segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Toda a santa matina



Toda a santa matina
Há sempre uma mulher
Que não atina
Diz ser uma qualquer...

A mulher é sagrada
O homem um simples ingrato
Que em nada lhe agrada
O seu triste retrato

Toda a santa matina
Há um ser
Que não atina
Em que a unica coisa que faz é beber

Beber até cair
Beber até não poder
Beber até sair seu mau génio
O patético que só pensa em foder

Toda a santa treva
Há uma mulher que se revela
Que com ar abatido vê a novela
E no fim ainda leva

Toda a santa existência
Há um súbdito
Que tenta fugir á violência
Mas sem êxito


Refém de uma imagem
Que não pode ser apagada
Tal como forte uma mensagem
Que deve ser divulgada




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