terça-feira, 12 de abril de 2016
Quem semeia ventos colhe tempestades
Cereal
Meu bem
Meu mal
Meu cobertor
Meu amigo
Meu abrigo
Flor
Minha beija flor
Meu calor
Quadrado minha figura geométrica
Poesia cheia de métrica
Vinho
Minha perdição
Meu quebra coração
Lisboa em fotografia
Minha geografia emocional
Me confunde e atrofia
Meu peluche
Minha recordação
Meu tudo
Por te-lo ao meu lado sou sortudo
Minha canção
Minha balada sensação
Minha vida
No restaurante servida
Assim de bandeja
Uma taça com morango e cereja
O senhor rezando por mim na igreja
Bem aparecido seja
Morte
O fim da linha
Mas é a sua, não a minha!
Grande força de viver
Grandes momentos a reviver
Momento bom
Momento mau
Tipo bicho lacrau
Sem bom fundo, bom coração
Lhe desejo ainda assim toda a bênção
Amor pelo próximo é essa a intenção
A inveja
O oportunismo
A luxuria
A cobiça alheia
Tudo o que o bicho semeia
Foi tudo aquilo que colheu
Deus assim para o bicho escolheu
Lhe deu uma vida sem regalia
Sem luxos
Sem boa vida
O bicho semeou ventos e colheu tempestades
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