terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Eu sinto muito


O que eu sinto não é nenhuma brincadeira
O que eu sinto, não o sei explicar de outra maneira
É uma dor que não me larga, não me mata e ao mesmo tempo me mata do coração
Uma dor que de dia passa mas de noite volta à carga

Quem me dera poder voltar atrás no tempo
Porquê? Porque algo dentro de mim me diz que devo pedir desculpas enquanto paro e penso
Mas a quem e que culpa tenho eu, por me apaixonar pela pessoa errada?
Do fundo do coração, a ninguém e julgo que nenhuma!

Se eu quisesse publicar um livro há muito que eu já o tinha feito
Ao invés desejo morrer e que junto comigo morram todas as minhas obras
Em um beco qualquer escondido ao qual eu designo de mundo perfeito
Mas o que é que um mundo perfeito? Um mundo mau como as cobras?

Um dia vou ser falado e espero que seja pelos melhores motivos
Espero também que quando esse dia chegar eu já cá não esteja
Perguntam uma vez mais o porquê, ora essa! Porque não sei o que é criar laços afectivos!
Beijo como quem beija nada mais nada menos que um espelho

Para todos vós eu sou o o João Miguel dos Santos Braga
Sim, aquele que debaixo do vosso olhar e silêncio tem alma de poeta
Eu discordo, sinto que sou aquele que tenta, tenta, tenta mas que nunca acerta
Aquele que se propõem a fazê-la e se contradiz quando se perde a meio dela, da caminhada






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