quinta-feira, 7 de abril de 2022

Sem amor (o poeta morto)

 

Eu penso, sem querer pensar,
em ti, no teu sorriso,
pergunto-me onde estarás,
e porque acabei sozinho
As noites tornam-se mais longas,
o tempo demora a passar,
Perco as forças,
aponto o dedo a mim mesmo por fracassar
Então se dá um disparo,
caio para o lado,
Morro de amor por ela
Este ferro velho,
nunca esteve tão certo,
como um poeta calado



Nenhum comentário:

Postar um comentário