domingo, 24 de abril de 2016

Foi de vez...



Em todos os recantos
Em outros tantos
Eu te procuro
Eu corro por ti
Já sem esperanças
Eu corro
Se for preciso até morro
Essa tua ausência dá cabo de mim
Eu te procuro em todas ruas
Te procuro em todas as avenidas
Mas mesmo assim tu não dás sinais de vida
Será que já se realizou o dia da tua partida?
Será que vou ser o ultimo a saber?
Sou sempre o ultimo ás triste noticias receber
Eu te procuro em tantos recantos
Até nos que possuem fracos encantos
Mas não te consigo encontrar
Minha linda
Ondes estás, que estarás tu a aprontar
Porque de mim foges?
Diz-me porque por mais voltas que eu dê volto sempre á mesma esquina
Porque? porque provocas em mim esta desenfrenada adrenalina
Juro que não entendo
Porque nunca te encontro?
Porque brincas ao gato e ao rato?
Porque foges ao invés de cumprires o teu trato?
Não cumpriste, fugiste da minha algibeira
Me fizeste com a vida perder todas as estribeiras
Não aguentei bati com a cabeça na parede vezes sem conta
Perguntava se isto era algum sonho mau
Esperava resposta
Eis a risposta
Esse ave se encontra á solta
Ela se fartou e deu uma cabriola
Fugiu assim da tua gaiola
E já não volta
Foi de vez...



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