto
É o que eu posso concluir

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