Cai nos braços de quem te criou
Cai nos braços de quem te criou
Cai nos braços de quem te criou
Cai nos braços da tua mãe que a ter-te tanto lhe custou
Aos poucos e poucos se está a criar um laço de amor
Mãe com filho, um crisântemo em flor
E nem o que deus uniu
O homem pode separar
Pois vocês são um rio
Que corre para o mesmo mar
Lembra-te de dar ouvidos
Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras também tem os seus telhados de vidro
Lembra-te de dar ouvidos
Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras, também tem os seus telhados de vidro
Tantos meses, que, no ventre, minha mae me carregou
Até que a hora de dar à luz chegou
Posso dizer que um mar de rosas não foi
Um de nós dois se cortou
Pude escutar o seu choro
O choro de uma mãe sentindo-se impotente
Se isto não é desgosto
Quem será que ele é?
Mas no fundo posso sentir
Que o tempo passou
E não me deixa mentir
Que é graças a ele que eu sou o que hoje sou
O tempo mostrou que eu sou assim
Nem tanto ao mar nem tanto a terra
Sou apenas a melhor versão de mim
Aquela que a minha cicatriz deixou aberta
Ouvi uma canção
Uma canção de embalar
Que me chegou ao coração
Coração que ninguém pode calar
Lembra-te de dar ouvidos
Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras também tem os seus telhados de vidro
Lembra-te de dar ouvidos
Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras, também tem os seus telhados de vidro

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