segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Aquilo que não és


Se me amas como dizes, me amar

Não soltes nunca a minha mão
Se o fizeres eu vou chorar
De tal forma que nem precisarei de um abanão
As tuas palavras são mais que suficientes para me derrubar
Não sei se depois disto tudo ainda terei forças para enfrentar o mundo
Não é pêra doce ouvir cruéis palavras ao ponto de não poder intervir 
Não é fácil fingir-me de durão quando na verdade eu sou frágil
Frente à tua fúria
Sou tal e qual um pobre inocente
Colhido pura e simplesmente pelos braços da penúria
Finges ser aquilo que não és
Dizes que o teu coração está tranquilo
Quando na realidade está um verdadeiro revés

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