sábado, 9 de abril de 2016

Brisa assassina



Tenho a mão gelada
Acho que cheguei ao polo norte
Um gelo, uma brisa forte
Me faz ficar tonto e desnorteado
Sem ideia, sem força na veia
Sinto a mão a tremer
Fico sem força para escrever e comer
Um gelo tão forte
Que entra pelo meu coração a dentro
Me impede de escrever
O coração a congelar
Fico sem falar
Ataca todo meu íntimo
Meu cérebro ínfimo
Cheio de pedras de gelo
Onde a brisa forte ataca sem piedade o meu cerebelo
Uma realidade que se torna em um pesadelo
Meu cérebro chegou ao polo norte
Gelo me impede de escrever
E ao invés me condena morte

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