terça-feira, 31 de maio de 2022

Numa noite louca, tulipa roxa

 

Florescer ao entardecer
Flor roxa, em uma noite louca
Que queima na cama
Onde a chama está acesa
Desabrocha entre lençóis de flanela
Dona da minha beleza
Com um sopro de prazer se apaga a vela
Dá-se a discórdia, numa cama absurda e sórdida
Seu velar se revela
Parece uma historia
Acabada de sair de uma novela
Flor, ao anoitecer
Minha natureza, minha musa inspiradora
Por quem eu me apaixono sem querer
Ao me deixar consumir pelo seu leve aroma
Flor da minha plantação
És a minha razão de viver
Entre tantas flores, tu foste, és e serás
O meu eterno amor
Flor da minha plantação
És a minha razão de viver
Entre tantos feitios. formas e cores
Tu foste, és e serás para sempre eterna
Minha praia deserta



Nenhum comentário:

Postar um comentário