sábado, 12 de novembro de 2022

Nos braços de um filho

 

Cai nos braços de quem te criou
Cai nos braços de quem te criou

Cai nos braços de quem te criou
Cai nos braços da tua mãe que a ter-te tanto lhe custou
Aos poucos e poucos se está a criar um laço de amor
Mãe com filho, um crisântemo em flor

E nem o que deus uniu
O homem pode separar
Pois vocês são um rio
Que corre para o mesmo mar

Lembra-te de dar ouvidos
Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras também tem os seus telhados de vidro
Lembra-te de dar ouvidos
Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras, também tem os seus telhados de vidro

Tantos meses, que, no ventre, minha mae me carregou
Até que a hora de dar à luz chegou
Posso dizer que um mar de rosas não foi
Um de nós dois se cortou

Pude escutar o seu choro
O choro de uma mãe sentindo-se impotente
Se isto não é desgosto
Quem será que ele é?

Mas no fundo posso sentir
Que o tempo passou
E não me deixa mentir
Que é graças a ele que eu sou o que hoje sou

O tempo mostrou que eu sou assim
Nem tanto ao mar nem tanto a terra
Sou apenas a melhor versão de mim
Aquela que a minha cicatriz deixou aberta

Ouvi uma canção
Uma canção de embalar
Que me chegou ao coração
Coração que ninguém pode calar

Lembra-te de dar ouvidos
Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras também tem os seus telhados de vidro
Lembra-te de dar ouvidos
Aos conselhos de uma mãe que tal como muitas outras, também tem os seus telhados de vidro







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