No fim da rua Existe um tipo meio perdido Que num triste gemido Se põe a mirar a lua Enquanto isso a sua vida continua Incrível como ninguém consegue ver Que esse tipo tem uma doçura e um desprazer enorme em viver Existe um tipo nesse planeta Que se distingue dos outros seres Na mão tem a folha e a caneta Só ele consegue cumprir com êxito todos os deveres Enquanto os demais comunicam com as paredes Eu comunico com o mar Lanço as redes Ponho-me a rimar Por anos e meses Não preciso de pedir desejos Quando encontro-me de cabeça erguida Sempre fui da opinião que só sofrem despejos Aqueles marmanjos que têm muito que se lhe diga Ainda por cima eu vejo-os Mas eles não me vêem a mim Porque eu sei fazer as coisas bem-feitas Existem muitas suspeitas É o que acontece por não saberem de onde eu vim No fim da rua Não se passa rigorosamente nada Ninguém actua A não ser uma certa alma iluminada A caminho de uma vida nova Que para si não é assim tão nova
Para os que me desejam mal Eu desejo toda felicidade do mundo Nesse aspecto sou fora do normal Uma espécie de vagabundo! Para os que me desejam mal Eu desejo toda felicidade do mundo Imenso desejo carnal Que nunca lhes faça ir ao fundo Para os que me desejam mal Eu desejo toda felicidade do mundo Muita saúde física e mental Respectivamente, rosto venusto e ser culto Para os que me desejam mal Eu desejo toda felicidade do mundo Não estou à espera que respondam de igual para igual Isso sim seria um verdadeiro insulto
Se não sabias, ficas agora a saber Que eu odeio Odeio essa tua nova forma de ser Digo-o sem quaisquer rodeios Se não sabias, ficas agora a saber Que eu odeio Odeio ver-te fazer Ver-te fazeres-me o dedo do meio Se não sabias, ficas agora a saber Que eu odeio Odeio ver como o exercitas, com muito prazer Olha que eu nunca toquei nos teus seios Se não sabias, ficas agora a saber Que eu odeio Odeio que me mandes ir comer Quando sabes perfeitamente que já estou cheio
Digamos que no agora presente, sou um rapaz muito à frente Quando se trata de mandar para trás das costas, o antigamente Aí nada nem ninguém me vence! Contudo o futuro só a Deus pertence Digamos que no agora presente, sou um rapaz muito à frente Quando se trata de mandar para trás das costas, o antigamente Quem vive desse ente é museu Eu sou um rapaz que sente
Digamos que no agora presente, sou um rapaz muito à frente Quando se trata de mandar para trás das costas, o antigamente Juro que não sei o que é que me deu Para sair do coliseu assim tão de repente Digamos que no agora presente, sou um rapaz muito à frente Quando se trata de mandar para trás das costas, o antigamente A quem nunca nessa vida, um erro cometeu Só me resta dizer que deve andar gravemente doente
É aborrecido Viver na pele de bandido Um tipo tem que andar sempre escondido Para não ter de ser detido É aborrecido Viver na pele de bandido Mesmo que eu esteja a roubar para comer A polícia judiciária vai olhar para o seu próprio umbigo É aborrecido Viver na pele de bandido Engraçado que eu não tenho nada a temer Então vou-me entregar de queixo erguido É aborrecido Viver na pele de bandido Principalmente quando é preciso ver para crer Que na verdade eu sou um pobre mendigo
Vamos aprimorar O nosso namorar Sem a gente desmoronar Até vais corar Vamos aprimorar O nosso namorar Cada macaco no seu galho Assim ninguém tem de se estar a chatear Vamos aprimorar O nosso namorar Dá trabalho Mas de repente para isso, a gente está-se a borrifar Vamos aprimorar O nosso namorar Que sem irmos por um atalho Nos fez triunfar
Uau Eu sou mau Como o lacrau A dar com pau Uau Eu sou mau Quando elas passam, digo logo para mim Eh carapau! Eh carapau! Uau Eu sou mau Assim que vejo que não se encontram afim Aproveito o seu frenesim para lhes gamar o cacau Uau Eu sou mau Mesmo no fim Viro-me a rir e digo-lhes tchau
Diz-me, por favor diz-me quem é que consegue ser feliz sem amor? Tudo aquilo que ao longo dos anos construí foi com o meu próprio suor, nunca te pedi nenhum favor Até porque eu sempre tive a sorte de ser senhor do seu nariz Mas todos nós precisamos do outro nos momentos de dor Logo eu que jamais pensei vir a precisar do teu amor Mas a verdade é que preciso seja onde for Se eu disser o contrário vou estar a ser um péssimo actor Pois nota-se perfeitamente no meu olhar que sem ti do meu lado é meio caminho andado para falhar Portanto faz o meu coração trabalhar De 0 a 100, 100%! De 0 a 100, 100%! Se o deixares cair no chão ele não terá qualquer rastro de remendo De 0 a 100, 100%! De 0 a 100, 100%! Nunca me vi, não vejo nem nunca me verei um anjo protector Para isso era preciso eu ser um exemplo O que não acontece na hora H, a hora em que dou por mim a ver 100 formas de morrer no televisor Isto tudo debaixo do meu tecto! Logo eu que jamais pensei vir a precisar do teu amor Mas a verdade é que preciso seja onde for Se eu disser o contrário vou estar a ser um péssimo actor Pois nota-se perfeitamente no meu olhar que sem ti do meu lado é meio caminho andado para falhar Portanto faz o meu coração trabalhar De 0 a 100, 100%! De 0 a 100, 100%! Se o deixares cair no chão ele não terá qualquer rastro de remendo De 0 a 100, 100%! De 0 a 100, 100%!
É com todos os erros que cometo que eu aprendo
Mas eles podiam ser evitados, pelo menos é isso que eu penso
Não é mentira, todos sabem que eu bem tento
Virar a página a todo momento
Mas acontece que tenho-te um carinho imenso
Esse mesmo que é o meu maior pesadelo
Sem eu querer, faz-me atingir o extremo
De me veres como um fraco, eu não te condeno
Nem a ti e muito menos às paredes me confesso
Guardo todos os meus dissabores no meu fiel caderno
Cada vez que o faço até reconheço um aperto
Um homem de verdade não cruza os braços nem de longe nem de perto
É por essa razão que tenho de fazer o que é certo
De preferência bem cedo pois o tempo não espera principalmente se se aperceber do meu medo
Sim, chegar ao pé do teu coração e dizer que para mim não há meio-termo
Se é para ajudares o meu coração que seja agora pois ele está bastante enfermo
Portanto faz o meu coração trabalhar De 0 a 100, 100%! De 0 a 100, 100%! Se o deixares cair no chão ele não terá qualquer rastro de remendo De 0 a 100, 100%! De 0 a 100, 100%!
Faz o que eu digo Não faças o que eu faço Disse para seres um bom amigo Logo eu que nunca soube o que era dar um abraço Faz o que eu digo Não faças o que eu faço Disse para te afastares de todo e algum perigo Mas nas discotecas sou eu quem a pontapé é escorraçado Faz o que eu digo Não faças o que eu faço Disse para, ao cupido lhe fazeres uma serenata ao ouvido Enquanto eu, no regaço Faz o que eu digo Não faças o que eu faço Disse para jamais aceitares o teu maldito destino O que desconheces é que eu já cavei o meu próprio buraco
Quando vejo caras sérias Eu pergunto se há algum problema Talvez lhes deva fazer uma série de vénias Ou em último caso, lhes ter pena Quando vejo caras sérias Eu delineio um estratagema Fazer-lhes ficar sem réplicas Ao perguntar quantas delas são lisboetas de gema Quando vejo caras sérias Eu só penso que elas devem ter gangrena Doença provocada pela infiltração de centenas de bactérias Há quem diga que a herdaram de nascença Quando vejo caras sérias Eu baixo a cabeça Não só porque estou de férias Mas porque quero terminar o ano de 2017 em beleza
O que eu senti por ti Respeito e admiração Acredites ou não foi mais do aquilo que sentiste tu por mim Sentiste-te no direito de maltratar o meu coração Não sei o que é que de tão mal eu te fiz Para me colocares nesta situação Tenho a certeza que era muito mais feliz Quando ainda não tinha a perfeita noção Dizem que o melhor está por vir Mas eu discordo dessa opinião Porque se não foi na primavera que me viram a sorrir Com certeza que também não será no verão A mostarda chegou-me ao nariz As pessoas que me seguiam como padrão Tiveram de ir beber imensa água ao mais próximo chafariz Para não morrerem de desidratação Eu estou a assumir Que tinha a obrigação De as prevenir O problema é que faltava ligação Porque aqui e ali Estás em qualquer posição Contigo eu aprendi A abraçar a escuridão
A mostarda chegou-me ao nariz As pessoas que me seguiam como padrão Tiveram de ir beber imensa água ao mais próximo chafariz Para não morrerem de desidratação Eu estou a assumir Que tinha a obrigação De as prevenir O problema é que faltava ligação
Foi a custo que eu resisti
O futuro está nas minhas mãos
Tanto que por ti eu sofri
Não me canso de repetir que sofrer é uma opção
A mostarda chegou-me ao nariz As pessoas que me seguiam como padrão Tiveram de ir beber imensa água ao mais próximo chafariz Para não morrerem de desidratação
Eu estou a assumir Que tinha a obrigação De as prevenir O problema é que faltava ligação
Quando me faltam as forças Eu vou buscá-las ao caralho mais velho Ficar parado a contar os minutos e as horas? Isso só destrói o meu ego! Pego nas minhas roupas Saio do meu tecto Dou um fora nas mentes ocas Que julgam que tem todo e algum alfabeto Faço arriscadas manobras Para assim fugir ao aperto O medo é tão mau como as cobras Que não me reconhece o talento Estou farto de viver na sua sombra Quero ser a voz e não um eco Acabei por vencer por me levantar da cama antes de tempo Principalmente por puxar pelo meu dialecto
Disseste que era mentira Quando me virei para ti e te disse que quando te vi foi amor à primeira vista Agora sente a minha ira! Não há quem lhe resista
Disseste que era mentira Quando me virei para ti e te disse que quando te vi foi amor à primeira vista Não te esqueças que o jogo do amor vira Há quem na tua falta me dispa a alma com só duas cantigas
Disseste que era mentira Quando me virei para ti e te disse que quando te vi foi amor à primeira vista Mas fica sabendo que a minha verdade ninguém ma tira Amanhã, surgir ao pé de outra diva numa capa de revista Disseste que era mentira Quando me virei para ti e te disse que quando te vi foi amor à primeira vista Deixa-me que te diga que uma fotografia é só uma fotografia Não devia ser assim mas é por ti que a minha vida suspira
Mas o que é que te deu? Deste-lhe carinho e dedicação Como é que ele se atreveu? Atirou o maço de tabaco que lhe compraste para o meio do chão O que mais me revolta é que ele me prometeu Amar-te na saúde e na indisposição Mas tal não aconteceu Eu podia muito bem ter-me intrometido na vossa relação Que raio de homem é que eu sou? O homem que espera o tempo que for preciso para ter a tua aprovação Para minha grande sorte hoje choveu
A solidão bateu Forte no coração De quem toda uma vida sofreu Nas mãos De quem nunca conheceu O significado da palavra união Pois a sua infância foi marcada pelo adeus O futuro está nas nossas mãos Quem vive de passado é museu Se te serve de consolação Não fui eu Quem te partiu o coração Sim, foi quem te perdeu Se te serve de consolação Não fui eu Quem te partiu o coração Sim, foi quem te perdeu
Mas o que é que te deu para lhe dares carinho e dedicação? Como é que ele se atreveu? Atirou o maço de tabaco que lhe compraste para o meio do chão O que mais me revolta é que ele me prometeu Que te doava quando visse que já não havia ponta de salvação Se te serve de consolação Acompanhei-te desde o início até ao fim do liceu Sempre na escuridão Mas houve alguém que se esqueceu Que tinhas um ganha-pão A terra tremeu Apareceu um bicho papão Que à força te comeu Resumindo e concluindo, que te partiu o coração Eu podia muito bem, ter-me intrometido na vossa relação Que raio de homem é que eu sou? O homem que espera o tempo que for preciso para ter a tua aprovação e que conseguiu assim que choveu Se te serve de consolação Não fui eu Quem te partiu o coração Sim, foi quem te perdeu Se te serve de consolação Não fui eu Quem te partiu o coração Sim, foi quem te perdeu
Eu entendo bem a tua situação
Amor meu
Ninguém gosta de ser alvo de traição
Por isso dou-te o meu coração, é todo teu
Eu entendo bem a tua situação
Amor meu
Ninguém gosta de ser alvo de traição
Por isso dou-te o meu coração, é todo teu
Se te serve de consolação Não fui eu Quem te partiu o coração Sim, foi quem te perdeu Se te serve de consolação Não fui eu Quem te partiu o coração Sim, foi quem te perdeu
Quero ver viradas as 4 cadeiras Se não virarem, eu vou perder por completo as estribeiras Quero ver viradas as 4 cadeiras Se não virarem, eu vou perder por completo as estribeiras Quero ver viradas as 4 cadeiras Se não virarem, eu vou perder por completo as estribeiras
Quero ver viradas as 4 cadeiras Se não virarem, eu vou perder por completo as estribeiras Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
João Braga
Perturba
A tuga
De cada vez que esta julga comprar briga
Abram alas para a praga
Queriam fuga?
Lembrassem-se de trazer um colete à prova de balas
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Meus bradas
O João Braga
Não é rigorosamente nada
Se não levar a taça para sua casa
Eu só quero chegar ao mundo da ribalta
Mas há algo de muito importante que me falta
Quando falo em si a minha alma até salta
Chama-se nada mais, nada menos, que calma
Eu só quero chegar ao mundo da ribalta
Mas há algo de muito importante que me falta
Quando falo em si a minha alma até salta
Chama-se nada mais, nada menos, que calma
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Sempre que se viram as 4 cadeiras
Eu fico cheio de peneiras
Quem má cama faz, nela se deita
Porque eu dou muita bandeira
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Eu sou a grande revelação de 2017
Qual Almeida Garrett, qual carapuça
Quero ver viradas as 4 cadeiras Se não virarem, eu vou perder por completo as estribeiras Quero ver viradas as 4 cadeiras Se não virarem, eu vou perder por completo as estribeiras Quero ver viradas as 4 cadeiras Se não virarem, eu vou perder por completo as estribeiras
Quero ver viradas as 4 cadeiras Se não virarem, eu vou perder por completo as estribeiras
O bater do meu coração, é ele a razão de toda tua frustração Dizes que não, mas sei que se dependesse de ti eu já estava há muito tempo no caixão Foi desde cedo, que deixas-te bem clara qual era a tua missão no planeta terra, fazeres-me cair no teu jogo de sedução Minha cara amiga deixa-me desde já que te diga que foi desempenhada na perfeição Tão bem que o destino atacou-te à traição, ao ponto de te veres encurralada na tua própria organização Nem penses que te vou ter compaixão, depois de teres entrado no meu coração sem a sua permissão Agora escuta-me com muita atenção Eu conheço bem essa sensação Para perceber que mais tarde ou mais cedo ela acabará por dar cabo da nossa reputação Se queres evitar a todo custo algo assim recomendo-te a seguires a tua própria direcção Ou então, manda já tudo pelos ares com uma só explosão Comigo trago apenas e somente uma pequena recordação A mesma que me acompanha todos os minutos e segundos sem excepção É de cortar a respiração, mesmo sabendo que a seguir vou acabar por ser alvo de reanimação Quase que aposto que se trata de alguma admiração Adeus simulação, na hora H só deu para me desequilibrar do edifício e cair no chão Agora escuta-me com muita atenção Eu conheço bem essa sensação Para perceber que mais tarde ou mais cedo ela acabará por dar cabo da nossa reputação Se queres evitar a todo custo algo assim recomendo-te a seguires a tua própria direcção Ou então, manda já tudo pelos ares com uma só explosão
Finalmente existe algo em que nos encontremos em conciliação
O mundo é pequeno demais para nós os dois, mesmo cada um tendo a sua respectiva divisão
A realidade é que vamos estar sempre a entrar em colisão
No momento em que um de nós dois quebrar a quietação
Agora escuta-me com muita atenção Eu conheço bem essa sensação Para perceber que mais tarde ou mais cedo ela acabará por dar cabo da nossa reputação Se queres evitar a todo custo algo assim recomendo-te a seguires a tua própria direcção Ou então, manda já tudo pelos ares com uma só explosão
Cimo De pequenino é que se torce o pepino Só tenho pena que esse provérbio não faça o meu tipo No que depender de mim será assim até ao meu último suspiro Tenho pena que esse provérbio não faça o meu tipo Eu a matar o mundo inteiro a sangue frio De pequenino é que se torce o pepino Hoje um menino passou por mim bem de mansinho Estava a ir directo ao seu cantinho Acompanhado de um embriagante vinho Para assistir ao sozinho em casa Eu disse-lhe: Independentemente do que anteriormente te tenha acontecido Para a frente é que é o caminho Todos sabemos que ficar a pensar na morte da bezerra é algo que só nos atrasa Eu sei bem que queres ser inventivo Foi desde cedo que eu percebi que ele era certinho Nasceu com o rabinho virado para a lua A verdade mais nua e crua! Enquanto não tiver coragem de falhar para com Jesus Cristo Nunca terá a oportunidade de pisar o risco De pequenino é que se torce o pepino Só tenho pena que esse provérbio não faça o meu tipo No que depender de mim será assim até ao meu último suspiro Tenho pena que esse provérbio não faça o meu tipo Pena que esse provérbio não faça o meu tipo De pequenino é que se torce o pepino Medito Mas como é que eu dei o dito por não dito? Tenho aqui só para vocês o selo maldito Em qualquer rua Vocês suplicam para eu parar É nesse momento que eu me ponho a disparar Pum, Pum, Pum, três tiros para o ar Um quarto tiro na vossa nuca Está na hora de tirar os nabos da púcara Meus senhores, a isto se pode chamar de morte sem dor Vocês eram portadores de uma úlcera nervosa Só vos livrei dessa fantasia que tinham da vida ser cor-de-rosa A mim podem agradecer se hoje tem a cuja obscura Com isto dizer que água mole em pedra dura tanto bate até que fura De pequenino é que se torce o pepino Só tenho pena que esse provérbio não faça o meu tipo No que depender de mim será assim até ao meu último suspiro Tenho pena que esse provérbio não faça o meu tipo Pena que esse provérbio não faça o meu tipo De pequenino é que se torce o pepino De pequenino, de pequenino Isso sou eu que decido, Isso sou eu que decido De pequenino, de pequenino Isso sou eu que decido, Isso sou eu que decido De pequenino, de pequenino Isso sou eu que decido, Isso sou eu que decido De pequenino, de pequenino Isso sou eu que decido, Isso sou eu que decido Cimo, cimo Para todo infinito Para todo infinito Isso sou eu que decido, isso sou eu que decido De pequenino é que se torce o pepino Só tenho pena que esse provérbio não faça o meu tipo No que depender de mim será assim até ao meu último suspiro Tenho pena que esse provérbio não faça o meu tipo Pena que esse provérbio não faça o meu tipo De pequenino é que se torce o pepino É nisso que eu acredito Para todo infinito Para todo infinito Para todo infinito Repito, repito, repito, isso sou eu que decido Para todo infinito De pequenino é que se torce o pepino
Sou um vingador de corpo e alma Sem amor quem é que consegue viver a vida com calma? Senhor doutor, já não dá mais para manter a farsa É uma dor que nunca passa Que com unhas e dentes, a gente abraça Por causa do efeito da cachaça Um perdedor que já não vai levar a mais importante taça Mas melhor que isso, a vossa raça Sou um vingador de corpo e alma Sem amor quem é que consegue viver a vida com calma? Senhor doutor, já não dá mais para manter a farsa É uma dor que nunca passa Que com unhas e dentes, a gente abraça Por causa do efeito da cachaça Um perdedor que já não vai levar a mais importante taça Mas melhor que isso, a vossa raça
Sou um vingador que quer abraçar a dor e levar para casa essa taça
Um corredor que se faz à estrada
Que mesmo sendo amador usa a mesma como arma de batalha
Até pôr um ponto final nessa grande muralha
Que mesmo sendo amador usa a mesma como arma de batalha
Até pôr um ponto final nessa grande muralha
Que mesmo sendo amador usa a mesma como arma de batalha
Até pôr um ponto final nessa grande muralha
Que mesmo
Sou um vingador de corpo e alma Sem amor quem é que consegue viver a vida com calma? Senhor doutor, já não dá mais para manter a farsa É uma dor que nunca passa Que com unhas e dentes, a gente abraça Por causa do efeito da cachaça Um perdedor que já não vai levar a mais importante taça Mas melhor que isso, a vossa raça Eu tenho que ser um vingador que abrace a dor e leve para casa essa taça Eu tenho que ser um corredor que se faça à estrada
Eu tenho que ser um vingador que abrace a dor e leve para casa essa taça Eu tenho que ser um corredor que se faça à estrada
O telefone toca Mas eu não atendo Porque isso é algo que me sufoca Um cenário horrendo O telefone toca Eu sou tão lento Que quando chega aquela hora Ele já se encontra no silêncio O telefone toca Parece bruxedo Logo agora que eu me preparava para dar uma foda Parece que falei antes de tempo O telefone toca Só quero sossego Por isso é que vou atirá-lo pela janela fora Mesmo sabendo que é para uma entrevista de emprego
Olha para mim Sente raiva Ai a gaita Olha para mim Por acaso sabes de onde é que eu vim? Não sabes e sabes porquê? Porque eu sou um V V de vitória Tu és o D de derrota Agora almoça e arrota Já chega de paródia Vamos ao que realmente importa És mais burro que uma porta Queres fugir da bófia? Queres esbanjar bazófia? Então começa a olhar à tua volta Aprende comigo que eu não duro sempre Bandido seja bom ou mau nunca estará sozinho Haverá sempre um cúmplice que te apoiará tanto na tua burrice como na tua casmurrice Que se rirá na tua cara como se ela estivesse toda pintada Que se revoltará contra o diz que disse São tudo aldrabices que até dão pena Como o caso do meo arena Que hoje é o altice arena Sou eu quem dita as regras Se não te sentes bem nem sei porque raio entras Já me tinham dito que gostavas de sofrer Só eu é que não queria crer Mas agora as peças do puzzle começam a fazer sentido Estou-te a ver muito perdido miúdo Estou a ver a tua vida por um canudo Eu só te digo Vai com tudo Não esperes pelo próximo período Sim, estava a falar do Entrudo e da Páscoa Não fiques parado como uma estátua Desde o amanhecer ao entardecer Dá vida ao teu ser O mesmo que dizer Olha para mim Esquece, não olhes mais para mim Porque a meu ver já sabes bem o que fazer Podes não ser capaz de ver Mas sei que o consegues reconhecer
És o meu ponto fraco Diante de ti fico um caco Triste retrato Se calhar sou mesmo um rato Um homem passa das palavras aos actos Mas eu estou mudado Contigo ao meu lado Só me consigo recordar do passado Das noites em que eu era um pau mandado O que será que fiz de tão errado? Para mim é muito claro Devo pagar caro! Se na verdade sou incapaz de pegar num cigarro Meter-me dentro de um carro Pôr-me a caminho de faro Estou cansado! Mereço ser amado Bem como, respeitado Na saúde e na doença Por isso por uma vez na vida deixei um bilhete de despedida em cima da mesa
Minha querida Que dizes de quando a vida nos prega uma partida? Em qualquer avenida Eu caminho de cabeça perdida Tudo por uma maldita mentira Algo ruim acontece Por mais que nos afastemos a vida vai arranjar uma maneira de nos juntar Um notar breve Porque sempre que tudo está bem algo ruim acontece? Estávamos a passear felizes e contentes pelas maldivas Quando fomos abordados por um bando de mitras, munidos de uma forquilha Tu só conseguias fazer figas Tudo por uma maldita mentira Algo ruim acontece
Por mais que nos afastemos a vida vai arranjar uma maneira de nos juntar Um notar breve Porque sempre que tudo está bem algo ruim acontece? Sei que sabes que o primeiro amor nunca se esquece Não dá para negares Que só de me veres chegar o teu coração estremece Não é de admirar Este homem é o único que tão bem te conhece Por mais que nos afastemos a vida vai arranjar uma maneira de nos juntar Um notar breve Porque sempre que tudo está bem algo ruim acontece?
Nem eu nem tu É o tempo Que cura tudo Nem eu nem tu Os culpados deste sentimento Não escolhemos de quem gostar Não escolhemos se devemos Odiar Amar É o que já tem de ser Quanto a isso nada a fazer Nem eu nem tu É o tempo Parece tão lento Mas o certo é que passa a correr Quando damos por isso Lá estamos nós a sofrer Lá estamos nós a querer Um bocadinho mais Só um bocadinho mais Então nem tu nem eu Se tu me dizes Vai para o olho do cú Eu digo-te És demais É o tempo O mesmo que se vai encarregar de sarar as nossas feridas O mesmo que vai voltar a unir as nossas vidas Divididas por nossos pecados mortais
A meu ver Eu posso ser Aquilo que eu quiser Enquanto aqui estiver A meu ver Eu posso ser Doa a quem doer Um osso duro de roer A meu ver Eu posso ser Desde o amanhecer ao entardecer Uma máquina a escrever A meu ver Eu posso ser O último a morrer O primeiro a sobreviver
Sonha grande Mas começa pequeno Apalpa bem o terreno Para não haver suspense Sonha grande Desde muito cedo Mostra essa tua veia de viajante Sem nunca deixares que te apontem o dedo Sonha grande Mesmo que digam que não está ao teu alcance Sonha grande Um impetuoso romance Sonha grande O que não passa por quereres ser dono de um gangue Deixa que o sonho te comande Ele é sangue do teu sangue