Recordar é viver
Nasci com um hemangioma
A minha cara não se conseguia ver
A minha mãe tapava-a com roupa
Quem vive de passado é museu
Mas foi ele que me tornou na pessoa que sou hoje
Aquele jovem do passado junto com suas memórias morreu
Mas não quer voltar aquele tempo nem de longe, nem de perto
Para a frente é que é caminho
É para lá que eu vou
Na estrada da vida eu caminho sozinho
A história do homem que nunca amou
Não sei o que o futuro me reserva
Mas sei que não vou por aí
O removo como uma erva daninha
E daí? Enquanto ele não vem, fico por aqui

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