Somos malfeitores
Mas não uns quais queres
Ao revês dos nossos opositores
Que sem pudores começam por atacar com facas e talheres
Somos malfeitores
Mas não uns quais queres
Nós começamos por morrer de amores
Por todos os inocentes homens e mulheres
Somos malfeitores
Mas não uns quais queres
De seguida enfiamo-los dentro de contentores
Esperando assim que se ouçam as nossas preces
Somos malfeitores
Mas não uns quais queres
Felizmente se ouvem pois acabam-se todas suas dores
Naquele rincão que a gente tão bem conhece

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