sábado, 28 de novembro de 2015

Meu triste fim



Acordei no buraco negro 
Não havia luz, apenas ausência de claridade
Sair dali para mim já não era prioridade
Apenas ficar ali estendido como um mendigo
Naquele local onde só podia prevalecer o perigo
A força das trevas me tirava as forças
Me encurralava até ao pescoço
Sentia-me um autêntico pêssego sem caroço
Não tinha qualquer ponta por onde me agarrar
Estas malditas entranhas queriam-me tramar
Ai Deus meu! Já não havia como me libertar
O cerco cada vez mais a apertar
Seria meu triste destino
Falecer ao som melancólico deste violino
Seria algo leve e pouco sofredor
Me tire daqui e me leve ao senhor

Nenhum comentário:

Postar um comentário